Uma aristocrata no deserto - Escondida no harém. Maisey Yates
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Название: Uma aristocrata no deserto - Escondida no harém

Автор: Maisey Yates

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: Ómnibus Temático

isbn: 9788413752808

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СКАЧАТЬ E queima essa roupa que usa! – ordenou à empregada. – Não há sabão no mundo que possa tirar esse cheiro.

      Ao sair do quarto, Zachim interrogava-se o que ia fazer com aquela gata selvagem, pois sabia que ia dar-lhe mais problemas do que outra coisa, quando Staph correu para ele.

      – Alteza, descobri que voltou. Estávamos muito preocupados.

      Zachim fez uma careta. Precisava de tomar banho, mudar de roupa e encontrar o irmão, nessa ordem.

      – Já voltei – afirmou, dirigindo-se para os seus aposentos. – Onde está Nadir?

      – A preparar o casamento.

      O príncipe ficou petrificado.

      – O quê?

      – O casamento, Alteza. Vai casar-se com a amante, Imogen, hoje.

      Naquele mesmo dia!

      Bom, isso explicava a atividade extraordinária que encontrara no palácio.

      Esquecendo o duche, Zachim mudou de rumo para procurar o irmão. Finalmente, encontrou-o com um bebé pequeno ao colo que devia ser a filha. Ao vê-lo, ficou pensativo por um instante. Como era possível que o irmão estivesse a desfrutar de uma família, o que ele sempre quisera para si próprio, enquanto só conseguia pensar em ir para a cama com uma mulher completamente inapropriada? A ironia da situação era evidente. Tentou recordar o rosto de Amy e a mensagem recente que lhe enviara, mas a cara de Farah Hajjar era a única coisa que tinha na cabeça.

      – Onde estiveste? – repreendeu-o Nadir. – Tens de explicar muitas coisas.

      – Ah, sim? – replicou Zachim, arqueando uma sobrancelha. – Obrigado por te preocupares com salvar-me.

      O irmão franziu o sobrolho.

      – Tens um aspeto horrível. O que se passou?

      Não era o momento para entrar em detalhes, portanto, Zachim encolheu os ombros.

      – Em resumo, dir-te-ei que tive um encontro desagradável com uma das tribos rebeldes das montanhas.

      – Ena! E eu que pensava que tinhas fugido com uma mulher.

      Zachim riu-se, embora não conseguisse evitar recordar como Farah o agarrara pela cintura quando tinham percorrido o deserto a cavalo. Surpreendera-se com a força dos braços dela e a sensação embriagadora de sentir os seios pequenos nas costas.

      – Suponho que, tecnicamente, tenha sido o que fiz. Embora mais do que uma mulher, pareça uma gata selvagem. Acabei de a fechar no harém.

      Nadir arqueou as sobrancelhas, sem acreditar no que ouvia.

      – Não é a situação mais conveniente para o dia do teu casamento, mas a verdade é que ignorava que ias casar-te.

      Nadir observou-o como se o irmão tivesse enlouquecido.

      – Tens uma mulher fechada no harém?

      – Farah Hajjar, para ser exato.

      – A filha de Mohamed Hajjar!

      – A própria.

      Nadir praguejou.

      – Hajjar vai cortar-te a cabeça por isso.

      – Já quase o fez.

      – Por todos os diabos… – começou a dizer Nadir. – Não estarás noivo dela?

      Zachim deu uma gargalhada cínica.

      – Não o faria nem que estivesse louco. Esse bebé que tens ao colo é a minha sobrinha?

      – Estás a mudar de assunto.

      – Sim – confirmou Zachim, com um sorriso. – É muito bonita.

      – Eu sei – afirmou Nadir e abanou a cabeça. – Não tenho tempo para entrar em mais detalhes. Estás bem?

      – Não graças a ti! – protestou Zachim.

      – Isso vai ensinar-te a não desaparecer sem avisar – replicou o irmão mais velho, num tom de reprimenda.

      – Vem conversar comigo enquanto me arranjo um pouco – convidou-o Zachim, sorridente.

      – Não posso.

      – Porquê? Faltam horas para o casamento.

      – Sim, mas… – disse Nadir, com ar distraído. – Toma, segura a tua sobrinha e comecem a conhecer-se.

      Nadir deu-lhe a pequena de olhos grandes, que se aninhou imediatamente nos braços do tio.

      Ao ver a expressão do irmão, Zachim riu-se.

      – Eh, não te surpreendas tanto. Gosto muito de crianças. São como os cavalos e as mulheres… Deves segurá-los com cuidado e não fazer nada para os zangar. Não é assim, habibti?

      Então, Zachim pensou na mulher que acabara de deixar no harém. Não a tratara com muito cuidado. A verdade era que não estivera de bom humor para o fazer. Ela parecia mais uma doninha do que uma mulher… À exceção daqueles seios e daqueles lábios tão suculentos.

      – Não deixes que se magoe com a tua barba. Se chorar, leva-a a Maab.

      Zachim sorriu para a sobrinha, que estava a tocar-lhe no rosto.

      – Onde vais estar? – perguntou o príncipe ao irmão, mas Nadir já estava a sair pela porta. Quase o avisou de que dava azar ver a noiva no dia do casamento, mas deixou-o estar.

      A menina olhou para ele com os olhos esbugalhados, um pouco assustada por ter ficado com um estranho. Mas ele não se acovardou e esboçou um sorriso tranquilizador. Se as mulheres e os cavalos o adoravam, porque é que uma bebé não o faria?

      – Portanto, os teus pais vão casar-se, pequena. Um grande passo. Estás contente?

      A menina riu-se quando o tio lhe acariciou a cara.

      – Fantástico. Então, eu também estou.

      Depois de um instante, quando a pequena começou a inquietar-se, Zachim levou-a a Maab.

      – Penso que tem fome.

      A velha ama sorriu, pegou na menina ao colo e franziu o nariz ao cheirar o príncipe.

      – Eu sei, eu sei. Tenho de tomar banho – replicou ele. Também precisava de comer.

      Nos seus aposentos, ordenou que lhe servissem a comida depois de tomar o duche. Interrogou-se se a gata selvagem teria fome. Como dissera o irmão, não era muito apropriado ter uma mulher prisioneira no harém. A verdade era que não tinha um plano, nem sabia o que ia fazer com ela, mas pensaria nisso noutro momento. Certamente, não tencionava avisar a polícia e, muito menos, no dia do casamento do irmão.

      Não, СКАЧАТЬ