Visão Do Amor. Dawn Brower
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Visão Do Amor - Dawn Brower страница 5

Название: Visão Do Amor

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Исторические любовные романы

Серия:

isbn: 9788835425489

isbn:

СКАЧАТЬ ajeitar antes de ter que sair.

      — Claro — respondeu a duquesa. — Caso não te veja mais antes de partir, faça uma boa viagem.

      Com essas palavras, Anya saiu da copa. Ela ainda não tinha muitas informações, mas ela descobriu o suficiente para fazê-la hesitar. Isso não era bom… não era nada bom…

      CAPÍTULO TRÊS

       Outubro de 1933

      Anya olhou pela janela do carro que a levava da estação de trem para o local da embaixada americana temporária. Ela não tinha a mínima noção de tempo. Pelo menos não no sentido de que ela definitivamente não estava onde pertencia. Todos acreditavam que ela era Anastasia Wegner, filha de um funcionário do Embaixador William Dodd.

      Até onde ela pôde ver, ela não tinha nada em comum com Anastasia. Ana não tinha ambições e era uma filha obediente. Tinha até concordado em casar com um oficial alemão. A bile subiu pela garganta com a ideia de se casar com um nazista. Ela não conseguiria fazer isso. Mas havia uma coisa em comum ao seu tempo, e apenas uma: o anel de opala em seu dedo anelar. Era idêntico ao que sua avó lhe dera… até o desenho floral em metal prateado e a opala redonda.

      Ela não tinha notado a princípio. Com tudo o que aconteceu depois que ela acordou e com a sua cabeça doendo daquele jeito, ela tinha esquecido de olhar para a única joia que ela… Ana estava usando. Podia ser uma coincidência, mas ela não achava que fosse. Era o anel de noivado de Ana. Anya queria tirá-lo de seu dedo e jogá-lo em algum lugar onde nunca seria achado. Mas ela não podia fazer isso. A obediente Ana não faria isso e, portanto, Anya teve que conter seus impulsos.

      Ela soltou um suspiro e fechou os olhos. Eles estariam na embaixada em breve e ela teria que se encontrar com o pai de Ana. O pouco que ela aprendeu sobre ele não a deixou com uma boa sensação. Ele poderia até ter ajudado o duque e a duquesa de Weston, mas parecia governar sua casa de maneira nada gentil. Ela teria que se conter para não falar o que pensava. Dizer a coisa errada poderia muito bem valer-lhe um tapa na cara.

      Viajar com Ida havia ensinado isso a ela.

      Depois que eles deixaram a casa do duque e da duquesa, Ida se transformou em uma mulher diferente. Bem, isso não era exatamente verdade. O que mudou foi como ela acreditava que poderia tratar Anya. Ela a lembrou de quem estava realmente no comando e de nunca tratá-la como naquela manhã. Suas ordens sempre deveriam ser obedecidas ou ela relataria as ações de Anya a seu pai… e ela se arrependeria disso. Ela olhou para Ida, sua guarda de prisão. Ela teria que encontrar uma maneira de evitá-la tanto quanto possível. De alguma forma, ela encontraria o caminho de volta para casa e para fora do corpo de Ana, mas ela não tinha certeza de como fazer isso.

      — Você está sendo uma boa menina — disse Ida. — Isso é tudo o que você precisa fazer. Seu pai tem expectativas quanto a você. — Ela deu um tapinha no braço de Anya. — A viagem para Londres era necessária, mas você pertence a este lugar. Seu casamento será em alguns meses e você precisa se acostumar com o que seu marido espera de você.

      Ela engasgou. — Sim, Ida. — Anya não aguentava mais nenhum de seus chavões. — Vou deixar meu pai orgulhoso. — Isso parecia algo que ela deveria dizer, mas era a última coisa que ela queria realmente fazer. Quanto mais ela aprendia sobre Edward Wegner, mais ela o odiava.

      O carro entrou em um longo caminho e parou em frente a um grande edifício com portões altos ao seu redor. Eles esperaram que os portões se abrissem e então entraram. O carro parou novamente na entrada da casa. Hora de ela enfrentar as coisas que ela queria evitar.

