Antes Que Ele Peque . Блейк Пирс
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Читать онлайн книгу Antes Que Ele Peque - Блейк Пирс страница 4

СКАЧАТЬ de crucificação, ambos nas portas frontais de igrejas. Os homens mortos eram os presumíveis líderes dessas igrejas. Está bem claro que alguém tem um rancor bem grande da igreja. E quem quer que fosse, não é específico para uma denominação em particular.

      Ela e Ellington se aproximaram da frente da igreja enquanto a equipe da perícia concluía as coisas. Ao lado à esquerda, próximo a uma pequena placa de madeira com o nome da igreja, havia um pequeno grupo de pessoas. Algumas delas estavam em prece enquanto se abraçavam. Outros choravam abertamente.

      Membros da igreja, assumiu Mackenzie com uma tristeza ressonante.

      Eles chegaram perto da igreja e a cena só piorava. Havia manchas de sangue e dois grandes buracos onde os pregos foram inseridos. Ela olhou pela área em busca de alguma outra iconografia religiosa, mas viu nenhum. Havia apenas sangue e pequenas porções de sujeira e suor.

      Uma atitude ousada, ela pensou. Tem que haver algum tipo de simbolismo nisso. Por que uma igreja? Por que as portas de uma igreja? Uma vez seria coincidência. Mas dois em seguida, ambos pregados às portas─era proposital.

      Ela achou quase ofensivo que alguém fizesse uma coisa dessas em frente a uma igreja. E talvez esse fosse o ponto. Não havia como saber com certeza. Embora Mackenzie não fosse um forte crente em religião ou em Deus ou nos efeitos da fé, ela também respeitava completamente os direitos das pessoas que realmente viviam pela fé. Algumas vezes ela desejava que ela fosse esse tipo de pessoa. Talvez esse fosse o motivo de ela achar tal ato tão deplorável; zombar a morte de Cristo na própria entrada de um lugar no qual pessoas se reuniam para procurar consolação e refúgio em seu nome era detestável.

      "Mesmo se esse fosse o primeiro assassinato," disse Ellington, "uma visão dessas me faria pensar instantaneamente que há mais por vir. Isso é… revoltante."

      "É," disse Mackenzie. "Mas eu não posso ter certeza do por que isso me faz sentir dessa forma."

      "Porque igrejas são lugares seguros. Você não espera ver grandes buracos de pregos e sangue fresco nas portas delas. Tem alguma parada do Velho Testamento bem ali."

      Mackenzie era nada próxima de uma estudiosa da bíblia, mas ela se lembrava de histórias da bíblia da sua infância─alguma coisa sobre o Anjo da Morta passando por uma cidade e coletando os primogênitos de cada família caso não houvesse uma certa marca em suas portas.

      Um arrepio crepitou por ela. Ele o reprimiu se virando para a equipe de perícia. Com um ligeiro aceno, ela conseguiu a atenção de um membro da equipe deles. Ele foi até ela, claramente um pouco perturbado pelo que ele e o resto da sua equipe viram. “Agente White,” ele disse. "Este é seu caso agora?"

      "Parece que sim. Eu estava pensando se seus rapazes ainda têm os pregos que foram usados para colocá-lo ali."

      "Claro que sim," ele disse. Ele acenou para outro membro da equipe e então olhou de volta para porta. "E o cara que fez isso… ele era forte como o Diabo ou tinha todo o tempo do mundo para fazer isso."

      "Isso é duvidoso," disse Mackenzie. Ela indicou em direção ao estacionamento da igreja com a cabeça e para a rua atrás dele. "Mesmo que o assassino tenha feito isso por volta das duas ou três da manhã, as chances de um veículo não passar pela Browning Street e não vê-lo são de diminutas a nulas."

      "A não ser que o assassino tenha apurado a área de antemão e soubesse as horas mortas do tráfego depois de meia noite," sugeriu Ellington.

