Название: Antes Que Ele Peque
Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Um Enigma Mackenzie White
isbn: 9781094303383
isbn:
"Você acha que sua morte está relacionada com a do pobre padre do início desta semana?" Levins perguntou.
"Ainda não sabemos ao certo," disse Mackenzie, embora já estivesse certa de que sim. "E esse é o motivo pelo qual esperamos que você possa falar conosco."
"Claro," disse Levins. "Lá fora no alpendre, porém. Eu não desejo interromper a prece que estamos fazendo aqui."
Ele os conduziu para fora na manhã, onde ele se assentou nos degraus de concreto. "Eu devo dizer, eu não sei o que vocês vão achar sobre o Ned," comentou Levins. "Ele era um crente de postura. Além de alguns problemas com a família, eu desconheço que ele tivesse qualquer coisa parecida com um inimigo."
"Ele tinha amigos na igreja sobre os quais você poderia questionar serem morais ou honestos?" perguntou Ellington.
"Todo mundo era amigo de Ned Tuttle," Levins disse, enxugando uma lágrima de seus olhos. "O homem era perto de um Santo como eles vêm. Ele dava pelo menos vinte e cinco por cento do seu salário como dízimo de volta para a igreja. Ele estava sempre no centro da cidade, ajudando a alimentar e vestir os pobres. Ele cortava a grama para os idosos, reparos domésticos para viúvas, três viagens missionárias para o Quênia todos os anos para ajudar com um ministério médico."
"Você sabe de alguma coisa sobre o passado dele que possa ser sombria?" perguntou Mackenzie.
"Não. E isso é dizer muito, porque eu sei muito sobre o passado dele. Ele e eu, nós compartilhávamos muitas histórias sobre nossas batalhas. E eu posso dizê-los com confiança que entre as poucas coisas pecaminosas que ele experimentou em seu passado, não havia nada que sugerisse ser tratado da maneira que ele foi na noite passada."
"E a respeito de alguém dentro da igreja?" perguntou Mackenzie. "Havia membros da igreja que pudessem ter sido ofendidos por algo que o Reverendo Tuttle fez ou disse?"
Levins pensou sobre isso apenas por um momento antes de balançar sua cabeça. "Não. Se havia tal problema, Ned nunca me contou e eu nunca soube. Mas, novamente… eu posso dizê-los com a maior certeza que ele não tinha inimigos dos quais eu esteja ciente."
"Você sabe se─" começou Ellington.
Mas Levins levantou a mão, como se enxotando o comentário. "Eu sinto muito," ele disse. "Mas eu estou muito triste com a perda do meu bom amigo e eu tenho vários membros da minha igreja em luto lá dentro. Responderei de bom grado quaisquer perguntas que vocês tenham nos próximos dias, mas agora eu preciso reportar a Deus e a minha congregação."
"Claro," disse Mackenzie. "Eu entendo. E eu realmente sinto muito pela sua perda."
Levins conseguiu um sorriso enquanto se colocava de pé. Lágrimas frescas estavam escorrendo pelo seu rosto. "Eu realmente boto fé no que eu disse," ele sussurrou, fazendo o que podia para não desmoronar na frente deles. "Deem-me um dia ou dois. Se há algo mais que vocês precisam perguntar, me informem. Eu gostaria de tomar parte em trazer quem quer que tenha feito isso para a justiça."
Com isso, ele voltou para dentro. Mackenzie e Ellington caminharam de volta para o carro enquanto o sol finalmente tomava seu lugar de direito no céu. Era difícil acreditar que era apenas 8:11.
"E agora?" perguntou Mackenzie. "Alguma ideia?"
"Bem… eu estive acordado por quase quatro horas agora e não tomei café ainda. Parece um bom lugar para começar."
Vinte minutos depois, Mackenzie e Ellington estavam sentados frente a frente em uma pequena lanchonete. Enquanto tomavam café, olhavam pelos arquivos sobre o Padre Costas que pegaram do escritório de McGrath e pelos arquivos digitais sobre o Reverendo Tuttle que foram enviados para o telefone de Mackenzie.
Além de estudar as fotografias, não havia muito que estudar. Mesmo no caso do Padre Costas, onde havia papelada para revisar, não havia muito a dizer. Ele morreu devido à perfuração no seu pulmão ou a uma incisão profunda na nuca que se foi fundo o suficiente para revelar vislumbres brancos da sua espinha.
"Então, de acordo com esse relatório," disse Mackenzie, "as feridas no corpo do Padre Costas foram, provavelmente, o que o matou. Provavelmente, ele estava morto antes de ser crucificado."
"E isso significa alguma coisa?" perguntou Ellington.
"Acho que há uma boa chance. Está claro que há algum ângulo religioso aqui. O mero assunto de crucificação suporta isso. Mas há uma grande diferença entre usar o ato de crucificação como uma mensagem e usar a imagem de crucificação."
"Acho que estou seguindo," disse Ellington. "Mas pode continuar explicando."
"Para os cristãos, a imagem de crucificação seria realmente apenas uma má representação. Nos nossos casos, morte como um resultado da crucificação não parece ser o objetivo. Se esse fosse o caso, os corpos provavelmente estariam quase livres de lesões. Pense sobre isso… toda a cristandade seria bem diferente se Cristo já estivesse morto quando ele foi pregado a cruz."
"Então você acha que o assassino está crucificando esses homens apenas para exibição?"
"Muito cedo para dizer," disse Mackenzie. Ela fez uma pausa longa o suficiente para tomas um gole bem aventurado de café. "Estou inclinada para o não, contudo. Ambos os homens eram chef… líderes de uma igreja de uma forma ou de outra. Exibi-los pendurados como a figura cristã ao redor da qual as igrejas giravam ao redor é um grande sinal. Há algum motivo por trás de tudo".
"Você se referiu a Jesus Cristo como uma figura cristã. Achei que você acreditasse em Deus."
"Acredito," disse Mackenzie. "Mas não com a força e convicção que alguém como Ned Tuttle tem. E quando entra nas histórias da Bíblia─a cobra falante, a arca, o tintim por tintim da crucificação─eu acho que a fé tem que tomar o banco traseiro e se basear em algo mais próximo a crença cega. E eu não fico confortável com isso."
"Uau," disse Ellington com um sorriso. "Isso é profundo. Eu… eu só prefiro ir com a resposta de não sei. Então… quanto o motivo que você mencionou. Como nós o encontramos?" perguntou Ellington.
"Boa pergunta. Eu planejo começar com a família do Padre Costas. Não há muito para seguir nos relatórios. Além disso, eu acho—"
Ela foi interrompida pelo toque do telefone de Ellington. Ele o pegou rapidamente e franziu a testa com o que viu no visor. "É McGrath," ele disse antes de responder.
Mackenzie escutou o lado de Ellington da conversa, incapaz de colocar junto o que estava sendo ouvido. Depois de menos de um minuto, Ellington terminou a ligação e enfiou o celular de volta na bolsa.
"Bem," ele disse. "Parece que você vai visitar a família Costas por conta própria. McGrath precisa de mim no escritório. Algum trabalho de detalhe em um caso que ele está mantendo segredo."
"O que provavelmente significa que é trabalho braçal," disse Mackenzie. "Sortuda você.”
"Ainda… parece estranho que ele me arranque disso tão cedo quando nós não temos nenhuma pista. Deve significar que ele tem uma confiança imensa em você de repente."
"E você não?"
"Você sabe o que eu quis dizer," disse Ellington sorrindo.
Mackenzie СКАЧАТЬ