Seduzindo Uma Princesa Americana. Dawn Brower
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Название: Seduzindo Uma Princesa Americana

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

Серия:

isbn: 9788835400493

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СКАЧАТЬ levava. Por que mudar? Além do mais, Alice Paul parecia um pouco desagradável, e Brianne não estava certa de que tinha gostado dela.

      — Toda mulher deve ter um papel ativo na própria vida, a senhorita não acha? — Ela sorriu de forma encorajadora. Várias pessoas passavam por elas, e elas deveriam ou sair dali ou encerrar a conversa. A Penn Station estava lotada e a conversa improvisada delas devia estar irritando algumas pessoas. — A senhorita não tem opiniões próprias e as exerce sempre que pode? Deve haver ocasiões em que deseja poder fazer o que quer, sem ter que pedir permissão. Pense nisso, e se quiser se juntar ao movimento, mande-me um recado. Estarei na cidade por alguns dias, depois estarei voltando para casa. — Brianne olhou em volta, esperando encontrar a família. Precisava muito de uma razão para colocar fim àquela conversa.

      — Manterei isso em mente. — Ela não queria se envolver com o movimento sufragista. Brianne gostava bastante da vida do jeito que estava. Por que mudaria alguma coisa? Algo chamou a sua atenção, e ela olhou além de Alice Paul. Ela suspirou de alívio. A mãe e o irmão estavam do outro lado do outro lado da estação. — Se me der licença, acabei de encontrar minha família bem ali, e eu deveria me juntar a eles. Foi bom conhecê-la.

      — Foi um prazer, mesmo a senhorita tendo quase me derrubado. Espero ouvir notícias suas. — Com aquelas palavras, Alice Paul deixou Brianne sozinha.

      Ela se virou para ir até a mãe e o irmão e bateu em um peito duro e masculino. Droga. Ela não era sortuda? Primeiro, Alice Paul, e agora esse cavalheiro desavisado…

      — Perdão — disse ela.

      — A senhorita conhece a mulher com quem estava conversando? — perguntou o homem. Ele tinha um forte sotaque inglês que a lembrou do avô Thor. Tinha um quê de autoridade também. O cabelo dele era tão escuro quanto o céu noturno, e os olhos da cor do céu durante uma tempestade, uma mistura de cinza e azul.

      — Eu não posso imaginar por que isso seria preocupação sua — respondeu ela. — Já que tenho certeza de que não conheço o senhor. — Brianne olhou feio para o homem e segurou o fôlego. Ele era deslumbrante. Se fosse honesta consigo mesma, teria que admitir que ele era o homem mais belo para o qual ela já teve o prazer de olhar. Se ele não estivesse sendo grosseiro, ela poderia até mesmo considerar flertar com ele.

      Os lábios dele fizeram um leve esgar.

      — Suponho que a senhorita esteja certa.

      — Não há nenhuma suposição. Nunca fomos apresentados.

      — Não estou discordando da senhorita — respondeu ele, com lisonja. — No entanto, eu conheço a sua família. Eu a vi, mesmo que nunca tenhamos sido apresentados.

      Aquilo a fez recuar.

      — Não acredito no senhor.

      Ele riu baixinho e se virou levemente para que ela pudesse ver o irmão e a mãe vindo na direção deles.

      — Aquela ali não é a sua família? — Ele ergueu uma sobrancelha. — Eu conheço William. Andrew e Alexander são meus amigos. Somos muito bons amigos. Frequentei Eton e Oxford com eles.

      É claro que sim… Quais eram as probabilidades?

      — Como o senhor me tem em desvantagem, por que não se apresenta?

      — Lorde Julian Kendall — disse ele e fez uma mesura. — Agora, quanto àquela mulher…

      — Ela não é preocupação do senhor — Brianne o interrompeu. Ela não precisava de quaisquer sermões. Especialmente quando não tinha intenção de se envolver com tipos como Alice Paul.

      — Mas a senhorita sabe quem ela é?

      — É claro que sei — respondeu ela. — Mas não preciso me explicar para o senhor. O senhor não é meu irmão, nem meu pai. Mal nos conhecemos. Agora, se me der licença, preciso me ajudar à minha família.

      Não permitiu que ele emitisse outra palavra. Brianne passou por ele e foi em direção à mãe e ao irmão. Eles finalmente a tinha visto, e William veio na direção dela. Brianne meneou a cabeça para ele e fez sinal para que ele ficasse onde estava. Seria mais fácil se ambos não estivessem em movimento. Não tinha nenhum desejo de voltar a se separar deles. Duas conversas indesejadas não tinham sido do seu agrado, e já tivera a sua cota com a Penn Station. Na verdade, já estava começando a desgostar do lugar. Até aqui, não a tinha levado a nada de bom.

      CAPÍTULO DOIS

      Julian Kendall caminhou até o hotel Irving, que ficava no número 26 do Gramercy Park South. Era um hotel exclusivo localizado na ilha de Manhattan. Nada em Nova Iorque ou na América tinha lhe encantado.

      Julian finalmente chegou ao hotel e entrou. Um funcionário o cumprimentou imediatamente.

      — Olá, senhor — um homem com o cabelo castanho escuro e com as têmporas grisalhas disse. — Como posso ajudá-lo?

      — Eu sou lorde Julian Kendall. Vocês receberam o telegrama com a minha reserva?

      O homem se inclinou e verificou o livro de reservas e então fez que sim.

      — Seu telegrama dizia que não tinham previsão do tempo de sua estadia.

      — Isso mesmo — Julian respondeu. — Espero fazer de Nova Iorque um segundo lar. — Ele deu um dos seus sorrisos mais encantadores. — O que eu vi até agora me fez pensar que ficarei aqui por algum tempo. — Não era mentira. Esbarrar com Brianne Collins tinha sido bastante fortuito.

      O funcionário se virou e abriu um armário, então tirou um jogo de chaves de um gancho. Ele as segurou na frente de Julian.

      — A redonda é do quarto, a que tem o G gravado é do portão que dá para o Gramercy Park. Sinta-se livre para desfrutar do parque, ele é exclusivo. Só os que têm a chave podem acessá-lo. Por favor, não permita que a ralé tenha acesso a ele. Há damas que o usam regularmente e queremos garantir a segurança delas.

      Que ideia inovadora. Nenhum dos parques de Londres era fechado dessa forma. Eles estavam tentando manter as pessoas desagradáveis fora do parque e permitir que somente as classes mais altas o acessassem. Quais eram as probabilidades de alguém das regiões pobres se aventurar a essa parte de Manhattan? Parecia que os ricos dominavam a área. Ele não tinha visto ninguém mais. Nenhum único membro da classe trabalhadora… Será que eles tinham uma regra sobre permitir que elas frequentassem lugares públicos ou algo assim?

      — Obrigado — disse Julian tão educadamente quanto foi possível. Ele crescera com privilégios, mas nunca antes o tinham batido na cara com isso, ou talvez ele apenas não tivesse notado. — Pode me dizer como chego ao quarto?

      — Suba as escadas e vá pela direita. O quarto é no final do corredor, à esquerda.

      — Minha bagagem está vindo da Penn Station. Por favor, envie-as para o meu quarto assim que chegarem. — Ele tinha contratado alguém para cuidar da bagagem assim que chegou. Tudo o que trouxera consigo na caminhada para o hotel tinha sido uma pequena valise. Ele apertou as chaves em uma mão e a bolsa na outra, então seguiu na direção que o funcionário do hotel indicara. Não levou muito tempo para chegar ao quarto. Ele colocou a chave na fechadura e a virou. Assim que a tranca СКАЧАТЬ