Cobiçadas . Блейк Пирс
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СКАЧАТЬ quase riu a bandeiras despregadas.

      Ter problemas com os seus superiores hierárquicos era quase uma rotina para ela.

      Assim como ser suspensa ou despedida e depois novamente recolocada.

      Era algo que não assustava Riley nem um pouco.

      “Estou a ver,” Disse ela. “Tudo para não manchar a reputação da sua escola.”

      “Fico contente por concordarmos,” Disse Autrey.

      Levantou-se, obviamente à espera que Riley se fosse embora.

      Mas Riley ainda não estava pronta para se ir embora – ainda não.

      “Obrigada pelo tempo despendido,” Disse ela. “Ir-me-ei embora assim que me fornecer o contacto das famílias das raparigas que cometeram suicídio.”

      Autrey ficou a fitá-la. E Riley fitou-o sem se mexer na cadeira.

      Autrey olhou para o seu relógio. “Tenho outra reunião. Tenho que ir.”

      Riley sorriu.

      “Também estou com alguma pressa,” Disse ela, olhando para o seu relógio. “Por isso, quanto mais cedo me fornecer essa informação, mais cedo nos poderemos despachar. Eu aguardo.”

      Autrey franziu o sobrolho, depois sentou-se novamente em frente ao computador. Digitou qualquer coisa e depois a impressora começou a funcionar. Entregou uma folha com a informação solicitada a Riley.

      “Lamento mas terei que efetuar uma reclamação junto dos seus superiores,” Disse ele.

      Riley permaneceu imóvel. A sua curiosidade crescia.

      “Reitor Autrey, acabou de mencionar que Byars já teve a sua quota-parte de suicídios. Estamos a falar de quantos?”

      Autrey não respondeu. O seu rosto corou de raiva mas manteve a coz firme e controlada.

      “O seu superior na UAC terá notícias minhas,” Disse ele.

      “Claro,” Disse Riley com educação calculada. “Obrigada pelo seu tempo.”

      Riley saiu do gabinete e do edifício da administração. Desta vez, o ar frio foi revigorante.

      A ambiguidade de Autrey convenceu Riley de que esbarrara com um ninho de problemas.

      E Riley prosperava perante os problemas.

      CAPITULO SEIS

      Assim que Riley entrou no carro, começou a vasculhar as informações que o Reitor Autrey lhe tinha fornecido. Pormenores sobres a morte de Deanna Webber começavam a regressar à sua memória.

      Claro, Lembrava-se das histórias recolhidas no telemóvel. A filha da congressista.

      A congressista Hazel Webber era uma política em ascensão, casada com um proeminente advogado do Maryland. A morte da sua filha tinha estado nos jornais no último outono. Riley não prestara muita atenção à história na altura. Mais parecia bisbilhotice indecente do que verdadeiras notícias – o tipo de coisa que Riley considerava dizer apenas respeito ao foro familiar.

      Agora pensava de forma diferente.

      Encontrou o número de telefone do gabinete de Washington da congressista Hazel Webber. Quando ligou, uma rececionista com um tom eficiente atendeu.

      “Sou a Agente Especial Riley Paige da Unidade de Análise Comportamental do FBI,” Disse Riley. “Gostaria de marcar uma reunião com a congressista Webber.”

      “Posso perguntar qual o assunto?”

      “Preciso de falar com ela sobre a morte da filha.”

      Silêncio ocupou a linha.

      Riley disse, “Lamento incomodar a congressista e a sua família por causa dessa terrível tragédia, mas é necessário compreender algumas coisas.”

      Mais silêncio.

      “Lamento,” Disse a rececionista lentamente. “Mas a congressista Webber não se encontra em Washington neste momento. Terá que aguardar que ela regresse do Maryland.”

      “E quando é que regressará?” Perguntou Riley.

      “Não sei. Terá que ligar novamente.”

      A rececionista terminou a chamada sem dizer mais uma palavra.

      Ela está no Maryland, Pensou Riley.

      Fez uma pesquisa rápida e descobriu que Hazel Webber vivia na zona rural de Maryland. Não parecia um lugar difícil de encontrar.

      Mas antes que Riley arrancasse, o telemóvel tocou.

      “Fala Hazel Webber,” Disse uma voz do outro lado da linha.

      Riley ficou surpreendida. A rececionista deve ter entrado de imediato em contacto com a congressista depois de desligar a chamada. Não esperava ter notícias da própria Webber tão rapidamente.

      “Em que posso ajudá-la?” Perguntou Webber.

      Riley explicou novamente que queria falar sobre algumas pontas soltas relativamente à morte da filha.

      “Será que podia ser um pouco mais específica?” Perguntou Webber.

      “Preferia sê-lo pessoalmente,” Disse Riley.

      Webber não falou durante alguns momentos.

      “Lamento mas é impossível,” Disse Webber. “E agradecia que nem você nem os seus superiores voltassem a incomodar a minha família. Estamos agora a começar a encarar a tragédia de forma mais serena. Tenho a certeza que compreende.”

      Riley ficou impressionada com o tom frio da mulher. Não detetou o mínimo traço de dor.

      “Congressista Webber, se me puder dispensar apenas um pouco do seu tempo…”

      “Eu disse não.”

      Webber terminou a chamada.

      Riley ficou perplexa. Não fazia ideia de como interpretar a estranha e concisa conversa.

      Só sabia que tinha tocado num ponto sensível.

      E precisava ir para o Maryland imediatamente.

      *

      Fora uma agradável viagem de duas horas. Riley seguiu uma rota que incluía a Ponte de Chesapeake Bay, pagando a portagem para apreciar a travessia pela água.

      Rapidamente se encontrou na zona rural do Maryland onde belas vedações de madeira circundavam pastos e vias bordejadas de árvores conduziam a casas elegantes e celeiros afastados da estrada.

      Parou junto ao portão СКАЧАТЬ