Levada pelos seus parceiros. Grace Goodwin
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Levada pelos seus parceiros - Grace Goodwin страница 9

Название: Levada pelos seus parceiros

Автор: Grace Goodwin

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: Programa Interestelar de Noivas

isbn: 9783985221424

isbn:

СКАЧАТЬ e que abriu o saco, sorriu e pegou um único comprimido – eu conseguia ver a cor rosa clara do comprimido através das minhas lentes – que estavam na mala. Colocando-a entre o seu polegar e o seu dedo indicador, ele o ofereceu à mulher que chupava o seu pau por debaixo da mesa. Ela colocou-o debaixo da língua. Quase que imediatamente ela enrijeceu, e depois, sorriu numa névoa insana enquanto abaixava a cabeça e redobrava os seus esforços para fazê-lo gozar pela goela dela.

      Fiz uma careta e apertei o botão e tirei fotografia atrás de fotografia, tendo o cuidado de não me mexer. Ainda não. Eu só precisava de mais um nome, de mais um rosto. Eu já tinha denunciado três dos melhores chefes de operação do grupo. Uma nota bem colocada e algumas fotos enviadas para alguns policiais honestos era todo o necessário para vê-los atrás das grades. Agora, eu só precisava saber quem nesse grupo comandava na câmara municipal e o meu trabalho estaria concluído. Eu iria derrubar os idiotas que estavam destruindo a minha cidade ou morreria tentando.

      Respirando devagar e regularmente, eu nem sequer me contraía, nem um centímetro. Estava calor por debaixo da lona cinzenta que eu utilizava como camuflagem, mas não ousava me mexer. Os reflexos mais ligeiros do sol nas lentes da minha câmera poderiam alertá-los da minha presença. Eu me sentia como se fosse uma atiradora furtiva, mas a minha arma tinha informação, não balas. Pelo menos não por agora. Quando eu estava no exército, o meu equipamento de espingarda M24 SWS era muito mais mortífero.

      A minha paciência foi recompensada quando um homem que eu conhecia bem demais finalmente saiu das sombras para se sentar diante dos dois agentes de combate às drogas.

      Pisquei três vezes, com dificuldades, para livrar os meus olhos das lágrimas que se acumulavam ali. Eu deveria estar surpresa.

      Mas não, e isso dizia-me tudo o que eu precisava saber. Cada pedaço da minha formação como sniper valeu a pena naquele momento. Eu não desmaiei. Mantive a calma, respirei devagar e compassadamente, mesmo enquanto a minha mente corria muito rápido. Merda. Caralho! Aquele idiota de uma figa!

      Movendo-me com rapidez, tirei várias fotografias antes de me retirar, guardei o meu equipamento e fui direto para a casa dele. Eu sabia exatamente onde ficava porque já tinha estado lá antes. Várias vezes. Eu armaria uma cilada e o confrontaria, gravando tudo. A cidade precisava saber quem era o idiota que estava por detrás dos homicídios em série mais recentes, mas o mundo nunca acreditaria em mim. Eu era uma criminosa condenada, uma criminosa que ele tinha incriminado. Eu precisava de uma confissão, e precisava que fosse gravada.

      Duas horas mais tarde, ele voltou para a sua casa colonial de quatro quartos para dar de cara comigo, à sua espera na sua sala de jantar formal no piso principal; a arma calibre doze que ele tinha comprado há anos num espetáculo de armas estava carregada, o cano repousava sobre a cadeira de jantar de costas altas cor cereja. Eu apontei a arma para o meio do seu peito. Ele sabia que eu era boa nos meus tiros. Eu tinha competido em concursos de tiro durante os meus quatro anos no Exército, ele próprio treinou-me.

      — Jess. — Os seus olhos estavam arregalados, totalmente surpreso por me ver. Aquilo só durou um segundo antes de ele avaliar as suas emoções.

      — Clyde.

      Olhei para o meu antigo mentor sobre o topo da arma e abanei a minha cabeça lentamente, sem nunca tirar os meus olhos dele. Ele era um ex-militar, antigo chefe da polícia e, agora, o novo prefeito da nossa grande cidade. Ele sentou-se, vestido com o seu terno e gravata azul marinhos, parecendo bonito e harmonioso para um homem nos seus cinquenta anos, o exemplo da nossa cidade. Era um herói de guerra, os olhos dele eram definidos por linhas de riso. A covinha no seu queixo dava-lhe o título de solteirão mais cobiçado da cidade.