      "Alguma chance de imagens de vídeo?" ela perguntou.

      "Nenhuma. Nós verificámos. A Agente Yardley até ligou para algumas pessoas─proprietários das construções mais próximas. Mas apenas um tinha câmeras de segurança e elas estavam viradas para longe da igreja. Então tem coisa nenhuma aí."

      O outro membro forense veio. Ele estava carregando um saco plástico de tamanho médio que continha duas grandes estacas e o que parecia ser um fio de arame. As estacas estavam cobertas em sangue, o qual também se espalhou pelo interior claro do saco.

      "São pregos de ferrovia?" perguntou Mackenzie.

      "Provavelmente," disse o cara da perícia. "Mas se eles forem, são miniaturizados. Talvez o tipo que pessoas usam para erguer galinheiros ou cercas de pasto."

      "Quanto tempo antes de você ter algum tipo de resultado deles?" ela perguntou.

      O homem deu de ombros. "Meio dia, talvez? Me informe o que você está procurando especificamente e eu vou tentar achar os resultados para você mais rápido."

      "Veja se você consegue encontrar o que o assassino usou para cravar os pregos. Você pode dizer que tipo de coisa pelo desgaste recente na cabeça dos pregos?"

      "Sim, nós devemos ser capazes de fazer isso. Tudo foi tratado para o nosso fim. O corpo ainda está conosco; ele não irá para o médico legista até que nós liberemos. As portas e a varanda foram varridas para impressões digitais. Nós informaremos se encontrarmos algo."

      "Obrigada," disse Mackenzie.

      "Desculpe por já ter movido o corpo. Mas o sol estava nascendo e nós não queríamos isso nos jornais de hoje. Ou nos de amanhã no que diz respeito."

      "Não, está certo. Entendo totalmente."

      Com isso, Mackenzie se voltou para as portas duplas, dispensando a equipe de peritos não verbalmente. Ela tentou imaginar alguém arrastando um corpo pelo pequeno gramado e para cima das escadas na calada da noite. A posição das luzes de segurança na rua deixaria a frente da igreja escura. Não havia luzes de qualquer tipo ao longo da frente da igreja, então estaria lançada em uma escuridão quase absoluta.

      Talvez fosse mais factível do que eu pensei originalmente para o assassino tirar todo o tempo necessário para terminar isso, ela pensou.

      "Isso é uma requisição estranha," disse Ellington. "O que você está pensando?"

      "Não sei ainda. Mas eu sei que seria preciso uma força e determinação dos infernos para trabalhar sozinho para erguer alguém do chão apenas para pregar suas mãos nessas portas. Se uma marreta foi usada para bater os pregos, pode denotar mais de um assassino─um para segurar a vítima do chão e estender o braço e outro para cravar os pregos."

      "Um belo de um quadro, né?" disse Ellington.

      Mackenzie assentiu enquanto começava a tirar fotos da cena com seu celular. Enquanto o fazia, a ideia de uma crucificação novamente subiu por ela. Isso a fez pensar no primeiro caso no qual ela trabalhou no qual os temas de crucificação foram utilizados─um caso no Nebraska que eventualmente a fez ter contato com o FBI.

      O Assassino do Espantalho, ela pensou. Deus, algum dia eu vou ser capaz de deixar isso no pé da minha memória?

      Atrás dela, o sol começou a nascer, lançando os primeiros raios de luz no dia. Enquanto as sombras dela surgiam devagar nos degraus da igreja, ela tentou ignorar o fato que parecia quase uma cruz.

      Novamente, memórias do Assassino do Espantalho embaçaram sua mente.

      Talvez seja dessa vez, ela pensou esperançosa. Talvez, quando eu fechar esse caso, as memórias daquelas pessoas crucificadas nos campos de milho vão parar de assombrar minha memória.

      Mas enquanto ela olhava novamente para as portas manchadas de sangue da Pedra Angular Presbiteriana, ela temeu que não fosse СКАЧАТЬ