Conexões Familiares. N.J. Nielsen
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Название: Conexões Familiares

Автор: N.J. Nielsen

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Эротика, Секс

Серия:

isbn: 9781802500196

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СКАЧАТЬ de seu nome do meio, Alexander.

      Ele ficou com raiva dele mesmo novamente. Por que ele sempre tinha que ouvir e então pensar sobre o que Girly dissesse a ele? Droga de garota estúpida e porcaria de ideias estúpidas. Por que ela tinha que fazê-lo pensar que estaria tudo bem para ele confessar e sair do armário?

***

      Mais tarde, naquele mesmo dia, Ray estava na cozinha preparando algo para comer e ouvindo o CD Changes de David Bowie quando Beth e Jasper entraram. Eles se sentaram à mesa e esperaram que ele se juntasse a eles. Eles tinham um bolsa de comida para viagem, então ele não se ofereceu para fazer um sanduíche para eles. Ele enxugou as lágrimas quando se virou para encará-los e viu seus olhares de simpatia. Suas lágrimas não duraram muito.

      “Então, encontramos Girly e Daniel quando estávamos na loja para almoçar. Ela nos contou sobre sua conversinha no banheiro. Quando eles saíram, viemos direto para cá, caso você precisasse de alguém para conversar”, disse Jasper.

      Ray olhou para eles com agressividade. “Olha, se você está aqui para discutir sobre a minha sexualidade, então mantenha sua boca fechada. Eu não quero ouvir isso.” Ele tomou outro gole de cerveja, decidindo se deveria ignorar a presença de seus amigos, então naõ se conformou em ter dado a eles a chave de sua casa em primeiro lugar. Olhando para Beth e vendo a determinação em seu rosto, Ray sabia que ela continuaria de onde Girly havia parado.

      Ele não precisava disso agora, não quando tudo ainda era uma enorme confusão em sua própria cabeça.

      Beth esticou o braço sobre a mesa e deu um tapinha na mão dele. “Não importa para nós se você é gay. Já faz muito tempo que sabemos que você é.”

      “Sabe o que exatamente? Pelo amor de Deus. Quero saber por que todo mundo pensa que sou gay. E se eu sou, por que eles pensam que é da porra da conta deles, e por que todos eles têm o direito de dirigir a porra da minha vida?” Ray falou alto. Segredos que ele guardou por tanto tempo começaram a ser revelados.

      Jasper começou a rir de uma forma estranha. Ray sabia que seu amigo estava tentando diminuir o calor do momento.

      “Se você não queria que ninguém soubesse, talvez você não devesse beber”, Jasper afirmou. "E talvez você não devesse estar em qualquer lugar perto de Viv."

      "Do que você está falando?" Ray gritou. Não havia como eles o terem visto com outro cara. Isso era impossível. E que diabos foi o comentário sobre Viv?

      "Homens bêbados não contam mentiras", acrescentou Beth enquanto o observava.

      "O que?" Ray balançou a cabeça quando o medo tomou conta dele. Ele sentiu que ela lhe contaria algo de que ele deveria se lembrar.

      “Ray, nós amamos você. Você sabe disso, não é? Você é como meu melhor amigo e um irmão. Você é minha família. Bem, a única família que me interessa”, Jasper disse, tocando no braço de Ray.

      Ele só balançou a cabeça. Ele não gostou para onde isso estava indo.

      “Então, preciso que você acredite em mim quando digo que sabemos há muito tempo que você é, na verdade, gay. Beth, Josh e eu vimos você em ação.”

      Mais medo tomou conta de Ray. “O o que…? Do que você está falando?"

      “Você se lembra quando fizemos aquele show no vigésimo primeiro aniversário de uma garota há cerca de três anos? Tínhamos que dirigir por horas, porra. Lembra que o bar ficava bem no meio do nada?" Jasper perguntou com cautela.

      "Sim." Ray temeu para onde isso estava levando e tentou desesperadamente lembrar alguns detalhes daquela noite. A memória dele era um pouco suspeita, já que ele tinha ficado muito bêbado naquela noite…Merda!

