Transformada . Морган Райс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Transformada - Морган Райс страница 6

СКАЧАТЬ fugiu por um beco próximo, correndo à toda velocidade.

      Eles a seguiam de perto.

      Em uma de suas muitas escolas, quando Caitlin acreditava que teria um longo futuro em algum lugar, ela teve aulas de atletismo e corrida, e percebeu que era boa nisso. A melhor do time, na verdade. Não em longas distâncias, mas em corridas de 100 metros. Ela conseguia vencer até mesmo a maioria dos rapazes. E agora, tudo aquilo havia voltado para ela.

      Ela correu o mais rápido que pôde, e os garotos não conseguiram alcançá-la.

      Caitlin olhou para trás e viu que eles estavam se afastando, e se sentiu otimista sobre conseguir fugir de todos. Ela apenas precisava fazer as curvas certas.

      O beco terminava em um T, e ela podia virar para a esquerda ou para a direita. Ela não teria tempo de mudar de ideia se quisesse manter a sua vantagem, e teria que decidir rápido. No entanto, ela não conseguia ver o que a esperava depois da curva. Cegamente, ela virou para a esquerda.

      Ela rezou para que fosse a escolha certa. Vamos lá. Por favor!

      Seu coração parou quando ela fez a curva acentuada para a esquerda e viu a rua sem saída em sua frente.

      Escolha errada.

      Uma rua sem saída. Ela correu para o muro, procurando por uma saída, qualquer saída. Percebendo que não havia nenhuma, ela se virou para confrontar seus agressores, que se aproximavam.

      Sem fôlego, ela os viu fazer a curva e se aproximar. Ela podia ver por cima de seus ombros que, se ela tivesse virado para a direita, estaria livre. Claro. Já era de se esperar.

      “OK, vadia,” um deles disse, “agora, você vai sofrer.”

      Percebendo que ela não tinha como fugir, eles caminharam na direção dela, ofegantes, sorridentes e saboreando a violência que estava por vir.

      Caitlin fechou os olhos e respirou fundo. Ela tentou desejar que Jonah se acordasse, aparecesse na esquina, acordado e poderoso, pronto para salvá-la. Mas abriu os olhos e ele não estava lá. Apenas os seus agressores. Chegando mais perto.

      Ela pensou em sua mãe, no quanto a odiava, em todos os lugares nos quais ela foi forçada a morar. Ela pensou no seu irmão Sam. Ela pensou em como a sua vida seria depois daquele dia.

      Ela pensou em toda a sua vida, em como ela sempre tinha sido tratada, em como ninguém a entendia, em como nada dava certo para ela. E algo aconteceu. De alguma forma, ela havia alcançado o seu limite.

      Eu não mereço isso. EU NÃO mereço isso!

      E então, repentinamente, ela sentiu.

      Era uma onda, algo diferente de tudo o que ela havia experimentado. Era uma onda de raiva, inundando-a, limpando o seu sangue. Ela estava centralizada em seu estômago, e se espalhou dali. Ela conseguia sentir seus pés enraizados no chão, como se ela e o concreto fossem um só, e então pôde sentir uma força primitiva se apoderar dela, fluindo pelos seus pulsos, pelos seus braços, chegando até os seus ombros.

      Caitlin deixou escapar um rugido primitivo que surpreendeu e assustou até a ela mesma. Quando o primeiro garoto se aproximou dela e colocou sua mão grande no pulso dela, ela observou quando a sua mão reagiu sozinha, agarrando o pulso do agressor e torcendo-o para trás em um ângulo reto. O rosto do garoto se contorceu em choque enquanto o seu pulso, e depois o seu braço, era quebrado em dois.

      Ele caiu de joelhos, gritando.

      Os outros três garotos arregalaram os olhos, surpresos.

      O maior dos três avançou contra ela.

      “Sua filha da—”

      Antes que ele pudesse terminar, ela havia pulado e plantado seus dois pés no meio do seu peito, fazendo-o voar por cerca de três metros e cair em uma pilha de latas de lixo.

      Ele ficou lá, sem se mexer.

      Os outros dois garotos olharam um para o outro, em choque. E verdadeiramente assustados.

      Caitlin avançou e, sentindo uma força desumana fluir dentro dela, ouviu a si mesma rosnar quando pegou os dois garotos (cada um com o dobro do tamanho dela), e os levantou do chão com uma única mão.

      Com ambos pendurados no ar, ela os balançou para trás, depois bateu um contra o outro com uma força incrível. Os dois caíram no chão.

      Caitlin ficou ali, respirando, espumando de raiva.

      Todos os quatro garotos não se moviam.

      Ela não sentiu alívio. Pelo contrário, ela queria mais. Mais garotos com quem brigar. Mais corpos para jogar.

      E ela queria algo mais.

      De repente, ela tinha a visão perfeita, e era capaz de focar em seus pescoços expostos. Ela conseguia enxergar coisas minúsculas, e podia ver, de onde estava, as veias pulsando em cada um. Ela queria morder. Se alimentar.

      Sem entender o que estava acontecendo com ela, ela virou a cabeça para trás e soltou um gritou sobrenatural, ecoando nos prédios e por toda a quadra. Era um grito primitivo de vitória, e cheio de raiva não satisfeita.

      Era o grito de um animal que queria mais.

      Capítulo Dois

      Caitlin ficou parada na frente da porta de seu novo apartamento, e de repente, percebeu onde estava. Ela não tinha ideia de como havia chegado ali. A última coisa de que se lembrava era de ter estado no beco. De alguma forma, ela havia chegado em casa.

      No entanto, ela lembrava de cada segundo do que aconteceu naquele beco. Ela tentou apagar aquilo da mente, mas não conseguiu. Ela olhou para seus braços e mãos, esperando que eles estivessem diferentes—mas eles estavam normais. Exatamente como sempre foram. A raiva que havia tomado conta dela, que a transformou, havia sumido tão rápido quanto chegou.

      Mas os efeitos dela permaneciam: um deles era um sentimento de estar oca. Dormente. E ela sentiu algo mais. Ela não conseguia entender o que era. Imagens continuavam surgindo em sua mente, imagens dos pescoços expostos daqueles garotos. Do coração deles pulsando. E ela sentiu uma fome. Um desejo.

      Caitlin realmente não queria voltar para casa. Ela não queria ter que lidar com a mãe, especialmente hoje, não queria ter que lidar com uma casa nova, desempacotar suas coisas. Se não fosse pelo fato de Sam estar lá, ela poderia simplesmente dar meia volta e ir embora. Para onde iria, ela não tinha a mínima ideia—mas, pelo menos, ela estaria caminhando.

      Ela respirou fundo e colocou a mão na maçaneta. Ou a maçaneta estava quente, ou a mão dela estava fria como gelo.

      Caitlin entrou no apartamento muito iluminado. Ela conseguiu sentir o cheiro de comida no fogão—ou provavelmente, no micro-ondas. Sam. Ele sempre chegava em casa cedo e fazia seu próprio jantar. Sua mãe não chegaria até mais tarde.

      “Parece que não foi um bom primeiro dia.”

      Caitlin se virou, chocada ao ouvir o som da voz de sua mãe. Ela estava sentada lá, no sofá, fumando um cigarro, olhando para Caitlin com desprezo.

      “O СКАЧАТЬ