Название: O Peso da Honra
Автор: Морган Райс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Героическая фантастика
Серия: Reis e Feiticeiros
isbn: 9781632914002
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Surgiu um grito de vitória quando todos os seus homens se encontraram no meio.
No entanto, Duncan sabia que a situação ainda era urgente.
"FLECHAS!", gritou.
Ele imediatamente olhou para os homens de Kavos e viu uma grande batalha a ser travada lá em baixo, no pátio, à medida que mais milhares de soldados Pandesianos corriam para fora das guarnições na sua direção. Kavos estava lentamente a ser cercado por todos os lados.
Os homens de Duncan tiraram arcos aos mortos, fizeram pontaria sobre os muros e dispararam para os Pandesianos lá em baixo. Duncan juntou-se-lhes. Os Pandesianos não estavam à espera que disparassem contra eles da capital, caindo, às dezenas, no chão. Os homens de Kavos tinham sido poupados a golpes mortais. Os Pandesianos tinham começado a cair a toda a volta de Kavos e, em pouco tempo, surgiu um grande pânico, quando se aperceberam que Duncan controlava as alturas. Comprimidos entre Duncan e Kavos, eles não tinham nenhum lugar para fugir.
Duncan não iria dar-lhes tempo para se reagruparem.
"LANÇAS!", ordenou ele.
Duncan agarrou uma, ele próprio, atirando-a para baixo. E depois outra e mais outra, invadindo a enorme reserva de armas deixadas ali em cima nos baluartes, destinadas a afastar os invasores de Andros.
Quando os Pandesianos começaram a vacilar, Duncan sabia que tinha de fazer algo definitivo para acabar com eles.
"CATAPULTAS!", gritou ele.
Os seus homens correram para as catapultas deixadas em cima destas ameias e puxaram as grandes cordas, virando as manivelas quando esta ficavam em posição. Colocaram as pedras lá dentro e aguardaram o seu comando. Duncan andava para cima e para baixo da linha e ajustava as posições para que as pedras não acertassem nos homens de Kavos e encontrasse o alvo perfeito.
"FOGO!", gritou ele.
Dezenas de pedras voaram pelo ar e Duncan observava com satisfação à medida que estas caíam a pique e atingiam as guarnições de pedra, matando dezenas de Pandesianos de uma vez quando eles saíam, como formigas, para lutar contra os homens de Kavos. Os sons ecoavam por todo o pátio, atordoando os Pandesianos e aumentando o seu pânico. Quando surgiram nuvens de poeira e detritos, eles viraram-se, incertos sobre para que lado lutar.
Kavos, guerreiro veterano que ele era, aproveitou-se da sua hesitação. Ele reuniu os seus homens e avançou com um novo impulso e, enquanto os Pandesianos vacilavam, ele cortou o seu caminho pelas suas fileiras.
Corpos no chão à esquerda e à direita, o campo Pandesiano em desordem. Rapidamente eles viraram-se e fugiram em todas as direções. Kavos capturou todos e cada um deles. Era um massacre.
Quando o sol já tinha subido totalmente, todos os Pandesianos jaziam no chão, sem vida.
Quando o silêncio caiu, Duncan olhou, atordoado, preenchido com um novo sentimento de vitória, começando a perceber-se que tinham conseguido. Eles tinham tomado a capital.
Os seus homens gritavam à sua volta, apertando-o, festejando e abraçando-o. Duncan enxugava o suor dos olhos, ainda respirando com dificuldade, começando a deixar a ideia penetrar na sua mente: Andros estava livre.
A capital era deles.
CAPÍTULO SETE
Alec esticou o pescoço e olhou para cima, deslumbrado, quando passou pelas elevadas portas em arco de Ur, empurrado por multidões de pessoas por todos os lados. Ele passou-as a andar, com Marco ao lado dele, os seus rostos ainda sujos da sua caminhada sem fim através da Planície de Espinhos. Olhou fixamente para o elevado arco de mármore, que parecia estar a cem pés de altura. Olhou para as antigas paredes de granito do templo em cada um dos seus lados. Fascinava-o estar a andar através de um recorte num templo, que servia também como a entrada da cidade. Alec viu muitos devotos ajoelhados diante dos seus muros, uma estranha mistura, com toda a azáfama do comércio e isso levou-o a refletir. Ele já havia orado aos deuses de Escalon – mas agora ele não rezava a nenhum. Que deus vivo, perguntava-se, poderia ter permitido que a sua família morresse? O único deus que ele podia servir agora era o deus da vingança – e era um deus que ele estava disposto a servir de todo o coração.