      “Bem, em um estágio eu saí para mijar e vi você encostado em uma parede com seus braços em volta de um cara jovem, e você estava curtindo cada minuto da língua dele enfiada na sua boca. Suas mãos estavam sobre ele, e quando voltei com Josh e B, vimos que as coisas tinham ido mais além.”

      A vergonha que se espalhou pelo rosto de seu amigo deixou Ray saber exatamente o que eles testemunharam.

      "Eu realmente não me lembro da noite." O constrangimento tomou conta de Ray. Ele tentou se lembrar mais do incidente, mas não conseguiu e isso foi depois que a banda parou de tocar. Algumas partes começaram a surgir, de uma belo jovem loiro ansiosamente entregando-lhe cervejas enquanto eles tocavam.

      “Bem, acredite em mim quando digo que ficamos perguntando se era algo que você realmente queria. Sua resposta foi me dar um soco na boca. O cara ficava chamando você de Alex. Depois que você me bateu, disse a todos nós para nos fodermos porque estava ocupado. Deixamos você lá para terminar o que havia começado.”

      Ray cruzou os braços e colocou a cabeça em cima deles enquanto memórias passavam pela mente dele—memórias dele encostado em uma parede enquanto um belo homem loiro estava de joelhos diante dele. Ray quase podia sentir como seus dedos seguraram suavemente o rosto do cara contra ele. Ele lembrou de ter puxado o cara para cima e o empurrado contra a parede antes de baixar suas calças e retribuir o favor. Ray não lembrava se as coisas foram mais além, mas se tivessem, ele tentou se lembrar mais ainda se usou camisinha.

      Ele se sentiu mal.

      "Por que…? Por que você não falou sobre isso antes, só agora."

      Beth deu a volta na mesa e o abraçou. “Ray, realmente está tudo bem nos dias de hoje ser gay. Ninguém vai se importar se você for. Todos nós ainda vamos te amar de qualquer maneira."

      Ele não levantou a cabeça ao responder, mas falou entre seus braços. “Tente dizer isso ao meu pai e veja até onde isso te leva. Há anos que mantenho a ideia de que nenhum Connelly poderia ser gay.”

      “Desculpe, querido, mas essa besteira foi seu avô, não seu pai. Só você pode dizer a seus pais o que está acontecendo em sua vida. Eu irei com você para apoio moral, se você precisar, mas por mais que eu queira te poupar deste estresse, não posso dizer as palavras por você.” Beth acariciou sua nuca.

      Depois que Jasper e Beth foram embora, Ray foi até o bar na sala de estar e pegou outra garrafa de cerveja antes de sentar no sofá para descobrir uma maneira de sair dessa bagunça. Por tantos anos, ele mentiu para todos ao seu redor, pensando que ninguém poderia ver quem ele era de verdade, quando, na verdade, todos que ele conhecia já sabiam a verdade sobre ele. Mais uma vez, as lágrimas sairam de seus olhos enquanto ele tentava reconciliar seu eu com o que seus amigos estavam lhe dando a chancee de se tornar. Poderia ser tão fácil quanto todos estavam dizendo a ele que era?

      De alguma forma, ele duvidava muito disso.

      No momento em que Girly e Daniel voltaram para casa, várias garrafas de cerveja vazias começavam a se aglomerar na mesa de café.

      "Pai, o que você está fazendo?" Girly perguntou enquanto se sentava ao lado dele. A preocupação tomou conta.

      "Bebendo." Ray riu enquanto segurava uma cerveja pela metade. Ele estava completamente arrasado e não se importou.

      "Por que?" Ela tirou o cabelo do rosto dele. "Pai, sinto muito ter dito todas essas coisas para você esta manhã."

      Ela parecia tão preocupada quanto apresentava, e Ray nem tinha energia para confortá-la.

      Ele olhou para a filha e começou a rir, o que acabou soando como um soluço estrangulado. СКАЧАТЬ