Pickle Pie. George Saoulidis
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Название: Pickle Pie

Автор: George Saoulidis

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Героическая фантастика

Серия:

isbn: 9788893986151

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СКАЧАТЬ Beastie, claro. A inimiga, claro. Mas ela nunca quis machucar ninguém.

      “E nós temos os exames preliminares, ela vai sair dessa, gente! Apenas uma lesão na coluna vertebral. Gorgon está fora de jogo, possivelmente para sempre. Uma das Qwiks mais rápidas já vistas no Cyberpink, com um saldo de 452 crânios no monte. Irão as Beasties se recuperar desse sério golpe tão cedo no torneio?”

      Um ruído veio dos assentos ao redor do estádio. Vaias para Patty Roo. Muitas e muitas vaias.

      Os joelhos de Patty cederam, a adrenalina baixou, os estimulantes seguiram seu curso resultando em uma marca de mijo bem cara. Elas haviam perdido.

      Ela viu os médicos sobre sua cabeça e depois tudo ficou escuro.

      GOTA DOIS

      “O que eu devo fazer com isso?” Hector disse, empurrando o pen drive de volta.

      O cliente estava inquieto, para dizer o mínimo. Ele continava lambendo os lábios, coçando o cotovelo até sangrar, e apenas metade desse comportamento era devido ao abuso de substâncias. “Vamos, cara, é uma garantia. Eu vou pagar o resto assim que eu tiver lucro. Eu tenho uma informação privilegiada, cara. Eu tenho uma dica.”

      Hector recostou-se na cadeira e suspirou alto. Ele nunca ficava sentado quando havia um cliente presente em sua loja, mas Diego não era mais um bom cliente. Um cliente de longa data, claro, mas bom?

      Nah...

      Ele pegou uma peça de armadura e continuou trabalhando nela para manter as mãos ocupadas enquanto o viciado se desculpava e continuava falando sobre como finalmente conseguiria sua grande pontuação e quitaria suas dívidas.

      Ele consertou uma falha na axila, o cliente havia se queixado de que ela havia fincado em sua pele e o deixado desconfortável. Armaduras personalizadas eram sua especialidade, então ele simplesmente pegou suas ferramentas e consertou. Sim, ele correu os dedos na curva, havia de fato uma borda afiada que poderia agarrar no tecido. Só um pouquinho de preenchimento e uma fita de tecido para deixá-la mais macia. Hector cortou a fita com os dentes e colocou-a no lugar como um expert. Ele a girou contra a luz, alguém dificilmente o notaria.

      “O torneio, cara, eu estou te dizendo, nós vamos ficar ricos! Podres de ricos.” Diego colocou o pen drive novamente na mesa. Seus dedos sujos, suas unhas ainda piores, suas roupas fedendo a baseado, ele colocou o pen drive na superfície da mesa com reverência.

      Estranhamente, era a única coisa que estava limpa naquele homem.

      “Podre, de fato,” disse Hector, erguendo os olhos para o cliente. “Diego,” ele ritou. “Pela última vez, não sou um gerente esportivo. Eu faço armaduras. Eu conserto armaduras. Eu personalizo armaduras. Era tudo o que meu pai fazia e é tudo que sei fazer. Eu não sei merda nenhuma sobre esportes.”

      “Mas-Mas é isso, é perfeito, estou te dizendo. As garotas, elas usam armaduras. Você não vê, é a combinação perfeita?” Diego juntou as mãos para salientar seu ponto.

      Hector respirou fundo e se arrependeu na mesma hora. O aroma era... intenso. “Diego, apenas penhore isto e me traga pelo menos uma parte do dinheiro que você me deve,” ele disse, o assunto já havia se estendido demais.“Não, cara, eu só confio em você com minha mulher.”

      “Isso é… Uau. Vamos apenas dizer, errado, de muitas formas.”

      “A casa de penhores vai vendê-la,” disse Diego, de cabeça baixa. Ele limpou as unhas nervosamente. “Pelo menos, com você, eu sei que ela vai ser bem tratada, como eu trato.”

