Название: Vampiros Gêmeos
Автор: Amy Blankenship
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Зарубежное фэнтези
isbn: 9788873043713
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Ele pensou que Tadamichi ficaria bravo quando ele lhe dissesse que estava matando os vampiros hÃbridos dentro da cidade pelo simples fato de que eles estavam em seu caminho... ou no lugar errado na hora errada. O pensamento sequer perturbava Tadamichi. Seu irmão apenas o fazia lembrar que o poder de governar a cidade humana e os demônios dentro dela era deles se quisessem tomá-lo.
Tadamichi até mesmo confessou que isso lhe agradava. De alguma forma bizarra... seu irmão gêmeo estava feliz por ter-lhe fornecido entretenimento... algo para matar... novamente lembrando-o do que ele era. Hyakuhei olhou para o espelho novamente, pensando na manipulação. Ele e seu irmão não eram senão monstros em todos os sentidos da palavra, e ele não precisava ser lembrado disso.
Uma coisa que Hyakuhei percebeu nos últimos meses foi que quando seu irmão se transformou em um vampiro, ele foi gerando outros vampiros, e assim por diante, e tudo o que foi sendo gerado eram vampiros fracos e sedentos, que eram gananciosos e descuidados. Enquanto ele era sangue puro... ele só se alimentava talvez uma vez por ano e não deixava nenhuma evidência para trás. Ele poderia sobreviver sem nada ou até mesmo partilhar de alimentos de humanos se ele preferisse fazê-lo. Um vampiro hÃbrido recém-transformado se alimentaria todas as noites e geralmente acabava com sua refeição antes de terminar.
Um verdadeiro vampiro não fazia isso... um vampiro de sangue puro podia seduzir seres humanos para sua servidão, depois se alimentar apenas o suficiente para sanar sua sede antes de partir e levar com eles a memória do que acontecera. Ninguém ficaria sabendo. Em outras palavras, quanto mais longe os vampiros estavam de Tadamichi... mais perto eles estavam de serem uma feia responsabilidade, como o lixo da cidade.
Ele sentia a necessidade de sair para a cidade e se tornar parte dela. Ele não precisava de Tadamichi lembrando-o de quem ele era... ele já conseguia sentir a necessidade da caçada. Sua fome estava crescendo não só pela necessidade de se alimentar... mas também pela necessidade de se sentir parte de algo. Ele culpou seu irmão desse desejo.
Hyakuhei deslizou sua camisa de seda preta ao se aproximar da janela, abrindo a cortina de volta agora que o sol tinha desaparecido. Ele estreitou os olhos para a vista. "Bela parede," ele disse sarcasticamente. Sua paisagem era a lateral de um prédio de tijolos em um pequeno beco e havia uma razão para isso. Embora ele pudesse suportar a luz do dia por alguns momentos de cada vez... a última coisa que queria era que ela entrasse pela janela do quarto.
Ele quase se virou e se afastou, mas algo chamou sua atenção e ele olhou para o beco.
Lá... encostado na parede mais distante do alcance das lâmpadas da rua estava um jovem talvez em seus vinte e poucos anos. Hyakuhei olhou para o olhar bem vestido de aluno de faculdade, sabendo que isso podia enganar. Ele podia sentir o cheiro do sangue do último assassinato deste lacaio, até mesmo através da janela fechada. O rosto sombrio virou um pouco e Hyakuhei pôde ver o brilho da luz incomum que emanava de seus olhos.
Se havia uma coisa que Hyakuhei poderia dizer sobre si mesmo, era que ele era muito territorial. Até mesmo ele e seu gêmeo ficavam em diferentes lados da cidade por esse motivo. Ele não permitiria que esses gananciosos hÃbridos se alimentassem tão perto de seu prédio. Se isso era o que seu irmão desejava... vê-lo matar um assassino... então, que seja.
Hyakuhei estendeu a mão e abriu a janela sem fazer som.
Antes que ele pudesse pular pela janela, Hyakuhei ouviu passos do outro lado do beco e parou. Ele esperou que o estúpido humano entrasse na armadilha mortal. Quem quer que fosse... merecia por andar em um beco escuro.
