Seduzindo Uma Princesa Americana. Dawn Brower
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Название: Seduzindo Uma Princesa Americana

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

Серия:

isbn: 9788835400493

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СКАЧАТЬ e uma mesa tinha sido disposta ali perto. Havia uma cama macia com uma colcha marrom escuro e detalhes dourados em quarto menor, à parte. Havia outra mesinha ao lado da cama. A luz que vinha das portas francesas que levavam à varanda que iluminava o quarto.

      Não era tão grande quanto seus aposentos em Londres, mas serviria. O hotel tinha feito um trabalho excelente ao apelar para o bom gosto dos ricos e intitulados. Ele se encaixaria e, de alguma forma, aquilo deixava um gosto amargo em sua boca. Julian colocou a bolsa sobre a cama e foi até o lavatório que ficava do outro lado do quarto. Já haviam abastecido o jarro com água. Ele colocou um pouco na bacia do conjunto e lavou o rosto e o secou com uma toalha que estava ali por perto. Isso o deixou mais leve e lavou uma parte da sujeira da viagem. Talvez devesse ir dar uma olhada nesse Gramercy Park…

      Pegou as chaves e saiu do quarto, inquieto. Ele poderia caminhar por ali e talvez encontrar um clube de cavalheiros. Ele poderia tomar uma bebida, ou várias. Dormir naquele meio tempo seria uma ilusão. Julian saiu do hotel e assoviou enquanto percorria a rua. O parque era bem perto, mas ele não queria ir lá naquele momento.

      — Julian — um homem gritou.

      Ele parou de supetão. Ninguém deveria saber que ele tinha chegado ou que estava em Nova Iorque. Lentamente, ele se virou em direção ao som e ficou aliviado. É claro que William Collins iria encontrá-lo. Ele o tinha visto falar com Brianne na Penn Station. Colocou um sorriso feliz no rosto e cumprimentou o homem.

      — Você está hospedado por aqui? — Não sabia mais o que dizer a ele.

      William balançou a cabeça para baixo e para cima.

      — Sim, meu pai comprou uma casa bem ali na esquina. Este é o lugar para se estar em Manhattan. Ele gostou da ideia de um parque fechado para mamãe e Brianne poderem passear.

      Era uma boa vantagem para o Gramercy Park. Se a irmã ou a mãe estivessem ali, ele se sentiria melhor sabendo que elas estariam seguras em um parque exclusivo.

      — Estou hospedado no Irving Hotel — Julian apontou para o lugar de onde tinha acabado de sair. — Quanto tempo vai ficar na cidade? Não é uma época ocupada lá na plantação? — Ele sabia praticamente nada sobre o trabalho necessário em Lilimar. Mas pareceu uma pergunta razoável a se fazer.

      — Eu preferia não estar aqui — William respondeu e olhou feio para ele, obstinado. — Mas alguém tinha que acompanhar minha mãe e minha irmã. Meu pai chegará em algumas semanas, e então eu voltarei para casa. Sempre há o que fazer em Lilimar. — Ele inclinou a cabeça para o lado. — O que o traz aqui? Enfadado com a Inglaterra?

      De certa forma, sim, e isso dava a ele a perfeita desculpa para explorar o que a América tinha a oferecer.

      — Estive em todos os lugares no meu Grand Tour. Meu pai pensou que seria bom para mim ver como eram as coisas na América. — Julian deu de ombros. — Duvido que eu vá fazer algo que adicione ao meu caráter. — O pai não estava ciente da tendência que ele tinha de trabalhar como espião, e Julian pretendia deixar as coisas como estavam. Agir meio que como um patife servia muito bem para a personalidade que ele queria mostrar para o mundo. — Você conhece algum bom clube de cavalheiros por aqui?

      — O Player’s Club logo depois da esquina, no 16 da Gramercy South — William respondeu. — Só permitem a entrada de membros.

