O Peso da Honra . Морган Райс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу O Peso da Honra - Морган Райс страница 8

СКАЧАТЬ style="font-size:15px;">      Ainda a umas boas cem jardas de distância, Duncan olhou para as portas lendárias de Andros, com cem pés de altura, esculpidas em ouro, com 10 pés de espessura. Ele sabia que, se vedada, a cidade seria inconquistável. Seria necessário equipamento profissional para o cerco, que ele não tinha, muitos meses e muitos homens a bater nas portas – que ele também não tinha. Aqueles portões nunca tinham cedido, apesar de séculos de assaltos. Se ele não os alcançasse a tempo, tudo estaria perdido.

      Duncan observou a mera dúzia de soldados Pandesianos que guardavam os portões, os despreocupados guardas de vigilância, os homens sonolentos durante a madrugada e nenhum à espera de um ataque. Ele incitou o seu cavalo a ir mais rápido, sabendo que o seu tempo era limitado. Ele tinha de lá chegar antes que eles o vissem; ele apenas precisava de mais um minuto para garantir sua sobrevivência.

      De repente, porém, uma grande corneta soou e Duncan não queria acreditar quando olhou para cima e viu, no alto dos baluartes, um vigilante a olhar para baixo, fazendo tocar insistentemente uma corneta de aviso. O som ecoava ao longo das muralhas da cidade e ele ficou desesperado, uma vez que sabia que qualquer vantagem que eventualmente tivesse tinha sido perdida. Ele tinha subestimado o inimigo.

      Os soldados Pandesianos no portão entraram rapidamente em ação. Correram para a frente e colocaram os seus ombros nos portões, seis homens de cada lado, empurrando-a com toda a sua força para fechá-los. Ao mesmo tempo, mais quatro soldados viravam manivelas maciças em ambos os lados, enquanto mais quatro puxavam as correntes, dois de cada lado. Com um grande rangido, as barras a começaram a fechar-se. Duncan olhou com desespero, sentindo como se estivessem a fechar um caixão no seu coração.

      "MAIS RÁPIDO!", pediu ele ao seu cavalo.

      Todos eles ganharam velocidade, no seu último e louco ímpeto. Ao aproximarem-se, alguns dos seus homens atiraram lanças aos homens no portão numa tentativa desesperada – mas eles ainda estavam muito longe e as lanças ficaram aquém.

      Duncan insistiu com o seu cavalo como nunca antes, cavalgando imprudentemente diante dos outros. Ao aproximar-se dos portões a fechar, de repente, sentiu algo a passar por ele. Percebeu que era um dardo e quando olhou para cima viu os soldados sobre os baluartes atirando-os para baixo. Duncan ouviu um grito e olhou para ver um dos seus homens, um bravo guerreiro que lutava ao seu lado há anos, perfurado e a cair para trás voando do seu cavaloo, morto.

      Duncan insistiu ainda mais, imprudentemente, enquanto se dirigia para os portões que se fechavam. Ele estava, talvez, a vinte jardas de distância e os portões estavam praticamente a fecharem-se para sempre. Custasse o que custasse, mesmo que tal significasse a sua própria morte, ele não podia deixar aquilo acontecer.

      Num ataque suicida final, Duncan atirou-se do seu cavalo, mergulhou para a fresta aberta enquanto os portões se fechavam. Ao mesmo tempo, estendeu para a frente a mão com a espada, conseguindo enfiá-la na fresta mesmo antes dos portões se fecharem. A espada dobrou-se, mas não se partiu. Duncan sabia que aquela tira de aço, era a única coisa que estava a evitar que aquele portão se fechasse para sempre, a única coisa que mantinha a capital aberta, a única coisa que evitava que Escalon ficasse perdido.

      Os soldados Pandesianos em choque, apercebendo-se que o seu portão não se estava a fechar, olhavam espantados para a espada de Duncan. Eles avançaram para o ataque, todos correndo na direção da espada e, Duncan sabia que, mesmo que lhe custasse a vida, não podia deixar que isso acontecesse.

      Ainda sem fôlego devido à sua queda do cavalo, com as costelas doridas, Duncan tentou rebolar para fora do caminho do primeiro soldado que o ia atacar, mas não se conseguiu mexer suficientemente rápido. Ele viu a espada levantada atrás de si e preparava-se para o golpe mortal – quando, de repente, o soldado gritou e Duncan virou-se, confuso, ao ouvir um relincho e ver o seu cavalo de batalha inclinando-se para trás, dando um coice no peito do seu adversário, imediatamente antes de este o esfaquear. O soldado voou, com as costelas a partirem-se e caiu de costas, inconsciente. Duncan olhou para o seu cavalo com gratidão, apercebendo-se que ele tinha, mais uma vez, salvado a sua vida.

