Название: Vampiros Gêmeos
Автор: Amy Blankenship
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Зарубежное фэнтези
isbn: 9788873043713
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"Ele não é imaginário. Na verdade, vou encontrá-lo no andar de baixo daqui a pouco," Kyoko afirmou, sabendo que se ela perdesse a paciência com o imbecil... ela definitivamente seria expulsa e ele sairia em uma ambulância.
"Ah é? Diga-me como ele se parece," perguntou Yohji, se sentindo pressionado por dentro do jeans. Ele gostava das que resistiam um pouco.
Kyoko respirou fundo. "Ele tem longos cabelos pretos, pele pálida, olhos muito escuros e um corpo de matar." Ela descreveu e sorriu mentalmente. 'Toma essa, otário!' "E ele é muito possessivo."
Yohji fez um som que era para ter sido um rosnado. Kyoko quase começou a rir... se é que Yohji soubesse como soava de verdade. Ela finalmente decidiu que bastava e estava prestes a atacá-lo quando uma porta mais adiante no corredor abriu.
Amni saiu com um jeans apertado e uma camiseta preta que acentuava seu corpo atlético. Seus olhos cor azul do céu se estreitaram e os músculos de sua mandÃbula pularam quando ele notou o tal locatário praticamente esmagando Kyoko. Ele observou Yohji rapidamente se afastar de Kyoko e a mulher de cabelos castanho-avermelhados se virar com um olhar mortal.
"Avise quando você quiser o aluguel," ela disse docemente. "Pensando bem... talvez eu comece a enviá-lo para seu irmão Hitomi, para que eu não te incomode mais... certo?"
Antes que Yohji pudesse detê-la, Kyoko entrou no apartamento e trancou todas as fechaduras atrás dela. Lançando sua jaqueta em uma cadeira próxima, Kyoko abriu a carta do avô e começou a lê-la. Ela deslizou no sofá e revirou os olhos com seu conteúdo.
"Ah, isso é ótimo," grunhiu Kyoko suavemente. "Não só sou uma virgem de dezoito anos... mas essa é a razão pela qual os vampiros podem me sentir?" Ela sorriu com desgosto antes de seus olhos se arregalarem na última linha da carta. "Você quer que eu faça o quê?" Kyoko gritou.
Seu avô acabou de pedir que ela encontrasse um namorado ou ele contaria para Tasuki aonde a encontrar.
"Vovô?" Ela espumou enquanto amassava a carta com o punho. "SEU TROUXA PERVERTIDO, VOCà PODERIA TER ME DITO Hà MUITO TEMPO!"
Amni secou Yohji até que o esquisito voltasse para seu apartamento. "Eu vou ficar quites com você mais tarde por tê-la tocado," ele informou a porta fechada e depois se virou para bater na de Kyoko. Sua mão parou no ar, perguntando-se com quem ela estava gritando.
Houve uma batida suave na porta e Kyoko atravessou a sala. Ela rapidamente desfez todas as fechaduras e quase arrancou a porta do apartamento de suas dobradiças antes de olhar para a pobre alma do outro lado.
"O QUÃ?" Ela exigiu.
Amni voltou um passo e ergueu as mãos na frente dele. "Calma Kyoko, eu estava apenas checando se você estava bem." Embora ele admitisse que ela ficava muito sexy com raiva, especialmente quando seus peitos se erguiam e caÃam assim.
Kyoko suspirou e inclinou sua têmpora contra a moldura da porta. Amni era o barman do andar de baixo, na boate. Eles começaram um tipo de amizade pouco depois de ela se mudar. Amni era muito fofo com seus cabelos loiros que pendiam em camadas ao redor do rosto e pelas costas... as camadas mais longas quase tocavam suas coxas. Sua pele era livre de qualquer defeito e tinha uma aparência sedosa com a qual Kyoko tinha certeza que qualquer garota poderia se acostumar.
Ele seria sua primeira escolha para o que o avô Hogo havia sugerido... pena que ele era um vampiro. Era uma relação estranha senão desastrosa esperando para acontecer, se é que aconteceria... certamente não. Amni nunca fez nenhum movimento no sentido de matá-la ou levá-la para a cama, pelo que ela estava agradecida. Era melhor assim, de qualquer maneira, pois ela não terminaria com um vampiro como namorado, nem em um milhão de anos.
Amni ficou pacientemente do lado de fora e estudou a expressão cansativa dela. Ele conheceu Kyoko neste mesmo corredor na mesma noite em que ela se mudou. Ele ainda ficava um pouco zonzo quando percebia todas as implicações desse encontro.
Ela tinha acabado de sair do quarto e estava o trancando quando ele saiu do dele. Ambos congelaram e olharam um para o outro. Seu punho direito estava fechado e ele viu o dardo espiritual brilhante apertado firmemente dentro dele. Depois de secá-lo por alguns instantes, ela se virou para encará-lo, mas ficou ao lado de sua porta, apoiando-se nela.
Amni percorreu cuidadosamente o corredor em direção à escada e soltou um suspiro de alÃvio quando ele finalmente chegou à boate. Mais tarde naquela noite, ou no inÃcio da manhã, se preferir, ele subiu as escadas, pronto para tirar os cheiros do bar do corpo dele com um banho. Mais uma vez, viu Kyoko de pé ao lado de sua porta e lembrou que ficou se perguntando se ela ficara ali a noite toda.
Conforme ele caminhou por ela em direção a sua própria porta, ela finalmente falou com ele.
"Eu sei o que você é," disse Kyoko suavemente.
Amni parou, mas manteve-se de costas para ela, esperando que ela visse aquilo como um sinal de confiança. "Eu tenho uma boa ideia do que você é também."
"Então eu proponho uma trégua," afirmou Kyoko.
Amni finalmente olhou para ela com curiosidade. "Por que você não me matou ontem à noite?"
Kyoko cruzou os braços, tendo pensado nisso durante toda a noite. A verdade era... ela simplesmente não queria. "Você não mata os humanos para se alimentar," ela ficou mais do que grata por encontrar pacotes de sangue vazios da Cruz Vermelha no lixo dele.
"Meu sustento é entregue uma vez por semana," Amni explicou secretamente, perguntando-se como ela já sabia.
A partir daquele momento, Amni tornou-se amigo de Kyoko, irmão, protetor... talvez mais. Ele não estava realmente certo sobre a palavra que ele usaria para descrever seu relacionamento. Tudo que ele sabia era que eles meio que cuidavam um do outro.
"Estou bem," respondeu Kyoko, chamando a atenção dele para o presente. "Apenas um pouco estressada."
Amni sorriu, "Sim, Yohji pode fazer isso com você. Você acreditaria que ele realmente deu em cima em mim outra noite? Abusado pra caramba." Era mentira, mas o olhar no rosto dela valia a pena. A verdade era que ele pegou Yohji no bar dando em cima de uma garota que já lhe havia dito "Não" muitas vezes... mas ele deixara de lado esse pequeno detalhe.
As sobrancelhas de Kyoko se elevaram até sua linha de cabelo e um sorriso incrédulo se espalhou pelo rosto. "Ah meu Deus, você está de brincadeira?"
Amni balançou a cabeça, "Não, eu não brincaria com algo assim."
"O que você fez?" Ela perguntou, desejando que ela tivesse sido uma mosca na parede.
"Eu nocauteei o bêbado e o depositei em seu apartamento." Seu sorriso aumentou, "eu adoraria ter visto o rosto dele quando ele acordou."
As sobrancelhas de Kyoko levantaram um pouco: "O que eu perdi?"
"Em vez de colocá-lo СКАЧАТЬ