A Ascensão Dos Bravos . Морган Райс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу A Ascensão Dos Bravos - Морган Райс страница 13

СКАЧАТЬ iria arriscar tudo esta noite.

      Duncan olhou para trás e ficou extasiado por ver que tinha arranjado mais algumas centenas de homens, todos a cavalgar juntos como se de um só se tratasse, com um único objetivo. Ele sabia que, mesmo com os aqueles números, eles seriam manifestamente menos do que o necessário e iriam enfrentar um exército profissional. Milhares de Pandesianos estavam posicionados em Esephus. Duncan sabia que Seavig ainda tinha centenas dos seus próprios homens em debandada à sua disposição, é claro, mas não se sabia se ele iria arriscar tudo para se juntar a Duncan. Duncan tinha de assumir que ele não o faria.

      Rapidamente eles subiram mais outra colina e quando o fizeram, todos pararam, não necessitando de avançar. Lá, bem abaixo, estava esparramado o Mar de Lágrimas, com as suas ondas a bater na costa, o grande porto e a antiga cidade de Espehus elevando-se a seu lado. A cidade parecia como se tivesse sido construída no mar, as ondas a rebentar contra os seus muros de pedra. A cidade foi construída com as costas voltadas para terra, como se de frente para o mar, os seus portões e portas levadiças afundadas na água como se se preocupassem mais em acolher os navios que do que os cavalos.

      Duncan estudou o porto, os navios intermináveis lá acondicionados, tudo, ele estava desagradado por ver, as bandeiras esvoaçantes da Pandesia, o amarelo e azul que voavam como uma ofensa ao seu coração. Agitada ao vento estava o emblema da Pandesia – um crânio na boca de uma águia – fazendo com que Duncan ficasse revoltado. Ver uma cidade tão fantástica mantida em cativeiro por Pandesia era uma fonte de vergonha para Duncan, e até mesmo nas noites negras o seu rosto ruborizava-se de vermelho. Os navios permaneciam ali presunçosamente, ancorados em segurança, nenhum à espera de um ataque. Claro. Quem ousaria atacá-los? Especialmente no negro da noite e numa tempestade de neve?

      Duncan sentiu sobre si os olhos de todos os seus homens, e ele sabia que o seu momento da verdade tinha chegado. Todos eles aguardavam o seu comando fatídico, o comando que mudaria o destino de Escalon, e ele ficou lá sentado no seu cavalo, com o uivo do vento, e sentiu o seu destino a desabrochar dentro dele. Ele sabia que este era um daqueles momentos que iriam definir a sua vida – e as vidas de todos aqueles homens.

      "EM FRENTE!" gritou ele.

      Os homens dele aplaudiram, e como um todo, atacaram pela encosta abaixo, correndo para o porto, a várias centenas de jardas de distância. Eles levantaram as suas tochas alto e Duncan sentiu o seu coração a embater no seu peito à medida que o vento roçava no seu rosto. Ele sabia que esta missão era suicida – mas ele também sabia que esta missão era tão louca que até podia resultar.

      Eles devastaram o campo, os seus cavalos a galopar tão rapidamente que o ar frio quase lhe tirava o fôlego, e quando se aproximaram do porto, os seus muros de pedra a uma distância de quase cem jardas, Duncan preparou-se para lutar.

      "ARQUEIROS!" gritou ele.

      Os seus arqueiros, montados em fileiras atrás dele, colocaram as suas flechas em chamas, incendiando as suas pontas, aguardando o seu comando. Eles cavalgaram e cavalgaram, com os seus cavalos a trovejar, e os Pandesianos lá em baixo ainda não tinham noção do ataque que estava por vir.

      Duncan esperou até eles se aproximarem – quarenta jardas, depois trinta, depois vinte – e, finalmente, ele soube que aquele era o momento certo.

      "FOGO!"

      A noite negra foi subitamente iluminada por milhares de flechas flamejantes, navegando em arcos altos pelos ares, cortando pela neve, fazendo o seu caminho para as dezenas de navios Pandesianos ancorados no porto. Um por um, como pirilampos, elas encontravam os seus alvos, aterrando nas longas e agitadas lonas das velas Pandesianas.

