O Preço da Liberdade . Джек Марс
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Читать онлайн книгу O Preço da Liberdade - Джек Марс страница 14

СКАЧАТЬ para ele. E Luke não conseguiu discernir o que viu naquele olhar. Esperança? Talvez. Parecia um quarterback desesperado prestes a fazer um passe Hail Mary na direção de Luke.

      “Luke,” Principiou Susan. “Este é o Dr. Wesley Drinan, Diretor do Laboratório Nacional de Galveston no Departamento Médico da Universidade do Texas. Ele está a informar-nos sobre uma possível falha de segurança ocorrida no laboratório de Biossegurança de nível 4.”

      “Ah,” Disse Luke. “Muito bem.”

      “Agente Stone, conhece os laboratórios de Biossegurança de nível 4?”

      “Trate-me por Luke. Estou familiarizado com o termo. Contudo, talvez me possa informar melhor.”

      Drinan assentiu. “Claro. Aqui vai a explicação relâmpago. Os laboratórios de Biossegurança de nível 4 são laboratórios com o mais elevado nível de segurança no que concerne ao manuseamento de agentes biológicos. O nível 4 de biossegurança é o nível necessário para trabalhar com vírus e bactérias perigosos e exóticos que implicam um elevado risco de infeções laboratoriais e que podem causar doenças graves ou fatais no ser humano. Tratam-se de doenças para as quais não há vacinas ou outros tratamentos disponíveis. De uma forma geral, refiro-me ao Ébola, ao Marburg e a alguns dos vírus hemorrágicos emergentes que estamos agora a descobrir nas profundezas das selvas Africanas ou Sul Americanas. Por vezes também manuseamos mutações recentes dos vírus da gripe para compreendermos os seus mecanismos de transmissão, taxas de infeção, taxas de mortalidade, e por aí em diante.”

      “Ok,” Declarou Luke. “Percebo. E algo foi roubado?”

      “Não sabemos. Algo desapareceu, mas não sabemos o que lhe aconteceu.”

      Luke ficou calado. Limitou-se a anuir com um movimento da cabeça para o homem continuar a falar.

      “Tivemos uma falha de energia há duas noites atrás. Só isso já é raro. Mas ainda mais excecional é o facto de os nossos geradores de reserva não se terem acionado de forma imediata. As instalações foram concebidas para que na eventualidade de um corte de energia, ocorra uma transição sem descontinuidade da fonte de energia principal para a fonte de reserva. Isso não sucedeu. Pelo contrário, transitou-se para as reservas de emergência, um estado de baixo consumo que se limita a manter os sistemas principais a funcionar.”

      “Que tipo de sistemas não essenciais foram abaixo?” Perguntou Luke.

      Drinan encolheu os ombros. “Coisas normais como luzes, computadores, sistemas de vigilância.”

      “Câmaras de segurança?”

      “Sim.”

      “Dentro das instalações?”

      “Sim.”

      “Estava alguém no seu interior?”

      O homem anuiu. “Estavam duas pessoas lá dentro. Uma delas era um segurança chamado Thomas Eder. Trabalha nas instalações há quinze anos. Estava no posto de vigilância e não dentro das instalações de contenção. Falámos com ele, tal como fez a polícia e o Departamento de Investigação do Texas. Tem cooperado.”

      “E quem mais?”

      “Bem, encontrava-se uma cientista no interior das instalações de contenção. Chama-se Aabha Rushdie e é proveniente da Índia. É uma pessoa maravilhosa e uma cientista exemplar. Estudou em Londres, fez inúmeras formações de biossegurança de nível 4 e tem todas as autorizações de segurança. Está connosco há três anos e trabalhei diretamente com ela em diversas ocasiões.”

      “Ok… “ Disse Luke.

      “Quando ocorreu a falha de energia, o ar deixou de bombear para o tubo de ar de Aabha por momentos. Esta é uma situação potencialmente perigosa. Também ficou completamente às escuras. Teve medo e parece que Thomas Eder a deixou sair das instalações sem seguir todos os necessários protocolos de segurança.”

      Luke sorriu. Esta era fácil de adivinhar. “E depois alguma coisa desapareceu?”

      Drinan hesitou. “No dia seguinte, ao efetuar-se um inventário, descobriu-se que um tubo de um vírus Ébola muito específico tinha desaparecido.”

      “Alguém já interpelou essa mulher?”

      Drinan abanou a cabeça. “Ela também desapareceu. Um rancheiro encontrou ontem o carro dela num terreno isolado, oitenta quilómetros a oeste de Austin. A polícia estatal acredita que quando um carro é assim abandonado é um sinal estranho. Ela não está no apartamento e tentámos entrar em contato com a sua família em Londres, sem sucesso.”

      “Ela teria alguma razão para querer roubar o vírus Ébola?”

      “Não. Não dá para acreditar. Tenho-me debatido com isto nos últimos dois dias. A Aabha que eu conheço não é alguém que… Nem o consigo pronunciar. Ela não é simplesmente assim. Não percebo o que está a acontecer. Receio que ela tenha sido raptada ou caído nas mãos de criminosos. Nem tenho palavras.”

      “Ainda nem chegámos à parte mais complicada,” Interviu abruptamente Susan Hopkins. “Pode falar um pouco sobre o vírus ao Agente Stone, Dr. Drinan?”

      O incrédulo homem anuiu. Olhou para Luke.

      “O Ébola pode ser usado como arma. É semelhante ao Ébola que se encontra na natureza, como o Ébola que matou dez mil pessoas no surto ocorrido na África Ocidental, mas muito pior. É mais virulento, tem uma ação mais rápida, pode ser transmitido mais facilmente e apresenta uma mais elevada taxa de mortalidade. É uma substância muito perigosa. Precisamos ou de a recuperar, ou de a destruir ou ter a certeza absoluta que já foi destruída.”

      Luke virou-se para Susan.

      “Queremos que vá até lá,” Afirmou Susan. “Ver o que consegue descobrir.”

      Aquelas eram precisamente as palavras que Luke não queria ouvir. Ao telefone, a Presidente tinha-o unicamente convidado para uma reunião. Mas ele estava ali para uma missão.

      “Será que é possível,” Ripostou Luke, “falarmos sobre isto em privado?”

      *

      “Quer alguma coisa?” Perguntou Richard Monk. “Café?”

      “Obrigado, aceito uma caneca de café,” Agradeceu Luke.

      Não se importava de beber café agora, mas aceitara a oferta sobretudo porque pensou que tal faria com que Monk se retirasse da sala. Errado. Monk limitou-se a pedir o café pelo telefone.

      Luke, Monk e Susan encontravam-se na sala de estar do piso superior, próximos dos aposentos da família. Luke sabia que a família de Susan não vivia ali. Quando ela era Vice-Presidente nunca lhe tinha prestado grande atenção, mas tinha ficado com a ideia de que ela e o marido tinham uma relação distante.

      Luke sentou-se confortavelmente numa poltrona. “Susan, antes de começarmos quero dizer-lhe uma coisa. Decidi retirar-me com efeitos imediatos. Digo-lhe antes de dizer a qualquer outra pessoa por isso, outra pessoa terá que liderar a SRT.”

      Susan permaneceu СКАЧАТЬ