Seduzindo Uma Princesa Americana. Dawn Brower
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Название: Seduzindo Uma Princesa Americana

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

Серия:

isbn: 9788835400493

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СКАЧАТЬ aquele em particular foi um tapa bem na cara. Como ele se atrevia?

      — Então é uma sorte eu não ter quaisquer aspirações de me ligar a alguém próximo e querido a você. — Ela se aproximou um pouco dele e disse aos sussurros — Preferia enfiar um punhal no olho e torcer a lâmina a passar o resto dos meus dias ao seu lado.

      Desde o encontro na Penn Station, eles tinham estado nessa querela. Brianne o evitava tanto quanto possível. Ele era um homem tão horrível. Ele tinha ido à sua casa várias vezes para se encontrar com William. Tinha feito seu melhor para evitá-lo em todas as ocasiões. Teve até uma vez que ela o viu caminhando pelo Gramercy Park e ela se virou na direção contrária.

      — Fabuloso — respondeu ele, baixinho. — Então estamos em total acordo. — Ele se recostou no assento e olhou para o palco. — O que você sabe sobre a peça que estamos prestes a assistir?

      Nada. Porque ela não se importava com aquilo. Ela olhou ao redor do teatro. Havia uma razão para ela ter concordado em vir, e não tinha nada a ver com a apresentação. Ela inclinou a cabeça para o lado. Onde estavam todas as socialites e suas mães? Os cavalheiros à procura de esposa? Aquelas não eram as pessoas que ela costumava ver no teatro.

      — Que lugar é esse?

      — Está sob nova direção — respondeu Julian. — Conheço o dono, Henry Harris. Ele é membro do meu novo clube. William e eu dissemos a ele que viríamos na apresentação desta noite. Ele está animado, é o primeiro musical que eles fazem.

      — Musical? — Ela gemeu. — Tenho medo de saber o que isso quer dizer.

      Julian sorriu quase maniacamente ou talvez tenha sido com alegria. De qualquer forma, ela não gostou daquilo.

      — Tenho certeza de que será maravilhoso. Tem tudo: romance, intriga, drama familiar…

      — Deixe-me adivinhar — começou ela. — Tudo ambientado com música.

      — Disseram-me que poderia haver canto. E, senhorita Collins — disse ele, ameaçador. — Tem mais de cinco horas de duração. Espero que esteja preparada para ficar aqui por algum tempo.

      Ela não pôde impedir o gemido que escapou de sua boca. Brianne cobriu a boca com a mão, mas já era tarde demais. Por que ela estava sendo punida? Cinco horas presa com Julian Kendall como acompanhante. Alguém, em algum lugar, odiava-a.

      — Shh — disse ela. — As cortinas foram abertas.

      — Você não me engana — disse Julian, em um sussurro. Ele estava tão perto que ela podia sentir o fôlego dele na pele. — Eu vejo além da sua fachada. Não há muito substância na senhorita. Uma dama que quer mudar o mundo desfrutaria de outras coisas que não as frívolas reuniões sociais.

      Brianne rilhou os dentes. Não morderia aquela isca. Não mesmo. Maldição, ela não tinha nenhum autocontrole.

      — Então é uma coisa boa eu não ter a pretensão de mudar nada no mundo em que eu vivo. Estou perfeitamente satisfeita com a minha vida do jeito que está. Por que eu desejaria algo diferente? — Ela se virou para ele e ergueu uma sobrancelha. — Tenho tudo o que quero. Dinheiro e qualquer luxo que ele possa prover.

      — A senhorita não quer mesmo mudar nada, não é? — Ele quase ficou estupefato com aquela revelação. — E quanto à sua amiga?

      — Que amiga? — Ela não tinha ideia do que, ou de quem, ele estava falando.

      — Alice Paul — respondeu ele.

      Levou um minuto para ela ligar o nome à pessoa.

      — A mulher da estação de trem? Por que eu me importaria com ela? Mal conheço a dama.