      — Eu pensei que tivesse partido, que estava fora fodendo um alienígena.

      Ele teve o descaramento de tirar um cigarro do seu bolso e acendê-lo enquanto eu o observava, o movimento lento do fumo dançava na serenidade do ar que estava entre nós.

      — O alien não serviu para você? Veio aqui para uma foda, querida? Mais uma dose de P?

      — Não, obrigada.

      Ele encolheu os ombros e tragou profundamente o cigarro, exalando anéis de fumo como se não estivesse minimamente preocupado. — Pensei que seria bom da minha parte oferecer. Ouvi dizer que adorou o P da primeira vez que o tomou, pensei que quisesse experimentar outra ronda.

      Estremeci. Eu não tinha contado nada a ninguém sobre aquela noite infernal, a noite que passei mais drogada e totalmente fora de mim. Eu tinha me trancado no banheiro encolhida no meu próprio corpo, no chão. Masturbei-me até a minha boceta sangrar, vomitei e vomitei durante horas, cada orgasmo só me oferecia um alívio momentâneo. A tortura tinha durado pelo menos a maior parte da noite e agora eu sabia exatamente de quem era a culpa. O meu dedo contraiu-se devido ao gatilho e ele deve ter notado, porque levantou as mãos no ar sinalizando que estava rendido.

      — Calma.

      — Eu confiei em você. — Só de pensar em matá-lo me dava uma vontade enorme de vomitar em minhas botas, mas eu o faria. Ele não merecia viver, mas eu precisava que ele confessasse. Só matá-lo não era o suficiente. A minha câmera estava pousada na borda da lareira, gravando tudo o que acontecia naquela sala, cada maldita palavra. — Por que fez isso?

      — Fiz o quê? — Ele olhou-me nos olhos, calmo e sem pressa enquanto se movia para se sentar na sua poltrona reclinável favorita, a que costumava ter uma arma secundária enfiada entre a almofada do braço direito e o lugar. A arma agora estava guardada em segurança dentro do meu bolso, mas ele não sabia disso.

      — Você sabe, a cilada que armou para mim. Aquela dezena de mulheres inocentes que matou. O negócio que fez com o cartel. Vender a tua cidade.

      A mão dele moveu-se para o espaço entre as almofadas e eu sorri ao ver os olhos dele mudarem de vazios para completamente furiosos enquanto ele se apercebia de que a arma tinha desaparecido. Ele suspirou e levantou a mão para cruzar os braços sobre o peito.

      — Faça o que quiser, Jess, mas não vai arrancar uma confissão de mim. Eu não fiz nada de errado.

      Eu ansiava por matá-lo à queima-roupa, meter-lhe uma bala no peito do tamanho do Texas, mas algo me impediu.

      Céus, por vezes ter uma consciência era horrível, não que este homem fosse compreender o que isso significava. Eu tinha matado durante o meu período no Médio Oriente, mas tinha sido obrigada a fazê-lo. Era matar ou morrer. Aquilo era diferente. Mas isto? Isto era homicídio a sangue frio.

      Mas, sério, ele merecia morrer.

      Olhei pra ele durante meio minuto, pensando nas minhas opções. Matava-o e corria? Amarrava-o e chamava a polícia?

      Eles nunca acreditariam em mim. Nunca. Eu era uma vendida, uma policial ex-militar corrupta que tinha sido encontrada com mais de um milhão de dólares no banco, uma pilha de bomba-P na minha casa e com droga na minha corrente sanguínea. Nesta cidade, ele era um deus. Eu era uma criminosa e uma mentirosa. Eu era a ralé.

      Ele lançou-me um sorriso arrogante e ver isso deixou-me irritada o suficiente para me levantar e dar um passo adiante. Eu teria de mentir para ele e arriscar irritá-lo o suficiente para que ele se entregasse. Obrigá-lo a confessar. Eu tinha saído do meu esconderijo assim que consegui tirar uma fotografia dele falando com os agentes, mas ele não sabia o que eu tinha visto ou não. — Eu não preciso de uma confissão, Clyde. Eu tenho fotos tuas no Café do boquete com uma prostituta entre as tuas pernas e um saco cheio de dinheiro das drogas na mesa.

      — СКАЧАТЬ