Название: O Regresso
Автор: Danilo Clementoni
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Научная фантастика
isbn: 9788873046394
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Os satélites causadores do desastre, incluindo os sobreviventes da ex-Tiamatforam em sua maior parte "lançados" fora das órbitas, formando o que hoje conhecemos como "cometas". A parte que escapou da segunda colisão se posicionou em uma órbita estável entre Marte e Vênus, levando com se o último satélite e assim formou o que conhecemos hoje como Terra, juntamente com a sua companheira inseparável a Lua.
A cicatriz causada pelo impacto cósmico, que ocorreu há cerca de 4 bilhões de anos, ainda é parcialmente visÃvel hoje. A parte danificada do planeta está completamente coberta pelas águas do que é agora chamado Oceano PacÃfico. Ele ocupa cerca de um terço da superfÃcie da Terra com uma área de mais de 179 milhões de quilômetros quadrados. Ao longo desta vasta área não são praticamente presentes áreas de superfÃcie, mas apenas uma grande depressão que se estende à s profundidades superiores a dez quilômetros.
Atualmente Nibiru como formação, é muito semelhante à da Terra. à por dois terços coberto por água, enquanto o resto está ocupado por um único continente que se estende do Norte ao sul, com uma área total de mais de 100 milhões quilômetros quadrados. Alguns de seus habitantes, por centenas de milhares de anos, aproveitando da aproximação cÃclica do planeta ao nosso, nos fazem visitas sistematicamente, influenciando, todas as vezes, a cultura, o conhecimento, a tecnologia e até mesmo a evolução da raça humana. Nossos predecessores têm chamado eles de várias formas, mas talvez o melhor nome que os representa seja: "deuses"
Astronave Theos â Um Milhão De Quilômetros De Júpiter
Azakis ficou deitado confortavelmente na sua poltrona escura auto maleável que o seu velho amigo Artesão, construiu com as próprias mãos, dando de presente tantos anos antes, por ocasião da sua primeira missão interplanetária.
âVai te dar sorteâ disse aquele dia. âServirá para você se relaxar e tomar as decisões certas quando for preciso.â
Na verdade, de decisões, sentado lá, tinha tomado várias desde então e a sorte, também, ficou muitas vezes ao seu lado. Por isso tinha feito sempre em modo de levar-la consigo esta cara lembrança, mesmo a despeito de muitas regras que o teriam impedido, especialmente em uma nave espacial como a Bousen-1, na qual encontrava-se agora.
Uma tira de fumaça azulada subia reta e rápido do charuto entre o polegar e o indicador da mão direita, enquanto com os olhos, tentava seguir a 4,2 UA1 que ainda o separava do seu destino. Embora fizesse esse tipo de viagem da muitos anos, o charme da escuridão do espaço e das bilhões de estrelas que pontilhavam sempre foram capazes de roubar seus pensamentos. A grande abertura elÃptica, apenas na frente de seu posto, permitia de ter uma visão completa na direção da viagem e ele ficava sempre surpreendido em como, esse campo de força muito fino fosse capaz de protegê-lo do frio do espaço sideral e impedia ao ar de fugir para fora de repente, aspirado pelo vácuo exterior. A morte seria quase imediata.
Aspirou rapidamente um bocado do seu charuto e voltou a olhar no display holográfico na sua frente, onde apareceu o rosto cansado e não barbeado de Petri, o seu companheiro de viagem, que da outra parte da nave, reparava o sistema de controlo dos tubos de escape. Por um pouco brincou distorcendo a imagem soprando a fumaça apenas aspirada, criando um efeito de onda que lembrava tanto os movimentos sinuosos das dançarinas sensuais, que costumava encontrar quando finalmente voltava para a sua cidade natal e poderia desfrutar de um pouco de merecido descanso.
Petri, seu amigo e companheiro de aventuras, tinha quase trinta e dois anos e era a sua quarta missão deste tipo. Sua estatura imponente e enorme incutia, em todos os que o conheceram, sempre muito respeito. Olhos negros como espaço exterior, cabelo longo, escuro e bagunçado que iam até os ombros, quase dois metros de altura e trinta, peito e braços poderosos capazes de levantar um Nebir2 adulto sem esforço, mas com a alma de uma criança. Ele era capaz de se comover vendo desabrochar uma flor de Soel3 , poderia ficar por horas assistindo as ondas do mar e quebrando na branca costa doGolfo do Saraan4 . Uma pessoa incrÃvel, confiável, leal, pronto para dar a vida por ele sem hesitação. Ele nunca teria partido se não tivesse tido Petri ao seu lado. Era a única pessoa no mundo em quem confiava cegamente e que nunca o trairia.
Os motores da astronave, ajustada para a navegação dentro do sistema solar fazia o clássico e reconfortante zumbido bifásico. Para os seus ouvidos treinados, o som confirmava que tudo estava funcionando perfeitamente. Com a sua sensibilidade auditiva seria capaz de perceber uma variação nas salas de câmbio de apenas 0,0001 Lasig, Muito antes do sofisticadÃssimo sistema de controle automatizado possa perceber. Por isso foi concedido, já em uma jovem idade, o comando de uma astronave da classe de Pegasus.
Muitos de seus colegas de curso dariam um braço para estar lá ao posto dele. Mas era ele que estava lá.
O implante intra-ocular O ^ OCM materializou a sua frente a nova rota recalculada. Era incrÃvel como um objeto grande alguns mÃcrons podia executar todas aquelas funções. Inserido diretamente no nervo ótico, era capaz de exibir um painel de controle inteiro, sobrepondo a imagem sobre o que você realmente tinha na frente. No inÃcio, não tinha sido fácil se acostumar com aquele dispositivo e mais de uma vez a náusea tinha tomado conta. Agora, no entanto, não poderia ficar sem.
Todo o sistema solar girava em torno a ele em toda sua fascinante grandeza. O pequeno ponto azul perto do gigante Júpiter, representava a posição da sua astronave e a linha vermelha fina, curvada um pouco mais do que a anterior agora transparente, indicava a nova trajetória em direção à terra.
A atração gravitacional do maior planeta do sistema era impressionante. Devia absolutamente ficar a uma distância segura e somente a potência dos dois motores Bousen, permitiria a Theos de escapar do abraço mortal.
"Azakis" resmungou o comunicador portátil sobre o painel de comando na frente dele. "Devemos verificar a condição das juntas no compartimento seis."
"Você não fez ainda?" respondeu em tom de brincadeira, com a certeza de enfurecer o seu amigo.
"Jogue fora esse charuto fedorento e venha me dar uma mão!" Petri bradou.
Eu sabia.
Tinha conseguido enfurecer o amigo e se divertia como um louco.
"Aqui estou, aqui estou. Eu estou chegando, meu amigo, não fique bravo."
"Vamos, é quatro horas que estou no meio desta porcaria e não tenho vontade de brincar."
Resmungão СКАЧАТЬ