      Hector se inclinou para frente e jogou a armadura de peito de lado. “Diego, por favor, não me entenda mal, mas preciso dizer isso a você e tentarei ser o mais claro possível. Eu não dou a mínima para a sua mulher. Eu não dou a mínima para suas apostas. Eu preciso do dinheiro que você me deve. Canvas estará coletando amanhã. Se vire, venda sua conta de criptomoedas, seja o que for.”

      Diego mordeu o lábio, os olhos percorrendo o lugar... do lado de fora, bem longe na rua... Hector percebeu que o homem queria correr, mas não o impediria. Era uma causa perdida. Ele deveria pensar melhor antes de trabalhar com um viciado, mas Diego era um cliente de longa data. Seu pai o teria cortado instantaneamente, mas Hector era mole demais para os negócios.

      Não era de se admirar que o seu estivesse afundando.

      Sua cadeira rangia. Suas prateleiras estavam praticamente vazias. Quase não tinha clientes.

      Ele se virou na cadeira e tomou uma decisão. “Diego, dê o fora daqui e me consiga meu dinheiro. Por favor. Agora, deixe-me falar ao telefone com clientes realmente pagantes, quem sabe eu consigo um pedido de última hora.”

      Ele virou as costas.

      Diego congelou e não disse nada por um tempo. Então, ele se mandou da loja.

      GOTA TRÊS

      Ele trancou a loja e subiu para seu apartamento. Ele escreveu alguns e-mails, bebeu um pouco de ouzo barato, e os enviou para os clientes por meio de criptografia PGP. Era madrugada, mas sua clientela não trabalhava exatamente das 9 às 5, para dizer o mínimo.

      Ele bebeu um pouco mais de ouzo para ficar meio alto, e então saiu para a sacada. Atenas parecia pacífica. A vista não era muito boa, apenas um céu nebuloso, amarelo acastanhado com toda a poluição. Os postes de iluminação LED a pioravam. Ele estava em uma rua paralela à avenida Syggrou. A rua tinha algumas lojas, artesãos como ele, itens especiais. Armas de fogo personalizadas, empunhaduras, equipamentos, brinquedos sexuais. Clientes do tipo 'não pergunte, não conte'. Pseudônimos, negociações em canais criptografados, pagamentos em criptomoeda.

      Todas as coisas corriqueiras.

      Ele tinha que arranjar 10 mil para o Canvas para amanhã. Ele olhou de canto de olho para ver as horas. Restavam treze horas.

      Canvas, o executor local do Ares Defence, aparecia mensalmente e pedia sua porcentagem. Em troca, ele te mantinha seguro, principalmente dele mesmo. Canvas era como um titã, uma torre de músculo e poder. Ele gostava de foder caras. Dois rapazes, em particular, os seus garotos Michael e Angelo. E ele gostava de longas caminhadas pelas lojas, mantendo a paz e drenando o sangue de seus inimigos para tingir seu corpo. Ele gostava que um de seus garotos o tingisse com sangue enquanto ele comia o outro.

      Sério, tinha vídeo e tudo mais.

      Hector o assistira enquanto cobria os olhos durante a maior parte do tempo. Ele tinha que admitir que era um bom pornô, sob duas condições: Primeiro, que você gostava de trios gays, coisa que Hector não gostava. Segundo, você poderia de alguma forma ver além do fato de que uma pessoa tinha morrido dolorosamente para possibilitar essa adorável peça de pornografia.

      E aquele homem estava prestes a bater em sua porta em poucas horas.

      Esqueça emails.

      Hector voltou para dentro e acessou o aplicativo criptografado. Ele faria algumas ligações e incomodaria algumas pessoas. O que eles fariam? Matá-lo?

      “Sim, os detalhes estão no e-mail que te enviei. Faça um pedido agora com pagamento antecipado e você terá 50% de desconto em dez armaduras СКАЧАТЬ