Despedaçadas . Блейк Пирс
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СКАЧАТЬ para casa, Riley sentia orgulho na filha.

      April estava entusiasmada e conversadora, perguntando todo o o tipo de perguntas sobre o treino que a esperava. Riley deu-lhe as respostas possíveis, tentando não demonstrar a sua ambivalência face ao futuro que April parecia desejar tanto.

      Ao aproximarem-se de casa, April disse, “Olha quem cá está.”

      Riley ficou desiludida quando viu o caro BMW estacionado à sua porta. Ela sabia que pertencia à última pessoa no mundo que queria ver naquele momento.

      CAPÍTULO TRÊS

      Quando Riley estacionou o seu modesto carro atrás do BMW, percebeu que as coisas poderiam descambar naquela casa. Quando desligou o carro, April pegou na caixa com a arma no seu interior e começou a sair do carro.

      “É melhor deixares isso aqui por agora,” Disse Riley.

      Com certeza que não ia querer explicar aquilo ao indesejado visitante.

      “Tens razão,” Respondeu April, empurrando a caixa para debaixo do assento do carro.

      “E não te esqueças – não contes à Jilly sobre isto,” Disse Riley.

      “Não conto,” Disse April. “Mas ela já deve ter percebido que tens alguma coisa para mim e vai ficar a pensar no que será. Enfim, no domingo dás-lhe um presente e ela esquece isto num instante.”

      Presente? Interrogou-se Riley.

      Depois lembrou-se – no domingo era o aniversário de Jilly.

      Riley sentiu-se corar.

      Quase se esquecera que a Gabriela tinha planeado uma festa de família para domingo à noite.

      E ainda não tinha comprado um presente para Jilly.

      Não te esqueças! Disse a si própria.

      Riley e April fecharam o carro e caminharam na direção da casa. E é claro que o dono do carro de luxo – o ex-marido de Riley – estava sentado na sala de estar.

      Jilly estava numa cadeira à sua frente e a sua expressão dura mostrava que não estava nada satisfeita por tê-lo ali.

      “Ryan, o que é que estás a fazer aqui?” Perguntou Riley.

      Ryan virou-se para ela com aquele sorriso encantador que tantas vezes tinha enfraquecido a sua determinação em afastá-lo completamente.

      Raios, ainda é atraente, Pensou.

      Ela sabia que ele se fartava de trabalhar para ter aquele aspeto e que passava muitas horas no ginásio.

      Ryan disse, “Ei, isso é forma de se cumprimentar alguém da família? Ainda sou da família, não sou?”

      Ninguém falou durante um momento.

      A tensão era palpável e a expressão de Ryan transformou-se numa de desilusão.

      Riley pensou – que tipo de receção é que estava à espera?

      Não as via há três meses. Antes disso, tinham feito uma tentativa de reconciliação. Ele vivera com elas cerca de dois meses, mas nunca se mudara em definitivo. Mantivera a casa confortável que havia partilhado com Riley e April antes da separação e do divórcio.

      As miúdas tinham ficado contentes por tê-lo por perto – até ele perder o interesse e partir novamente.

      As miúdas ficaram muito desiludidas com isso.

      E agora, ali estava ele outra vez, do nada e sem avisar.

      O silêncio adensou-se. Então Jilly cruzou os braços e olhou para ele com desconfiança.

      Virando-se para Riley e April, ela perguntou, “Para onde é que vocês as duas fora, afinal?”

      Riley engoliu e seco.

      Odiava mentir a Jilly, mas aquele não era o melhor momento para lhe falar na arma de April.

      Felizmente, April disse, “Só tivemos que ir a um sítio.”

      Ryan olhou para April.

      “Ei, queridinha,” Disse ele. “Não me dás um abraço?”

      April não olhou para ele, limitando-se a ficar de pé.

      Por fim disse numa voz amuada, “Olá paizinho.”

      Parecendo que ia chorar a qualquer momento, April virou-se e subiu as escadas rumo ao seu quarto.

      Ryan ficou surpreendido.

      “O que é que foi aquilo?” Perguntou ele.

      Riley sentou-se no sofá, tentando encontrar a elhor forma de lidar com a situação.

      Ela perguntou novamente, “O que é que estás a fazer aqui Ryan?”

      Ryan encolheu os ombros.

      “Eu e a Jilly estávamos a falar sobre a escola – ou pelo menos eu estava a tentar que ela falasse sobre a escola. As notas dela baixaram? É isso que não me quer dizer?”

      “As minhas notas estão ótimas,” Disse Jilly.

      “Então fala-me na escola, porque é que não o fazes?” Perguntou Ryan.

      “Está tudo bem na escola… senhor Paige,” Disse Jilly.

      Riley encolheu-se e Ryan pareceu magoado.

      Jilly chamava Ryan de “Pai” antes de ele se ter ido embora.

      Antes disso, chamava-o “Ryan”. Riley tinha a certeza de que Jilly nunca o tratara por senhor Paige anteriormente. Jilly expressava a sua posição de forma muito clara.

      Levantou-se da cadeira e disse, “Se não se importarem, tenho trabalhos de casa para fazer.”

      “Queres ajuda?” Perguntou Ryan.

      Jilly ignorou a pergunta e continuou a subir as escadas.

      Ryan olhou para Riley com uma expressão afetada.

      “O que é que se passa aqui?” Perguntou ele. “Porque é que as miúdas estão tão zangadas comigo?”

      Riley suspirou. Por vezes, o seu ex-marido era tão imaturo quanto ambos haviam sido quando se casaram tão novos.

      “Ryan, de que raio estavas à espera?” Perguntou Riley, tão pacientemente quanto pode. “Quando te mudaste para cá, as miúdas estavam felizes por te terem cá. Sobretudo a Jilly. Ryan, o pai daquela menina era um bêbedo violento. Ela quase se transformou numa prostituta para se afastar dele – e só tinha treze anos! Foi tão importante para ela ter uma figura parental na sua vida. Não percebes como ela ficou desiludida quando te foste embora?”

      Ryan СКАЧАТЬ