      Julian estreitou os olhos e perguntou:

      — Isso significa que a minha entrada não será admitida? — Parecia exatamente o tipo de lugar onde ele deveria entrar. A elite de Nova Iorque provavelmente estaria ali.

      William sorriu.

      — Não exatamente. — Ele apontou para o caminho que conduzia ao clube. — Acontece que eu sou membro. Venha comigo, avalizarei a sua admissão. Embora, devo adverti-lo, há uma taxa de adesão bem cara, mas valerá a pena caso você queira privacidade. Venho a Nova Iorque muito mais do que gostaria, e me juntar ao clube foi uma necessidade. — Ele suspirou. — Estava indo para lá quando o vi. Minha irmã testa a minha paciência. Preciso fugir um pouco dela.

      Aquilo lhe pareceu uma abertura para discutir sobre as propensões de Brianne. Mas, em vez disso, ele decidiu por uma abordagem levemente diferente.

      — Entendo. Minha irmã é difícil em um dia bom. — Ele enfiou as mãos nos bolsos enquanto caminhavam. — Tive um breve encontro com a sua na Penn Station. Ela não estava inclinada a aceitar a minha ajuda.

      William revirou os olhos e disse em um tom desgostoso:

      — Ela acredita que sabe o que é o melhor sobre tudo e não ouve a voz da razão. Se ela tirasse a cabeça das nuvens por tempo o suficiente para realmente ver o mundo à sua volta, ela talvez não tivesse se separado de nós depois que saímos do trem. Foi pura sorte a termos encontrado relativamente rápido.

      Não rápido o bastante, já que ela teve tempo para um tête-à-tête com Alice Paul… Esperaria para abordar aquele assunto com William em outra dia. Por agora, ele garantiria sua entrada no clube e iria explorá-lo.

      — Conte-me sobre o Player’s Club — Julian o encorajou.

      — Foi fundado em 1888 por Edwin Booth — William começou. — Ele queria usar o clube como uma forma de apagar a mácula do sobrenome. O irmão mais novo dele era John Wilkes Booth.

      — Ah — Julian respondeu. — O assassinato de um presidente faria o nome de qualquer um ser menos que desejável…

      — Eu não queria ser ele. Se eu tivesse um irmão, e ele tivesse feito algo tão estúpido, e se ele não tivesse sido rastreado e alvejado pelos soldados da União, eu mesmo teria atirado nele.

      — Que bom que você nunca terá que se pôr à prova. Não é possível que alguém tente replicar essa estupidez. — Julian riu baixinho. Ele nunca tentaria um assassinato daquela magnitude, mas entendia por que alguém aborrecido com quem estava no poder podia ser tolo o bastante para ao menos tentar. — Mas sua irmã pode se provar a desgraça da sua existência.

      — Verdade — William concordou. — Eu a amo, mas ela é uma senhora megera.

      Eles viraram a esquina e seguiram para o Player’s Club. William abriu a porta e fez sinal para ele entrar. O salão principal tinha uma imensa lareira de mármore com sofás borgonha como ponto focal bem na frente dela. Eles eram flanqueados por um par de cadeiras iguais. Uma escadaria ali perto tinha sido enfeitada com um tapete vermelho e felpudo. O que Julian presumiu ser o salão de jantar era à esquerda da parte de trás da escadaria. Uma longa mesa com ao menos vinte assentos a rodeava. Várias peças de arte estavam penduradas nas paredes.

      — Este é um lugar bastante opulento… — ele apontou para uma pintura. — Isso não é um… — Ele apontou para a pintura de flores rosas e brancas dispostas em um vaso. Podia ser um Van Gogh ou um Monet, mas Julian não tinha certeza.

      William deu de ombros.

      — Não entendo muito de arte. Embora Mark Twain costumasse frequentar este lugar. Acho que um dos manuscritos originais dele está exposto. Não tive a oportunidade de olhar muitos dos itens que eles têm aqui.

      Interessante…

      — Este é um clube para artistas?

      — Em grande parte — William confirmou. — Há outros que não СКАЧАТЬ