O Regresso. Danilo Clementoni
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Название: O Regresso

Автор: Danilo Clementoni

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Научная фантастика

Серия:

isbn: 9788873046394

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СКАЧАТЬ nos olhos de seu interlocutor. "Quase nos chocamos com um objeto estranho", continuou ele, tentando perceber a menor expressão do Ancião.

      "Um objeto? Explica melhor, meu rapaz."

      "Petri ainda está analisando, mas nós pensamos que poder ser algum tipo de sonda e tenho a certeza que não é nosso." O Ancião ficou boquiaberto. Parecia muito surpreso.

      "Encontramos alguns símbolos estranhos gravados no casco em uma língua desconhecida", acrescentou. "Eu estou enviando todos os dados."

      O olhar do Ancião pareceu se perder por um momento no vazio, em quanto através de sua O ^ OCM, analisava o fluxo de informações abaixadas.

      Depois de alguns longos momentos, seus olhos voltaram a fixar o seu interlocutor e, em um tom que não deixou escapar nenhum tipo de emoção, disse, "Convocarei imediatamente o Conselho dos Anciãos. Tudo sugere que suas deduções iniciais estão corretas. Se as coisas estiverem mesmo assim, devemos rever imediatamente os nossos planos."

      "Aguardamos notícias" e assim dizendo, Azakis fechou a comunicação.

      Nassíria - O Jantar

      O Coronel e Elisa já estavam esvaziando a terceira taça de champanhe e o ambiente se tornava decididamente mais casual.

      "Jack, eu tenho que dizer: este Masgouf é divino. Será impossível terminá-lo, é enorme."

      "Sim, é realmente ótimo. Devemos dar os parabéns ao chef."

      "Talvez eu devesse casar com ele e fazê-lo cozinhar para mim", disse Elisa rindo em modo exagerado. O álcool já estava fazendo os seus efeitos.

      "Eh, não, deve entrar na fila. Eu cheguei antes." Arriscou pensando que a frase não seria exatamente inapropriada. Elisa fingiu não perceber e continuou a mastigar o seu esturjão.

      "Você não é casado, certo?"

      "Nunca tive tempo para essas coisas."

      'É uma desculpa muito velha", disse ela olhando maliciosamente.

      "Bem, uma vez cheguei quase, mas a vida militar não é exatamente adequada para o casamento. E você?" acrescentou, fugindo de um assunto que parecia que ainda doía. "Já foi casada?"

      "Está brincando? E quem iria suportar ter uma mulher que passa a maior parte de seu tempo viajando pelo mundo para escavar o subsolo como uma toupeira e que gosta de profanar os túmulos de milhares de anos?"

      "É", disse Jack sorrindo amargamente, "obviamente não somos feitos para o casamento." E quando levantou a taça, propôs um melancólico "Vamos beber sobra."

      O garçom chegou com mais Samoons13 fresquinhos interrompendo, felizmente, o momento de suave tristeza.

      Jack, aproveitando da interrupção, tentou dissipar rapidamente uma série de memórias que voltavam à mente. Era coisa do passado. Agora ele tinha uma bela mulher ao lado dele e tinha que se concentrar apenas nela. Não era tão difícil.

      A música de fundo, que parecia envolvê-los suavemente, era aquela certa. Elisa, iluminada pelas três velas colocadas no meio da mesa, estava maravilhosa. Seu cabelo era de tons de ouro e cobre e sua pele era lisa e bronzeada. Seus olhos penetrantes eram de um verde profundo. Seus lábios macios estavam lentamente tentando separar um pedaço de esturjão do osso entre os dedos. Era tão sexy.

      A Elisa não tinha passado desapercebido aquele momento de fraqueza do Coronel. Apoiou o osso na borda do prato e sugou, com aparente descuido, o índice, em seguida, o polegar. Abaixou a cabeça ligeiramente e olhou para ele tão intensamente que Jack pensou que seu coração iria saltar para fora do meu peito e vai acabar diretamente no prato.

      Percebendo que já não controlam a situação e acima de tudo a si mesmo, o Coronel tentou se recuperar imediatamente. Era um menino crescido demais para fazer a figura do adolescente apaixonado, mas aquela garota tinha algo que o atraía terrivelmente.

      Ele respirou fundo, esfregou o rosto com as mãos e tentou dizer "Que tal terminar também esse último pedacinho?"

      Ela sorriu, delicadamente pegou o pedaço de esturjão, levantou ligeiramente da cadeira se alongou na direção e levou até a boca dele. Nessa posição, o decote mostrava parcialmente os seios prósperos. Jack, visivelmente constrangido, abocanhou com uma única mordida, sem evitar tocar os lábios nos dedos. Sua excitação cresceu mais e mais. Elisa estava brincando com ele como um gato faz com um rato e Jack não conseguia se opor de forma alguma.

      Então, com um ar de menina inocente, Elisa sentou confortavelmente no seu lugar e, como se nada tivesse acontecido, fez um gesto com a mão para o garçom alto e magro, que prontamente chegou.

      "Eu acho que é hora de um agradável chá com cardamomo. O que acha, Jack?"

      Ele que ainda não havia se recuperado do clima anterior, balbuciou algo como: "Bem, sim, ok..." E enquanto, endireitando a jaqueta, tentou tomar um tom, acrescentou: "Deve ser ótimo para a digestão."

      Percebeu ter dito algo ridículo, mas naquele momento não conseguia pensar em algo melhor.

      "É tudo muito gostoso Jack, é uma noite muito agradável, mas não se esqueça da finalidade para a qual estamos aqui esta noite. Eu tenho que mostrar uma coisa, lembra?"

      O Coronel estava pensando em tudo no momento, menos que no trabalho. Mas ela tinha razão. Em jogo tinham coisas muito mais importantes que um estúpido flerte. O fato era que, para ele, aquele flerte não parecia nada estúpido.

      "Claro", respondeu tentando recuperar seu ar autoritário. "Eu não posso esperar para saber o que você descobriu."

      O gordo, que não muito longe, no carro estava ouvindo tudo disse: "Essa cachorra! Todas as mulheres são iguais. Elas nos seduzem, nos levam para as estrelas, e depois agem como se nada tivesse acontecido."

      "Eu acho que os seus dez dólares em breve estarão em meu bolso", disse o magro, com uma grande risada.

      "Na verdade não me importa em nada quem a nossa doutora leva pra cama ou não. Não se esqueça que estamos apenas aqui para saber tudo o que ela sabe." E enquanto tentava ficar mais comodo na cadeira, por causa de uma dor nas costas que começava a surgir, acrescentou: "Deveríamos ter colocado uma boa câmera naquela sala maldita."

      "Sim, talvez debaixo da mesa, para que você ver as coxas dela."

      "Cretino. Mas quem foi o idiota que selecionou você para esta missão?"

      "Nosso chefe, meu amigo. E eu conselho que você evite insultá-lo, pois ele sabe muito bem como colocar escutas e não teria dificuldade até mesmo em colocar neste carro."

      O gordo se assustou e por um momento pensou que seu coração parou de bater. Estava tentando ter uma carreira e insultar o superior direto, não era a melhor maneira de avançar.

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