      Ela saiu do carro e parou para esperar por Ida. Assim que ela estava ao lado de Anya, elas entraram na embaixada juntas. Ao menos naquele momento ela ficou feliz por ter Ida ao seu lado. A criada era uma espécie de amortecedor. Depois que elas entraram, um funcionário as deu as boas-vindas. — Senhorita Anastasia — cumprimentou o homem. Ele estava vestido todo de preto. Seu cabelo de ébano era quase do mesmo tom de seu terno, e seus olhos azuis prateados eram impressionantes. Eles eram de um tom estranho que ela achou familiar. Ela não conseguia desviar o olhar, hipnotizada por sua beleza. — Fui designado para ser seu guarda-costas. Você não deve deixar a embaixada sem mim, seu noivo ou seu pai. Ela não tinha nenhum desejo de partir na companhia de “seus” homens. Se ela quisesse sair, ela tentaria garantir que fosse na companhia de seu novo guarda-costas.

      Ela franziu a testa. Maravilha. Agora ela tinha outra pessoa que seguiria cada movimento seu. Ela engoliu em seco e assentiu. — Eu entendo… Senhor… — Ele tinha se apresentado? Ela não conseguia se lembrar naquele momento.

      — Arthur Jones — disse ele formalmente em um tom prático. Ele manteve a cabeça erguida e não moveu um músculo. — Senhora.

      Ele era um soldado. O que fazia sentido para um guarda-costas. Ela não o culpou por isso. Ele estava apenas fazendo seu trabalho, mas isso não significava que ela tinha que gostar. — Sr. Jones — disse ela e sorriu para ele. — Não tenho a menor intenção de me colocar em perigo. É uma época perigosa na Alemanha e não quero ser uma vítima disso. Obrigada por fazer a sua parte para me manter segura.

      Ele ficou quieto por um momento antes de falar. — Sim, senhora. — Ele esperava que ela fizesse um estardalhaço? Anastasia era uma verdadeira dama em todos os sentidos da palavra, sem realmente ter o título. Ana sabia o que era esperado dela. Ida garantiu que ela entendesse qual era o seu lugar durante a viagem à Alemanha. Foi quando a rigidez de Ida se tornou evidente e Anya aprendeu rapidamente a manter seus pensamentos para si mesma. — Agora — começou ela. — Se nos der licença. — Ela gesticulou em direção a Ida. — Foi uma longa viagem e gostaria de descansar. — O que ela não disse foi que precisava de um tempo para si mesma. Se ela fosse para os seus aposentos, Ida a deixaria em paz. Só assim para ela deixar de sentir como se cada movimento seu estivesse sendo observado.

      — Claro — disse ele, assentindo. Ele se afastou para que Anya e Ida pudessem passar. Ele não era exatamente lindo, mas era definitivamente cativante. Em outra época, ela poderia ter se interessado por ele.

      Ana queria olhar melhor para ele, mas manteve o foco na frente dela. Se ela mostrasse qualquer interesse em Arthur Jones, Ida correria e fofocaria sobre ela. Além disso, nada poderia resultar disso. Anya não pertencia aqui e Ana tinha um noivo.

      Anya olhou pela janela de seu quarto. Ela estava na Alemanha há uma semana e não havia feito nenhum progresso em descobrir como voltar para casa. Ela provavelmente teria que se resignar à sua situação atual. Talvez ela devesse fazer algo produtivo com seu tempo em 1933. Havia uma grande guerra chegando e milhares morreriam. Se ela pudesse, e fosse corajosa o suficiente, seria possível salvar algumas das pessoas que o governo nazista visaria.

      E se esse fosse o motivo pelo qual ela foi enviada aqui?

      Ela suspirou. Se ela esperava fazer a diferença, ela teria que deixar seu quarto. Esconder-se não ajudaria ninguém, especialmente ela mesma. Ela poderia procurar Arthur Jones e deixá-lo acompanhá-la para fora da embaixada, já que a única coisa boa em ter um noivo nazista era que isso lhe dava uma espécie de disfarce. Ninguém suspeitaria que ela ajudou os judeus a escapar da perseguição. O problema era que ela não tinha ideia de como encontrar e ajudar os necessitados. Se ela abordasse a pessoa errada, ela acabaria morta, ou coisa pior. Havia coisas piores do que morrer…

      Com um suspiro, ela afastou-se da janela e foi até a porta e a abriu. Se ela ia começar СКАЧАТЬ