Название: O Regresso
Автор: Danilo Clementoni
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Научная фантастика
isbn: 9788873046394
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Um som desagradável, intermitente e alto, o surpreendeu, trazendo-o de volta à realidade imediatamente. O alarme de proximidade automática soou de repente.
NassÃria - O Hotel
O hotel não era certamente um 'cinco estrelas', mas para ela que estava acostumada a passar semanas em uma tenda no deserto, até mesmo o chuveiro poderia ser considerado um luxo. Elisa deixou a água quente e regeneradora cair massageando pescoço e ombros. Seu corpo parecia gostar muito, porque toda uma série de agradáveis arrepios passou várias vezes pela suas costas.
Você só percebe o quão importante algumas coisas são, quando as perde.
Somente dez minutos mais tarde, ela decidiu sair do chuveiro. O vapor tinha embaçado o espelho que estava pendurado visivelmente torto. Tentou endireitá-lo, mas assim que ela soltava, voltava à sua posição original desequilibrada. Preferiu ignorá-lo. Com uma aba da toalha secou uma gota d'agua que permanecia sobre ele e se admirou. Quando mais jovem, que tinha sido repetidamente contactada para trabalhar como modelo e até mesmo como atriz. Talvez agora poderia ser uma estrela de cinema ou a esposa de um rico jogador de futebol, mas o dinheiro nunca a tinha atraÃdo muito. Preferia suar, comer poeira, estudar textos antigos e visitar lugares remotos. A aventura sempre esteve no seu sangue e a emoção que sentia ao descobrir um artefato antigo, o desenterrar dos restos de milhares de anos, não poderia ser comparado a nenhuma outra coisa.
Ela se aproximou do espelho, demais, e viu aquelas malditas rugas finas nas laterais dos olhos. A mão foi automaticamente dentro da necessarie do qual tirou um desses cremes que 'tiram dez anos em uma semana'. Com cuidado passou por todo o rosto e se olhou atentamente. O que queria, um milagre? Além disso, o efeito seria visÃvel somente após 'sete dias'. Ela sorriu para si mesma e para todas as mulheres que foram facilmente enganadas pela publicidade.
O relógio na parede acima da cama marcava 19:40. Nunca iria conseguir se preparar em apenas vinte minutos.
Secou-se o mais rápido possÃvel, deixando o cabelo loiro ligeiramente molhado, e ficou na frente do guarda-roupa de madeira escura, onde guardava as pocas roupas elegantes que tinha conseguido levar consigo. Em outros momentos, ela poderia passar horas para decidir o vestido para a ocasião, mas, naquela noite, a escolha era muito limitada. Optou, sem pensar muito, o vestido preto curto. Muito bonito, muito sexy, mas não vulgar, com um decote generoso que certamente exaltaria os generosos seios. Pegou e, com um elegante movimento, jogou o vestido na cama.
19:50. Apesar de ser mulher detestava se atrasar.
Ela olhou pela janela e viu um carro escuro, incrivelmente brilhante, exatamente em frente à porta do hotel. Aquele que deveria ser o motorista, um rapaz vestido com roupas militares, estava encostado no capô enganando a espera calmamente fumando um cigarro.
Usou lápis e rÃmel para exaltar os olhos, passou rapidamente batom nos lábios e como tentou distribuÃ-lo uniformemente com uma série de beijos no ar, colocou seus brincos favoritos, não sem dificuldade em encontrar os 'buracos'.
Na verdade, fazia muito tempo que não saia à noite. O trabalho fazia ela estar sempre viajando ao redor do mundo e nunca foi capaz de encontrar uma pessoa para um relacionamento estável, que durasse mais do que poucos meses. O instinto maternal inato que toda mulher e que ela habilmente fazia questão de ignorar, agora, com a aproximação da maturidade biológica, se fazia presente sempre mais. Talvez fosse hora de pensar seriamente sobre começar uma famÃlia.
Abandou o mais rápido possÃvel esse pensamento. Colocou o vestido, calçou o único par de sapatos de salto alto de doze centÃmetros que tinha trazido, e com gestos largos, jogou em ambos os lados do pescoço o seu perfume favorito. Xale de seda, grande bolsa preta. Estava pronta. Ãltima olhada na frente do espelho perto da porta, confirmou a perfeição de seu vestuário. Deu a volta sobre si mesma e saiu com um ar satisfeito.
O jovem motorista, depois de ter colocado no lugar o queixo, que havia caÃdo pela visão de Elisa quando saiu do hotel, jogou o segundo cigarro que tinha acabado de acender e correu para abrir a porta do carro.
"Boa noite, Doutora Hunter. Podemos partir?" perguntou com voz hesitante o militar.
"Boa noite", disse ela, testando o seu maravilhoso sorriso. "Vamos."
"Obrigada pela passagem", acrescentou enquanto entrava no carro, sabendo muito bem que a saia subiria ligeiramente e teria parcialmente mostrado as pernas ao militar envergonhado. Ela sempre gostou de se sentir admirada.
Astronave Theos - Alarme De Proximidade
O sistema O ^ OCM materializou imediatamente à frente de Azakis, um objeto estranho cujos contornos, dada a baixa resolução obtidas pela visão de longo alcance que o levavam, ainda não eram bem definidas. Certamente estava se movendo e andava em direção deles. O sistema de aviso de proximidade, avaliou a probabilidade de impacto entre o Theos e o objeto desconhecido, maior de 96%, se ninguém mudasse a própria rota.
Azakis rapidamente entrou no módulo de transferência mais próximo. "Sala de controle" ordenou ao sistema automatizado.
Depois de cinco segundos, a porta se abriu assobiando e a grande tela central da sala de controle mostrava, ainda muito turva, o objeto que estava se movendo em rota de colisão com a nave.
Quase simultaneamente, outra porta perto dele se abriu e Petri saiu afanado.
âO que diabos está acontecendo?â perguntou o seu amigo: "Não deveriam ter meteoritos nesta área", exclamou com espanto olhando para a grande tela.
"Eu não acho que seja um meteorito."
"E se não é um meteorito, então o que é que é?" Petri perguntou, visivelmente preocupado.
"Se não corrigimos imediatamente a rota, vai poder ver diretamente com seus olhos, quando nos encontramos com ele dentro do painel de comando."
Petri imediatamente mexeu nos controlos de navegação e ajustou uma ligeira variação da trajetória daquela previamente predeterminada.
"Impacto em 90 segundos.", comunicou sem emoção, a voz feminina do sistema de aviso. "Distância do objeto: 276.000 km, em aproximação."
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