      Demorou apenas uns momentos para os navios ficarem iluminados, as velas e, de seguida, os navios tudo em chamas, enquanto o fogo se espalhava rapidamente no porto ventoso.

      "OUTRA VEZ!" gritou Duncan.

      Rajada após rajada, à medida que as flechas com ponta de fogo caiam como pingos de chuva sobre toda a frota da Pandesia.

      A frota estava calma ao início, na calada da noite, todos os soldados a dormir, todos sem desconfiar. Os Pandesianos tinham-se tornado, apercebeu-se Duncan, demasiado arrogantes, demasiado complacentes, nunca suspeitando de um ataque como este.

      Duncan não lhes deu tempo para reunificar; entusiasmado, ele galopou em frente, aproximando-se do porto. Ele liderou o caminho até ao muro de pedra na fronteira com o porto.

      "TOCHAS!" gritou ele.

      Os homens dele atacaram até ao litoral, elevaram as suas tochas, e com um enorme grito, seguiram o exemplo de Duncan e arremessaram as suas tochas para os navios mais próximos deles. As suas tochas pesadas aterraram como armas no convés, o bater da madeira enchendo o ar, enquanto dezenas de outros navios iam sendo incendiados.

      Os poucos soldados da Pandesia que estavam de plantão perceberam tarde demais o que estava a acontecer, apanhados numa onda de chamas, gritando e pulando para o mar.

      Duncan sabia que era apenas uma questão de tempo até que o resto dos Pandesianos acordasse.

      "Cornetas!" gritou.

      Soaram cornetas fileiras acima e fileiras abaixo, o velho grito de guerra de Escalon, as descargas curtas que ele sabia que Seavig reconheceria. Ele esperava que isso fosse despertá-lo.

      Duncan desmontou, tirou a espada, e correu para o muro do porto. Sem hesitar, ele pulou sobre o muro baixo de pedra e para o navio em chamas, liderando o caminho já que avançou para atacar. Ele tinha que acabar com os Pandesianos antes que eles pudessem agrupar-se.

      Anvin e Arthfael atacaram ao seu lado e os homens dele juntaram-se, todos soltando um grande grito de guerra como à medida que atiravam as suas vidas ao vento. Depois de tantos anos de submissão, o dia da vingança tinha chegado.

      Os Pandesianos, por fim, despertaram. Os soldados começaram a surgir dos convés, em fluxos adiante como formigas, a tossir contra o fumo, tontos e confusos. Eles avistaram Duncan e os seus homens, tiraram as espadas e atacaram. Duncan viu-se a ser confrontado por fluxos de homens – mas ele não vacilou; pelo contrário, ele atacou.

      Duncan atacou e baixou-se quando o primeiro homem tentou cortar a sua cabeça, depois levantou-se e esfaqueou o homem no intestino. Um soldado golpeou as costas dele, e Duncan rodou e bloqueou-o – girando então a espada do soldado ao redor e esfaqueando-o no peito.

      Duncan lutava heroicamente já que era atacado por todos os lados, lembrando dias passados quando se via imerso em batalhas, defendendo-se de todos os lados. Quando os homens se chegavam demasiado perto para ele conseguir alcançar com a sua espada, ele inclinava-se para trás e pontapeava-os para, criando espaço ele próprio poder mover-se; noutros casos, ele girava e dava cotoveladas, lutando lado a lado nos quartéis próximos quando ele precisava. Os homens caíam todos à volta dele, e ninguém se conseguia aproximar.

      Duncan deu por ele acompanhado por Anvin e Arthfael à medida que dezenas dos seus homens correram para ajudar. Quando Anvin se juntou a ele bloqueou o golpe de um soldado que atacava Duncan por trás, poupando-lhe uma ferida – enquanto Arthfael se adiantou, levantou a sua espada, e bloqueou um machado que estava a descer para o rosto de Duncan. Como ele, Duncan simultaneamente deu um passo em frente e esfaqueou o soldado no intestino, ele e Arthfael trabalhando juntos para derrubá-lo.

      Todos eles lutaram como um, uma máquina bem oleada que advinha de todos os anos que tinham passaram juntos, todos guardando as costas uns dos outros à medida que o tilintar das espadas e armaduras atravessava a noite.

      Ao redor dele, Duncan viu os seus homens embarcar СКАЧАТЬ