O Preço da Liberdade . Джек Марс
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Читать онлайн книгу O Preço da Liberdade - Джек Марс страница 15

СКАЧАТЬ atrocidades já sucedidas em solo americano. E ele criou a Special Response Team. Tenho a certeza que compreende que a segurança, e sobretudo a segurança da Presidente, é a nossa prioridade neste momento. Não é apenas a SRT. Estamos a investigar subagências suspeitas no interior da CIA, NSA e o Pentágono, entre outros. Temos que eliminar os conspiradores para que algo de semelhante não volte a acontecer.”

      “Compreendo as vossas preocupações,” Consentiu Luke.

      E compreendia. O governo estava frágil naquele momento, talvez mais frágil do que nunca. O Congresso estava delapidado e uma ex supermodelo tinha ascendido à cadeira de Presidente. Os Estados Unidos haviam demonstrado ter pés de barro e se ainda houvesse conspiradores à solta, nada os impedia de tentar alcançar o poder novamente.

      “Se vai suprimir a SRT de qualquer das formas, então esta é a altura ideal para eu sair.” Quanto mais Luke falava em sair, mais real se lhe tornava essa possibilidade.

      Chegara o momento de restabelecer a sua vida familiar. Chegara o momento de recriar aquele lugar idílico na sua cabeça, um lugar onde ele, Becca e Gunner estariam sós, longe das preocupações, um lugar em que mesmo que o pior acontecesse, não teria grande importância.

      Raios, talvez quando chegasse a casa perguntasse a Becca se se queria mudar para a Costa Rica. Gunner podia crescer como bilíngue. Podiam viver algures na praia. Becca podia ter um jardim exótico. Luke podia praticar surf algumas vezes por semana. A costa ocidental da Costa Rica tinha algumas das melhores ondas das Américas.

      Luke estava perdido nestes pensamentos quando Susan falou pela primeira vez. “É um péssimo momento para se retirar. O timing não podia ser pior. O seu país precisa de si.”

      Ele olhou para ela. “Sabe que mais, Susan? Isso não é bem verdade. Pensa dessa forma porque me viu em ação, mas existem milhões de homens como eu. Há homens mais capazes do que eu, mais experientes, mais sensatos. A Susan parece não pensar dessa forma mas há pessoas que me consideram um fracasso.”

      “Luke, não me pode deixar nesta situação,” Suplicou Susan. “Estamos na corda bamba, à beira do desastre. Tive que aceitar um papel para o qual… Não estava à espera disto. Não sei em quem confiar. Não sei quem é bom e quem é mau. Estou quase à espera de virar uma esquina e levar com uma bala na cabeça. Preciso dos meus comigo. Pessoas em quem posso confiar totalmente.”

      “Eu sou um dos seus?”

      Olhou-o diretamente nos olhos. “Salvou a minha vida.”

      Richard Monk irrompeu na conversa. “Stone, o que ainda não sabe é que o Ébola é replicável. Isso não foi mencionado na reunião. O Wesley Drinan confidenciou-nos que é possível que pessoas com os equipamentos e conhecimentos adequados possam produzir mais. A última coisa de que precisamos é de um grupo desconhecido de pessoas às voltas com um vírus Ébola pronto a servir de arma, a tentar armazenar reservas.”

      Luke olhou novamente para Susan.

      “Aceite esta missão,” Pediu Susan. “Descubra o que aconteceu à mulher que desapareceu. Descubra o Ébola desaparecido. Quando regressar, se ainda se quiser retirar, nunca mais lhe peço nada. Iniciámos um percurso juntos há alguns dias. Aceite esta última missão e nunca mais o incomodarei.”

      O olhar de Susan sustentou o de Luke até ao fim. Ela era uma política típica em muitos aspetos. Quando tentava chegar a alguém, tocava-o. Era muito difícil dizer-lhe não.

      Luke suspirou. “Posso partir de manhã.”

      Susan anuiu em concordância. “Já temos um avião à sua espera.”

      Os olhos de Luke dilataram-se, surpreendidos. Respirou fundo.

      “Ok,” Conseguiu finalmente articular. “Mas antes tenho que reunir algumas pessoas da Special Response Team. Estou a pensar no Ed Newsam, no Mark Swann e na Trudy Wellington. O Newsam está de baixa neste momento, mas tenho a certeza de que se junta à equipa se lhe pedir.”

      Susan e Monk entreolharam-se.

      “Já entrámos em contato com o Newsam e o Swann,” Replicou Monk. “Ambos concordaram e já estão a caminho do aeroporto. No entanto, lamentamos, mas a Trudy Wellington não poderá integrar a equipa.”

      Luke torceu o nariz. “Ela não aceitou?”

      Monk fitou um bloco de notas amarelo que segurava nas mãos. Nem se deu ao trabalho de olhar para Luke. “Não sabemos porque não entrámos em contato com ela. Infelizmente, recorrer à Wellington está fora de questão.”

      Luke virou-se para Susan.

      “Susan?”

      Agora Monk ergueu o olhar. Entremeava o olhar entre Luke e Susan. Falou novamente antes de Susan ter a oportunidade de se pronunciar.

      “A Wellington não é de confiança. Era amante do Don Morris. Não há hipótese dela integrar esta operação. Ela já nem vai estar ao serviço do FBI daqui a um mês e pode ter que enfrentar uma acusação de traição até lá.”

      “Ela disse-me que não sabia de nada,” Atirou Luke.

      “E acreditou nela?”

      Luke nem se deu ao trabalho de responder àquela pergunta. Não sabia a resposta. “Quero ela,” Limitou-se a dizer.

      “Ou?”

      “Esta noite, deixei o meu filho a olhar para um robalo riscado no assador, um robalo que pescámos juntos. Posso retirar-me a partir deste preciso momento. Até que gostei ser professor. Estou ansioso para voltar às aulas. E estou ansioso por ver o meu filho a crescer.”

      Luke olhou para Monk e Susan. E eles devolveram-lhe o olhar.

      “Então?” Perguntou. “Que me dizem?”

      CAPÍTULO SETE

      11 de Junho

      02:15

      Ybor City, Tampa, Flórida

      Era um trabalho perigoso.

      Tão perigoso que ele nem sequer gostava de sair do piso onde se encontrava o laboratório.

      “Sim, sim,” Disse ao telefone. “Temos quatro pessoas neste momento. Teremos seis quando um novo turno se iniciar. Esta noite? É possível. Não quero prometer demasiado. Ligue-me por volta das 10:00 e aí já teremos uma ideia mais concreta.”

      Ouviu por um momento. “Bem, diria que uma carrinha é suficientemente grande. Esse tamanho pode facilmente encostar ao cais de carga. Estas coisas não estão ao alcance do olho humano. Até triliões não ocupam muito espaço. Se tivermos que o fazer, é possível que tudo caiba na bagageira de um carro. Mas sugeria dois carros. Um para a estrada e um para o aeroporto.”

      Desligou o telefone. O nome de código do homem era Adam. O primeiro homem porque ele era o primeiro homem a fazer aquele trabalho. Tinha completa noção dos riscos, mesmo que outros não tivessem. Só ele tinha conhecimento da total dimensão do projeto.

      Via СКАЧАТЬ