O Preço da Liberdade . Джек Марс
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Читать онлайн книгу O Preço da Liberdade - Джек Марс страница 5

СКАЧАТЬ engraçadas. No ecrã de TV surgiu a mão de Smith.

      “O que é que a carrinha está a fazer?”

      “A divertir-se à grande. Aquilo quase parece uma orgia.”

      “Ok. Fica atento. Não… Dê por onde der… Não deixes ninguém chegar ao alpendre. Não preciso de ouvir nada da tua parte. Tens autorização para intervir. Entendido?”

      “Entendido,” Confirmou Smith. “Disparar à descrição, meu.”

      “Bom homem,” Disse Brown. “Talvez nos encontremos no inferno.”

      Naquele exato momento, a casa foi invadida pelo som de um veículo pesado a circular na rua. Brown abaixou-se, rastejou até à cozinha e acocorou-se junto à janela. No exterior, um carro blindado parou em frente à casa. A pesada porta traseira escancarou-se e de lá saíram vários homens corpulentos, revestidos de proteção corporal.

      Um segundo passou. Dois segundos. Três. Reunidos na rua já estavam oito homens.

      Smith abriu fogo lá de cima.

      Duh-duh-duh-duh-duh-duh.

      A força dos tiros fez o assoalho vibrar.

      Dois dos polícias caíram por terra de imediato. Os outros abaixaram-se de volta ao interior do veículo ou atrás dele. Atrás do carro blindado, três homens saíram de repente da carrinha da TV por cabo. Smith topou-os. Apanhado por uma chuva de balas, um dos homens executava uma dança desesperada no meio da rua.

      “Excelente, Sr. Smith,” Transmitiu Brown pelo Motorola.

      Um dos polícias foi alvejado no meio da rua e agora rastejava em direção ao passeio, talvez na esperança de alcançar os arbustos situados em frente da casa. Usava proteção corporal. Fora provavelmente atingido nos pontos não protegidos, mas ainda podia constituir uma ameaça.

      “Temos no chão um que ainda mexe! Quero-o arrumado.”

      Quase de imediato, uma saraivada de balas atingiu o homem cujo corpo se torceu e estremeceu. Brown viu o tiro certeiro em câmara lenta. Atingira o homem no intervalo da proteção na nuca, entre a parte superior da proteção e a parte inferior do capacete. Um esguicho de sangue libertou-se do corpo do homem que não mais se mexeu.

      “Boa pontaria, Sr. Smith. Fantástica pontaria. Agora mantém todos inoperacionais.”

      Entretanto, Brown regressou à sala de controlo. O barco de pesca aproximava-se. Antes mesmo de chegar ao cais, uma equipa de homens com proteções pretas e capacetes, já saltava para a margem.

      “Aí em baixo, ponham as máscaras!” Gritou Brown. “Vêm na direção dessa porta deslizante. Preparem-se para ripostar.”

      “Afirmativo,” Respondeu alguém.

      Os invasores posicionaram-se no cais. Transportavam escudos balísticos blindados e abaixavam-se atrás deles. Entretanto, apareceu um homem erguendo uma arma de gás lacrimogéneo. Brown alcançou a sua própria máscara e observou o projétil a voar na direção da casa. Atingiu a porta de vidro e penetrou na sala principal.

      Um outro homem surgiu e disparou outro projétil. Depois, um terceiro homem disparou outro ainda. Todos os projéteis de gás lacrimogéneo atravessaram o vidro, invadindo a casa. A porta de vidro já não existia. No ecrã de Brown, era visível que a área próxima do saguão estava repleta de fumo.

      “Aí em baixo, como estão as coisas?” Interrogou Brown. Alguns segundos sem resposta.

      “Como estão as coisas!”

      “Não te preocupes, amigo,” Respondeu o Australiano. “Qual é o problema de um bocado de fumo? Temos as nossas máscaras postas.”

      “Disparem quando os tiverem na mira,” Ordenou Brown.

      Observou os homens junto à porta deslizante a dispararem na direção do cais. Os invasores estavam cercados. Não conseguiam sair detrás dos seus escudos balísticos. E os homens de Brown tinham montes de munições prontas a disparar.

      “Boa pontaria, rapazes,” Transmitiu Brown pelo walkie-talkie. “E já agora, afundem-lhes o barco.”

      Brown sorriu cinicamente para si próprio. Podiam aguentar-se ali durante dias.

      *

      Era uma debandada. Havia homens caídos por toda a parte.

      Luke caminhou cuidadosa e furtivamente na direção da casa. O homem na janela do piso superior estava com a mão quente. Fazia o que queria daqueles polícias. Luke estava próximo da parte lateral da casa. Do local onde se encontrava não tinha ângulo para disparar, mas o mais certo era o homem lá em cima também não o ver.

      Luke viu o mau da fita a liquidar um polícia com um tiro certeiro na nuca.

      “Ed, consegues ver bem o atirador do andar de cima?”

      “Consigo enfiar-lhe uma bala pela garganta abaixo. Tenho a certeza que não me vê daqui.”

      Luke anuiu. “Vamos a isso então. Isto está uma confusão por estas bandas.”

      “Tens a certeza?” Perguntou Ed.

      Luke analisou a parte superior da casa. O quarto sem janelas estava no extremo mais distante da casa a partir do ninho do atirador.

      “Quase que aposto que eles estão naquele quarto sem janelas,” Disse Luke.

      Por favor.

      “Basta dizeres a palavra mágica,” Declarou Ed.

      “Força.”

      E Luke ouviu distintamente o som oco do lança-granadas.

      Doonk!

      Um míssil voou por detrás da linha de carros do outro lado da rua. Sem arco – apenas uma linha plana aproximando-se na diagonal. Embateu precisamente na janela. Passado um milésimo de segundo:

      BANG.

      A parte lateral da casa explodiu para o exterior soltando pedaços de madeira, vidro, aço e fibra de vidro. A arma na janela silenciou-se.

      “Ótimo, Ed. Fantástico. Agora quero aquele buraco na parede.”

      “E o que é que se diz?” Gracejou Ed.

      “Se faz favor.”

      Luke afastou-se e agachou-se atrás de um carro.

      Doonk!

      Outra linha plana se aproximou, três metros acima do solo. Atingiu a parte lateral da casa com um impacto brutal e abriu uma imensa ferida naquela parede. Uma bola de fogo irrompeu no interior, cuspindo fumo e escombros.

      Luke quase saltou com a colisão.

      “Espera,” Informou Ed. “Mais uma a caminho.”

      Ed СКАЧАТЬ