Название: Antes Que Ele Peque
Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Um Enigma Mackenzie White
isbn: 9781094303383
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Nancy pegou o cartão sem uma palavra e o colocou no bolso. Então, ela se virou, claramente lutando contra um enxame de lágrimas maior e fechou a porta.
Mackenzie se dirigiu para o carro, tirando seu celular. Ela discou para o Agente Harrison, que respondeu em seguida.
"Tudo indo bem?" ele a perguntou.
"Ainda não sei," ela disse. "Você pode me fazer um favor e olhar a dez anos atrás para ver se você consegue achar sobre o Padre Costas ser acusado de abusar sexualmente de um homem líder de um grupo de jovens? Eu gostaria do máximo de detalhes que puder."
"Claro. Você acha que isso possa se por como uma pista?”
"Eu não sei," ela disse. "Mas eu acho que uma criança que alega ter sido sexualmente abusada por um padre que foi pregado nas portas da sua igreja certamente vale a pena investigar."
"Sim, bom ponto," disse Harrison.
Ela desligou, novamente assombrada pelas imagens do Assassino do Espantalho e do Nebraska. É óbvio, ela lidara com assassinos atacando em um contexto religioso antes. E uma coisa que ela sabia sobre eles era que poderiam ser imprevisíveis e muito motivados. Ela não ia correr qualquer risco e, como tal, não deixaria qualquer pedra sem revirar.
Ainda, enquanto ela voltava para o carro, percebeu que um garoto sexualmente abusado realmente parecia uma pista sólida. Fora isso, além dele, a única coisa a sua disposição era voltar para os escritórios do FBI e ver o que ela poderia escavar dos arquivos enquanto torcia para que a perícia fosse capaz de aparecer com algo.
E ela sabia que se ela ficasse a espera, esperando por uma novidade no caso, o assassino poderia muito bem estar lá fora planejado seu próximo lance.
CAPÍTULO CINCO
Eram 3:08 de acordo com o painel do carro quando o pastor saiu da igreja.
Ele observou o pastor distante pelo para brisas. Ele sabia que o homem era sagrado; sua reputação era excepcional e sua igreja havia sido abençoada. Ainda, era bastante desapontador. Algumas vezes ele pensava que homens sagrados deveriam ser colocados a parte do resto do mundo, mais fáceis de identificar. Talvez, como aquelas velhas pinturas religiosas nas quais Jesus tinha uma grande aureola dourada ao redor da cabeça.
Ele riu com esse pensamento enquanto assistia o pastor se encontrar com outro homem em frente a um carro ao lado da igreja. Esse outro homem e era algum tipo de assistente. Ele havia visto esse assistente antes, mas não estava preocupado com ele. Estava muito abaixo na cadeia alimentar dentro da igreja.
Não, ele estava mais interessado no pastor líder.
Ele fechou os olhos enquanto os dois homens conversavam. No silêncio do seu carro, ele rezou. Ele sabia que poderia orar em qualquer lugar e Deus o escutaria. Ele sabia há muito tempo que Deus não ligava para onde você estava quando você rezava para confessar seus pecados. Você não precisava estar em um edifício enorme e espalhafatosamente decorado. De fato, a Bíblia indicava que tais moradas elaboradas eram uma afronta para Deus.
Com sua oração terminada, ele pensou sobre este trecho da escritura. Ele a murmurou em voz alta, sua voz lenta e sombria.
“E, quando orardes, não sejais como os hipócritas. Pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens."
Ele olhou de volta para o pastor, no momento se afastando do outro homem até outro carro.
"Hipócrita," ele disse. Sua voz era uma mistura de veneno e tristeza.
Ele também sabia que a Bíblia alertava sobre uma praga de falsos profetas no fim dos tempos. Esse era, afinal, o porquê de ele ter se atribuído a missão atual. Os falsos profetas, os homens que falavam sobre glorificar Deus enquanto observavam os pratos de dízimo enquanto eram repassados─os mesmos que pregavam sobre santificação e pureza enquanto observavam jovens garotos com olhos de luxúria─eram os piores deles. Eles eram piores de traficantes e assassinos. Eram piores que estupradores e os desviados mais deploráveis das ruas.
Todos o sabiam. Mas ninguém fazia qualquer coisa a respeito.
Até agora. Até que ele ouviu Deus falar com ele, dizendo-o para consertar isso.
Era seu trabalho se deixar o mundo livre desses falsos profetas. Era trabalho sanguinolento, mas era o trabalho de Deus. E isso era tudo o que ele precisava saber.
Ele olhou de volta para o pastor entrando no carro e saindo da igreja.
Depois de um momento, ele também arrancou para a rua. Não seguiu o pastor de perto, mas o acompanhou a uma distância segura.
Quando ele chegou a um semáforo, ele quase podia ouvir o som musical do seu porta malas enquanto vários dos seus pregos industriais tilintavam na caixa deles.
CAPÍTULO SEIS
Ele caminhou em direção da igreja, a lua de sangue lançando uma sombra do seu corpo na calçada que parecia como um inseto esticado─um louva-deus ou uma centopeia talvez. Havia um sino tocando, um grande sino sobre a catedral, convocando todos para vir adorar e cantar e louvar.
Mas Mackenzie não conseguiu entrar na igreja. Há uma multidão de pessoas no alpendre frontal, congregando ao redor da porta da frente. Ela vê Ellington ali, assim como McGrath, Harrison, suas distantes mãe e irmã, até mesmo seu velho parceiro, Bryers e alguns dos homens com os quais ela trabalhou enquanto ainda era uma detetive no Nebraska.
"O que todos estão fazendo?" ela pergunta.
Ellington se vira para ela. Seus olhos fechados. Vestido em um bom terno, marcado por uma gravata vermelho sangue. Ele sorri para ela, seus olhos ainda fechados, e levanta uma mão aos lábios. Ao lado dele, a mãe dela aponta para as portas da frente da igreja.
Seu pai está ali, Pendurado, crucificado. Ele usa uma coroa de espinho e uma ferida em sua lateral extravasa alguma coisa parecida com óleo de motor. Ele está olhando diretamente para ela, seus olhos arregalados e maníacos. Ele está louco. Ela pode ver nos olhos dele e no esboço de um sorriso malicioso.
"Vem salvar-te?" ele a pergunta.
"Não," ele diz.
"Bem, certamente você não veio me salvar. Tarde demais para isso. Agora se curve. Adore. Encontre tua paz em mim."
E como se alguém a quebrasse pelo meio por dentro, Mackenzie se ajoelha. Ajoelha-se com força, ralando seus joelhos no concreto. Todos ao seu redor, a congregação começa a cantar em línguas. Ela abre a boca e palavras amorfas saem, juntando-se à música. Olha de volta para seu pai e há um halo de fogo circulando sua cabeça. Agora ele está morto, seus olhos brancos e sem expressão, sua boca escoando uma poça de sangue.
Há a harmonia do sino, repetindo-se de novo e de novo.
Tocando…
Tocando. Alguma coisa tocando.
Seu telefone. Com um solavanco, Mackenzie despertou. Ela mal registrou o relógio em seu criado mudo, que marcava 2:10 da manhã. Ela atendeu o telefone, tentando sacodir os vestígios СКАЧАТЬ