Storey. Keith Dixon
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Название: Storey

Автор: Keith Dixon

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Триллеры

Серия:

isbn: 9788873041719

isbn:

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      Keith Dixon nasceu no Yorkshire e foi criado nas Midlands. Escreve desde os treze anos, cultivando vários géneros: thriller, espionagem, ficção científica, literário. É autor de sete romances da coleção Investigações de Sam Dyke e doutras duas obras fora da área do crime, bem como de duas coletâneas de publicações em blogues sobre o ofício da escrita.

      Quando não está a escrever entretém-se a ler, a aprender a tocar guitarra, a ver filmes e a devorar séries televisivas. Hoje em dia passa mais tempo em França do que provavelmente seria bom para ele.

      Saiba mais, seguindo-o no Twitter @keithyd6, lendo o seu blogue em cwconfidential.blogspot.com ou ligando-se a ele em facebook.com/SamDykeInvestigations/

      E do seu portal na web pode descarregar alguns livros gratuitos e saber mais acerca dos outros: keithdixonnovels.com

      STOREY

      Um romance criminal

      KEITH DIXON

      Tradução de

      J. Freitas e Silva

      Semiologic Ltd

      

      Copyright Keith Dixon 2016

      Copyrighy da tradução portuguesa: J. Freitas e Silva 2017

      Publicado pela primeira vez por Semiologic Ltd

      Keith Dixon reivindica o seu direito, ao abrigo da Copyright, Designs and Patents Act, 1988, a ser identificado como autor desta obra.

      Todos os direitos reservados

      Este livro não pode ser reproduzido, no todo ou em parte, por mimeografia, fotocópia ou quaisquer outros meios, eletrónicos ou físicos sem autorização expressa, por escrito, do autor.

      Qualquer semelhança com qualquer pessoa viva ou morta é pura coincidência

      Para informações, contactar: [email protected]

      Imagem da capa © David Holt sob Creative Commons License

      Design de Keith Dixon

      Adira ao Grupo de Leitores em www.keithdixonnovels.com ou ao Blogue em www.cwconfidential.blogspot.com para obter gratuitamente os dois primeiros livros da coleção Investigações de Sam Dyke!

      Para Elmore

      Il miglior fabbro

      CAPÍTULO UM

      A terceira vez que Paul Storey a viu era aquilo de que depois se lembraria, quando tudo correu mal.

      Não olhara para ele nem lhe dissera nada, pelo menos de início. Mas sabia que tinha reparado nele quando transpôs a porta. Mesmo numa sala cheia de gente, havia algo na maneira como o ignorou – uma tomada de consciência estudada.

      Perguntou a si mesmo se devia ir ter com ela, apresentar-se de modo informal, sentar-se à sua frente numa das mesas quadradas pretas e iniciar uma conversa. Vem cá todos os dias, não vem?... Não, era demasiado óbvio. Não produzia o efeito que pretendia. Talvez não devesse dizer nada, limitando-se a puxar uma cadeira, desdobrar um jornal, acenar-lhe com a cabeça e fazer as palavras cruzadas.

      Talvez pensasse, então, que andava a persegui-la. Coisa que não era verdade. Era uma mulher atraente e ele acabava de reparar nela…

      Entrava todas as manhãs à mesma hora no Starbucks, pouco antes do almoço. Roupa diferente todos os dias, mas com classe, de bom corte, saia abaixo dos joelhos, blusa justa no peito. Como uma mulher de negócios que, apesar de tudo, ainda pretende dar um ar de alguma sensualidade. Trazia uma pequena pasta castanha com fechos dourados. Saltos com alguma altura, mas sem dar um aspeto ordinário. Cabelo louro bem penteado, liso, preso atrás das orelhas… não, duma orelha – a orelha que usava quando estava ao telefone.

      Escolhia sempre uma mesa à janela, olhando, através da Broadgate, para lá da estátua de Lady Godiva, em direção ao Wagamama e ao café que fica ao lado. Tinha um computador pequeno em que depenicava e depois parava e olhava pela janela. Mordia o lábio inferior. Bebericava um “Starbucks flat white”. Tinha boa estrutura, testa alta, sobrancelhas arqueadas que pareciam ter sido desenhadas com um lápis, e um toque de cor nas pálpebras. Nariz retilíneo pequeno, mas uns lábios que podiam ser ligeiramente mais carnudos. A pele era imaculada.

      Desta vez, só estivera sentada cinco minutos e já estava outra vez de pé, a organizar as suas coisas dentro da carteira – chaves, bolsa, pacote de Kleenex, trocos que recebera do empregado. A meter o computador na pasta. Parecia irritada, nervosa, agora de pé, imóvel, a olhar pela janela para as pessoas que passavam.

      Depois, virando-se e olhando diretamente para ele.

      Agora, estava a caminhar na sua direção e ele não conseguia mover-se. Estava preso, sentado numa das cadeiras altas, junto da outra janela, perto dum altifalante que tocava Dylan.

      Parou a um metro de distância, olhos pretos, loura esbelta de altura mediana, um pouco mais jovem do que ele, rosto um pouco duro.

      A dizer: “Se vai ficar a olhar fixamente para mim o dia inteiro, podia, pelo menos, apresentar-se.”

      “Estava à espera do momento certo. Não era este.”

      “Que quer?”

      “Viver um dia de cada vez sem complicações. Obrigado por perguntar.”

      “De mim. Que quer de mim?”

      Estava a entrar no jogo. Ele gostava disso. Era o que admirava nas mulheres de Londres – tinham pressa. Significava que podia acompanhar o ritmo delas ou abrandar. Nem sempre era ele a marcar o ritmo, tentando avaliar com que rapidez avançar. Era bom encontrar alguém assim na velha terra natal.

      “Pergunto a mim mesmo por que razão veio aqui” – disse ele.

      “Porque é que não havia de vir?”

      “Está em traje de executiva. Está maquilhada. Traz um computadorzinho portátil e um telefone inteligente, senta-se a um canto e age como uma mulher de negócios. Onde é que as pessoas pensam que está quando fala com elas ao telefone? Qual é o endereço do escritório que tem no seu cartão de visita? Não consigo deixar de me interrogar acerca destas coisas.”

      “Você é polícia?”

      “Pareço um polícia?”

      Percorreu-o de alto a baixo com os olhos como se ainda não se tivesse preocupado em olhar para ele.

      “Deve ser” – disse ela. “Lá para o extremo mais inferior do espetro.”

      “Seguros.”

      “Vendas?”

      “Perito. A sua casa arde ou tem uma inundação, eu digo quanto é que provavelmente СКАЧАТЬ