Demônios não eram os únicos perigos da noite da cidade... lixos humanos como ladrões e estupradores também se escondiam na escuridão da maioria dos becos da cidade. Talvez ele até deixasse o vampiro ter sua última refeição antes de matá-lo... era o mÃnimo que ele podia fazer. Não era como se ele devesse algo à população humana. Ele não devia a ninguém.
Ele se inclinou contra o peitoril da janela com olhos escuros. A primeira coisa que Hyakuhei notou foi o longo cabelo castanho-avermelhado quando o humano escorregou das sombras para a luz fraca abaixo. Metade dele estava em um rabo de cavalo saltitante, deixando o resto em cascata pelos ombros dela e em volta, em ondas de seda.
Ela usava uma pequena minissaia preta com trilhas de renda preta descendo e cobrindo um pouco do inferior de suas coxas. A camisa combinava, um tecido de cetim preto que caÃa logo acima do umbigo, mas também tinha as mesmas trilhas em forma de V de renda preta que se moviam enquanto ela caminhava.
Ele não perdeu nada enquanto seu olhar acariciava os pequenos pedaços de pele exposta. Sua aura era do tamanho de uma centena de seres humanos e se espalhava, cobrindo quase todo o beco. à medida que sua aura passava por coisas mundanas, as cores apagadas se tornavam vibrantes, tornando até mesmo a escuridão parecer viva.
Ele estava tão fascinado observando a garota que ele momentaneamente esqueceu que ela estava entrando em sua armadilha mortal.
Kyoko caminhou lentamente como se não tivesse preocupação nenhuma no mundo. Ela sabia que ela parecia delicada e indefesa... era pouco mais que uma criança, na verdade. Ela se sentia bem com isso porque era um bom alvo. A noite da cidade era viva e retumbante, mas se você virasse no canto errado, ela poderia se transformar em sombras escuras com bordas mortais... para humanos.
Seus lábios insinuaram um sorriso enganador quando ela virou e se dirigiu a um desses longos becos escuros. Ao ouvir o leve eco de seus próprios passos, ela manteve seu olhar à frente, mesmo ao notar uma sombra se afastando da parede, no meio do caminho.
Abaixando os cÃlios para que ela não se entregasse, Kyoko notou a roupa dele e teve que suprimir um sorriso. Parecia que ele viera da parte rica da cidade. Uma coisa que ela notava sobre os vampiros na cidade era que a maioria deles poderia ter tido trabalhos de modelo antes de serem transformados... sexy e mortal.
Ela virou a cabeça para cima, sabendo que o demônio estava prestes a se mover. Fiel ao seu papel... ela deu um grito quase silencioso... ela não queria chamar a atenção de pessoas inocentes passando pela calçada, era apenas um estratagema para parecer assustada e sair correndo.
Passando por ele, ela correu e depois se dirigiu para o lugar mais sombrio do beco, como se estivesse tentando se esconder dele. Assim que ela se virou, ele grudou nela violentamente, colocando as palmas das mãos em cada lado da cabeça dela como se ela fosse tentar escapar.
O vampiro agressivo empurrou seu corpo contra o dela enquanto ele olhava para ela com olhos azuis e frios. "Você gostaria de se juntar a mim para o jantar?" Sua voz tinha um senso de humor perverso que ela não deveria perceber.
Kyoko quase sorriu ao ouvir o pedido ambÃguo. "Claro... desde que seja bife." Suas mãos deslizaram ao redor dele e ele sorriu até que sentiu a dor entrar por suas costas até a frente dele. Ele olhou para a ponta da luz brilhante que se espalhava no seu peito e abriu a boca, sem som.
Ao ver a garota presa na parede, Hyakuhei agarrou o peitoril da janela decidido que ele seria egoÃsta e não permitiria ao vampiro sua última refeição. Empurrando-se para frente, seus pés caÃram no chão exatamente quando a menina saiu da sombra, sozinha.
Hyakuhei não se moveu quando ela pareceu não o notar. Ele recuou para as sombras e observou ela tirar um СКАЧАТЬ