Alec, impressionado pelo incentivo a toda à sua volta, viu imediatamente que esta cidade era diferente de qualquer lugar onde já estivesse estado, tão diferente da pequena aldeia onde tinha sido criado. Pela primeira vez desde a morte de sua família, ele sentiu-se subitamente de volta à vida. O local era tão surpreendente, tão vivo, era difícil entrar e não se distrair. Ele sentiu uma agitação de intenção quando se apercebeu que, dentro destes portões, estavam outros como ele, amigos de Marco com as mesmas ideias, fixados na vingança contra a Pandesia. Ele olhou para tudo maravilhado, todas as pessoas com diferentes trajes, maneiras e raças, todos a correr em todas as direções. Era uma verdadeira cidade cosmopolita.
"Mantem a tua cabeça para baixo", murmurou-lhe Marco, quando eles passaram pelo portão oriental, misturando-se com a multidão.
Marco deu-lhe uma cotovelada.
"Ali", Marco fez um sinal com a cabeça para um grupo de soldados Pandesianos. "Eles estão a verificar as caras. Tenho a certeza que estão à procura das nossas. "
Alec reflexivamente agarrou a sua adaga com mais força e Marco estendeu a mão, agarrando-lhe firmemente o pulso.
"Não aqui, meu amigo", advertiu Marco. "Esta não é uma aldeia do campo, mas uma cidade de guerra. Matas dois Pandesianos ao portão e um exército se seguirá. "
Marco olhou para ele com intensidade.
"Preferes matar dois?", pressionou. "Ou dois mil?"
Alec, apercebendo-se da sabedoria nas palavras do seu amigo, soltou a adaga, convocando toda a sua vontade de reprimir a sua paixão por vingança.
"Haverá muitas hipóteses, meu amigo", disse Marco, à medida que passavam apertados pela multidão, de cabeças baixas. "Os meus amigos estão aqui e a resistência é forte."
Eles fundiram-se com a multidão ao passar pelo portão e Alec baixou os olhos para os Pandesianos não os verem.
"Ei, tu!", vociferou um Pandesiano. Alec sentiu o seu coração a bater ao manter a sua cabeça baixa.
Eles apressaram-se pelo seu caminho e ele agarrou com força a sua adaga, preparando-se. Mas, em vez disso, eles pararam um rapaz ao lado dele, que grosseiramente segurava o seu ombro e verificava a sua cara. Alec respirou fundo, aliviado por não ser ele e passou pelo portão rapidamente, sem ser detetado.
Finalmente entraram na praça da cidade e, quando Alec puxou o capuz para trás e olhou para a cidade, ficou em êxtase com a vista diante dele. Ali, à sua frente, em toda a sua extensão estava toda a magnificência arquitetónica e agitação de Ur. A cidade parecia estar viva, pulsante, brilhando ao sol, parecendo realmente cintilar. Ao princípio Alec não conseguia entender porquê, mas depois ele percebeu: a água. Em toda a parte havia água, a cidade ligada por canais, a água azul a brilhar ao sol da manhã, fazendo com que a cidade sentisse que era uma só com o mar. Os canais estavam repletos de todos os tipos de embarcações – barcos a remo, canoas, barcos à vela – até elegantes navios de guerra pretos a navegar as bandeiras amarelas e azuis da Pandesia. Os canais estavam cercados por ruas de paralelepípedos, pedras antigas, desgastadas, sendo pisadas por milhares de pessoas em todos os tipos de guarda-roupa. Alec viu cavaleiros, soldados, civis, comerciantes, СКАЧАТЬ