      Dado o tempo que precisava, Duncan rebolou, sacou da sua espada suplente e preparou-se enquanto o grupo de soldados se dirigia para ele. O primeiro soldado dirigiu-se a ele com golpes de espada e Duncan bloqueou-a por cima, girou e cortou-o atravessando a espada na parte de trás do ombro, mandando-o para o chão. Duncan deu um passo adiante e esfaqueou no intestino o soldado que se seguiu antes que ele conseguisse alcançá-lo, a seguir saltou em cima do seu corpo caído e com os dois pés pontapeou o seguinte no peito, derrubando-o de costas. Ele baixou-se quando outro soldado se virou para ele e, em seguida, virou-se e golpeou-o nas costas.

      Duncan, distraído pelos seus atacantes, virou-se quando sentiu movimento atrás de si e viu um Pandesiano a agarrar a espada encravada entre os portões e arrancá-la para fora pelo seu punho. Percebendo que estava sem tempo, virou-se, fez pontaria e atirou sua espada. Esta girou sobre a extremidade final e alojou-se na garganta do homem, exatamente antes que ele conseguisse tirar a sua longa espada. Ele tinha salvado o portão – mas este tinha-o deixado indefeso.

      Duncan avançou para o portão, esperando alargar a fresta – mas quando o fez, um soldado abordou-o por trás e atirou-o para o chão. Com as suas costas expostas, Duncan sabia que estava em perigo. Havia pouco que ele pudesse fazer uma vez que o Pandesiano atrás de si levantou uma lança para a espetar nas suas costas.

      Um grito encheu o ar quando Duncan viu, pelo canto do olho, Anvin a correr para a frente, a balançar a sua maça e a esmagar o soldado no pulso, arrancando-lhe a lança da sua mão antes de ele a espetar em Duncan. Anvin, em seguida, saltou do seu cavalo e atirou o homem ao chão e – ao mesmo tempo, Arthfael e os outros chegaram, atacando o outro grupo de soldados que se dirigiam para Duncan.

      Libertado, Duncan fez um balanço e viu que os soldados que guardavam o portão estavam mortos, que a sua espada mal conseguia manter o portão aberto e viu, de soslaio, centenas de soldados Pandesianos a começar a emergir do quartel ao amanhecer e a correr para lutar com Kavos, Bramthos, Seavig e os seus homens. Ele sabia que o tempo era curto. Mesmo com Kavos e os seus homens a dar conta deles, escapariam os suficientes para os portões. Se Duncan não controlasse esses portões em breve, todos os seus homens estariam acabados.

      Duncan esquivou-se de uma lança que lhe foi lançada dos baluartes. Correu e pegou num arco e flecha de um soldado abatido, recostou-se, fez a mira e disparou bem lá para cima contra um Pandesiano quando este se inclinou e olhou para baixo com uma lança. O rapaz gritou e caiu, com a seta enfiada, claramente apanhado desprevenido. Ele caiu em terra e aterrou ao lado de Duncan com um estrondo. Duncan desviou-se para não ser morto pelo corpo. Duncan ficou particularmente satisfeito ao ver que aquele rapaz era o tocador da corneta.

      "OS PORTÕES!", gritou Duncan para os seus homens, quando eles terminaram de abater os restantes soldados.

      Os seus homens reuniram-se, desmontaram, apressando-se ao lado dele e ajudando-o a abrir por puxão as portas maciças. Eles puxaram com toda a sua força – mas os portões mal se moveram. Juntaram-se mais homens dos seus e, quando puxaram todos simultaneamente, lentamente, um começou a mover-se. Uma polegada de cada vez, o portão abriu-se e, rapidamente havia espaço suficiente para Duncan colocar o pé na fresta.

      Duncan comprimiu os seus ombros na fresta, empurrando com toda a sua força, grunhindo, com os braços a tremer. O suor escorria pelo seu rosto, apesar do frio da manhã, ao olhar e ver a enxurrada de soldados que saíam da guarnição. A maioria enfrentou Kavos, Bramthos e os seus homens, mas os suficientes contornaram-nos e foram ao seu caminho. Um grito repentino ecoou pela madrugada e Duncan viu um dos seus homens ao seu lado, um bom comandante, um homem leal, cair no chão. Viu uma lança nas suas costas, olhou para cima e viu que os Pandesianos estavam na faixa de arremesso.

      Mais Pandesianos atiraram СКАЧАТЬ