      — Ela acredita nos direitos das mulheres, no movimento das sufragistas — disse ele. Ainda havia um quê de confusão na voz dele.

      — Oh, isso — Brianne fez um gesto de dispensa com a mão. — É a minha prima, Angeline, que se importa com essas coisas. No que diz respeito a mim, se algo não estiver funcionando mal, não vejo por que mudar ou consertar. Por que eu iria querer votar? É tão enfadonho…

      Julian sacudiu a cabeça e ficou calado. Ele voltou a atenção para a peça e a deixou em paz pelo resto da apresentação. Brianne provavelmente deveria estar preocupada com aquilo, mas estava aliviada demais para fazer qualquer questionamento.

      O calor em Nova Iorque não era nem de perto tão insuportável quanto o de um dia de verão na Carolina do Sul, mas isso não dizia muito. O ar parecia pesado em Lilimar. A cidade era muito úmida, e Brianne ansiava pelo frescor do outono. Ela olhava ao redor do parque enquanto caminhava. O verde exuberante do Gramercy Park era relaxante, mesmo no calor de um dia de verão. Brianne não tinha muita liberdade na cidade. O Gramercy Park era uma das poucas exceções. Pelo parque estar disponível apenas para aqueles que tinham propriedade por ali, William e o pai confiavam que ela estaria segura atrás da cerca que o rodeava. Por esta razão, Brianne se assegurou de que tiraria vantagem do acesso à área restrita sempre que possível.

      Hoje, ela usava um vestido azul claro e carregava um guarda-sol da mesma cor para bloquear o sol. Seria horrível caso sua pele escurecesse. Só aqueles que eram parte das classes trabalhadoras eram bronzeados.

      Não havia muitas pessoas no parque, e aquilo servia muito bem a Brianne. Não queria conversar e estava desfrutando da paz. Ela virou uma esquina e foi em direção a um banco que ficava embaixo de um enorme carvalho. A área sombreada era mais fresca, e ela poderia descansar um pouco.

      Quando chegou lá, ela se sentou e fechou a sombrinha, então inclinou a cabeça para trás e cerrou os olhos. Respirou fundo e expirou. Algo naquele parque acalmava a sua alma, e ela não questionou o que era. Talvez fosse hora de declarar derrota e dizer à mãe que queria voltar pra casa. Fazia um mês que William tinha ido embora, foi logo após o pai chegar. Brianne tinha quase cedido naquela ocasião, mas permaneceu firme. Se desistisse cedo demais, eles nunca lhe dariam qualquer liberdade.

      — Devo perguntar por que está sentada aqui sozinha? — A voz familiar e profunda de Julian interrompeu seus pensamentos. — Prefere que a deixe sozinha? — Não se falaram muito desde o musical ao qual foram juntos. Ela deveria ser boazinha. Talvez fosse, caso ele continuasse sendo agradável. Ele tinha sido um completo idiota quando conversaram no teatro. Não queria gostar dele… mesmo ele sendo um pouco encantador. Bem, quando ele não a estava chamando de frívola e julgando-a.

      — É meio tarde para isso, não? — Ela abriu os olhos e o encarou. — O senhor poderia ter passado direto. Diga-me, milorde, o que eu tenho que o faz sentir essa necessidade de me aterrorizar cada vez que nos encontramos?

      — Bem, princesa — ele começou a falar. — É bastante divertido.

      Ohhh. Ela o odiava. Brianne respirou fundo e tentou se controlar.

      — Não há nada aqui que vá diverti-lo. Sinta-se à vontade para continuar a sua caminhada pelo parque, sozinho.

      Ela fechou os olhos e pediu por paciência. Esse não era um dos seus pontos fortes, e ele a enlouquecia só por respirar perto dela. Brianne não podia se lembrar de uma única vez em que as conversas deles não começaram e terminaram em discussão. Tudo o que ela queria СКАЧАТЬ