Название: Cobiçadas
Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Um Mistério de Riley Paige
isbn: 9781640298125
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Também Riley se sentiu mais leve. Era bom que Jilly começasse a fazer amigos. E Riley sabia que April andava preocupada com Jilly.
As duas moças falaram um pouco sobre Jane. Depois todos se calaram mais uma vez, tão sombrios como anteriormente.
Riley sabia que Jilly queria quebrar aquele ambiente negativo, alegrar April. Mas a moça mais nova agora parecia preocupada. Riley pensou que estivesse preocupada com toda aquela tensão que se instalara na sua nova família. Era óbvio que Jilly receava perder o que conquistara há tão pouco tempo.
Espero que não esteja certa, Pensou Riley.
Depois do jantar, as moças foram para seus quartos e Gabriela arrumou a cozinha. Ryan serviu um copo de bourbon a Riley e outro para si, e se sentaram juntos na sala.
Nenhum deles falou durante algum tempo.
“Vou lá acima falar com April,” Disse finalmente Ryan.
“Porquê?” Perguntou Riley.
“Está a ser grosseira. E não te está a respeitar. Não devemos deixar passar essa situação.”
Riley suspirou.
“Ela não está a ser grosseira,” Disse ela.
“Bem, então o que lhe chamaria?”
Riley pensou por um momento.
“Ela simplesmente se preocupa,” Disse. “Está preocupada com a amiga Tiffany e se sente impotente. Tem medo que algo de terrível tenha acontecido a Lois. Temos que estar satisfeitos por ela se preocupar com os outros. É um sinal de crescimento.”
Ambos se calaram novamente.
“O que pensa que realmente aconteceu?” Perguntou Ryan. “Pensa que Lois se suicidou ou foi assassinada?”
Riley abanou a cabeça, pesarosa.
“Quem me dera saber,” Disse. “Aprendi a confiar no meu instinto, mas meu instinto não me diz nada. Só sinto um enorme vazio.”
Ryan lhe tocou na mão.
“O que quer que tenha acontecido, não é sua responsabilidade,” Disse ele.
“Tem razão,” Disse Riley.
Ryan bocejou.
“Estou cansado,” Disse. “Vou-me deitar cedo.”
“Eu fico por aqui mais um pouco,” Disse Riley. “Ainda não tenho sono.”
Ryan subiu as escadas e Riley se serviu de outra bebida. A casa estava silenciosa e Riley se sentiu só e estranhamente indefesa – tal como tinha a certeza que April se estava a sentir. Mas depois de outra bebida, começou a relaxar e rapidamente se sentiu sonolenta. Tirou os sapatos e se deitou no sofá.
Um pouco mais tarde acordou e viu que alguém a tinha tapado com um cobertor. Ryan devia ter descido para ver se estava confortável.
Riley sorriu, se sentindo agora menos só. Depois adormeceu novamente.
*
Riley teve um flash de déjà vu quando April se dirigiu à garagem dos Pennington.
Como fizera no dia anterior, Riley dissera.
“April, sai daí!”
Dessa vez, April puxou a fita da polícia antes de abrir a porta.
Depois April desapareceu no interior da garagem.
Riley foi atrás dela e entrou.
O interior da garagem era muito maior e mais escuro do que lhe parecera no dia anterior, parecendo agora um enorme armazém abandonado.
Riley não viu April em lado nenhum.
“April, onde está?” Chamou.
A voz de April ecoou no ar.
“Estou aqui mãe.”
Riley não sabia de onde vinha a sua voz.
Virou-se lentamente, espreitando a escuridão que parecia não ter fim.
Por fim, uma luz se ligou.
Riley ficou paralisada de horror.
Enforcada numa trave estava uma rapariga apenas alguns anos mais velha do que April.
Estava morta, mas os seus olhos estavam abertos e o seu olhar estava fixo em Riley.
E espalhados à volta da moça, em mesas e no chão, estavam centenas de fotografias emolduradas mostrando a moça e sua família em diferentes momentos de sua vida.
“April!” Gritou Riley.
Não obteve resposta.
Riley acordou e se sentou direita no sofá, quase hiperventilando com o terror do pesadelo.
Era tudo o que podia fazer para se impedir de gritar…
“April!”
Mas ela sabia que April estava lá em cima a dormir.
Toda a família estava a dormir – exceto ela.
Porque tive esse sonho? Interrogou-se.
Demorou apenas um instante para saber a resposta.
Percebeu que finalmente o seu instinto tinha entrado em ação.
Ela sabia que April tinha razão – havia algo de muito estranho com a morte de Lois.
E era ela que tinha de agir.
CAPÍTULO CINCO
Riley sentiu um arrepio ao sair do carro na Universidade Byars. E não era apenas porque estava frio. Da escola emanava uma estranha vibração.
Estremeceu profundamente ao olhar em seu redor.
Os alunos andavam pelo campus juntos como que para combater o frio, se apressando para os seus destinos e mal falando uns com os outros. Nenhum deles parecia feliz por ali estar.
Não admira que este lugar faça com que os alunos se queiram matar, Pensou Riley.
O lugar parecia pertencer a um tempo passado. Riley quase se sentiu recuar no tempo. Os velhos edifícios de tijolo tinham sido mantidos num estado impecável. Tal como as colunas brancas, relíquias de tempos em que as colunas eram necessárias a esse tipo de cenário.
O campus era impressionantemente amplo, tendo em consideração que fora construído na capital da nação. É claro que DC tinha crescido à sua volta durante os quase duzentos anos de sua СКАЧАТЬ