A bela cativa. Michelle Conder
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Название: A bela cativa

Автор: Michelle Conder

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: Sabrina

isbn: 9788413752464

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СКАЧАТЬ de que não gostava dela, mas como era possível se nunca o conhecera antes?

      – O que está a fazer aqui, mulher americana? – perguntou, com desdém.

      Não, não gostava dela. Nada mesmo.

      – Como sabe que sou americana? Também é?

      Esboçou um sorriso.

      – Pareço-lhe americano?

      Não, parecia um homem capaz de fazer com que uma freira sentisse a tentação de quebrar os seus votos. E ele sabia.

      – Não. Lamento muito.

      – O que está a fazer aqui?

      Ela respirou fundo. Não sabia se devia mostrar-lhe a fotografia de Chad ou não.

      – Estou… Estou à procura de alguém.

      – De alguém?

      – Do meu irmão. – Mostrou-lhe a fotografia e certificou-se de que os seus dedos não se tocavam quando ele a agarrou.

      Olhou para ela nos olhos durante mais um segundo do que o necessário, como se soubesse o que ela estava a pensar.

      – Alguma vez o viu?

      – Talvez. Porque está à procura?

      Regan olhou para ele, espantada. De repente, sentiu a esperança de ter encontrado alguém que talvez pudesse ajudá-la.

      – Viu-o? Onde? Quando?

      – Repito, porque está à procura?

      – Porque não sei onde está. Sabe?

      – Quando foi a última vez que soube alguma coisa dele?

      O seu tom era cortante. Autoritário. E, de repente, sentiu-se como se fosse ele que procurava Chad em vez dela.

      – Porque não responde às minhas perguntas? – perguntou ela.

      – Porque não responde às minhas?

      – Eu respondi. – Mexeu-se na cadeira, inquieta. – De onde conhece o meu irmão?

      – Não disse que o conheço.

      – Disse… Disse… – Ela abanou a cabeça. O que dissera exatamente? Tocou na cabeça, que lhe começara a doer. – Olhe, se não o conhece, diga-me. Tive um dia muito longo e estou muito cansada. Sei que não se importa, mas se souber onde está, agradeceria que me dissesse.

      – Não sei onde está.

      Havia algo no seu tom de voz de que não gostava, mas não conseguia saber o que era.

      – Está bem…

      – Quando foi a última vez que soube alguma coisa dele? – perguntou, pela segunda vez.

      Regan fez uma pausa antes de responder. Não conhecia aquele homem. E ele também não a conhecia. Então, porque estava a fazer tantas perguntas?

      – Porque quer saber isso? Já disse que não sabe onde está.

      Ele encolheu os ombros.

      – Eu não. Isso não significa que não vá ajudá-la.

      Os seus olhares encontraram-se e Regan sentiu-se encurralada.

      – Ajudar?

      – É claro. Parece uma mulher que está prestes a ficar sem opções.

      Como sabia? Aparentava estar tão desesperada como se sentia?

      Ele sorriu, mas não havia carinho no seu sorriso.

      – Vai negá-lo?

      Regan franziu o sobrolho. Desejava negá-lo, mas não podia fazê-lo. E precisava realmente da ajuda de uma pessoa dali que conhecesse a zona. Alguém que talvez até conhecesse Chad. Embora esse homem já tivesse admitido que não o conhecia e, realmente, a fizesse sentir-se incomodada. Assim que o vira, parecera-lhe perigoso e o facto de lhe parecer muito atraente não servira para mudar a sua opinião. Embora ele nem sequer tivesse feito um gesto ameaçador.

      – Obrigada na mesma, mas estou bem.

      – Bem? – Ele deixou escapar uma gargalhada. – É uma mulher estrangeira num bar. Está sozinha, à noite, e numa cidade que não conhece. Como diz que está bem?

      Ela fez uma careta. Não pensara noutra coisa senão em encontrar Chad, mas realmente não podia ser assim tão vulnerável, pois não? Tinha o seu frasco de gás pimenta.

      – Sou de Nova Iorque. Sei o que faço.

      – A sério? E qual é o seu plano? Vai de bar em bar mostrar a fotografia a qualquer pessoa com quem se cruzar? Isso é bom se, para além de procurar o seu irmão, quiser procurar um problema.

      – Não estou à procura de problemas – contradisse ela.

      Ele semicerrou os olhos e o preto das suas pestanas fez com que os seus olhos parecessem de um azul mais intenso. Era injusto que ela tivesse os olhos e o cabelo castanhos quando aquele homem era uma das criaturas mais belas que alguma vez vira.

      – Olhe para fora. Esteve no meu país durante menos de vinte e quatro horas e não sabe nada a respeito dele. Devia alegrar-se por estar a oferecer-lhe ajuda.

      Regan semicerrou os olhos com desconfiança.

      – Como sabe há quanto tempo estou em Santara?

      – Se a tivesse deixado sozinha um pouco mais, teria aprendido a não entrar num bar desta parte da cidade sem um acompanhante que consiga enfrentar cinquenta homens.

      Regan olhou à volta e viu que o local estava mais cheio do que antes.

      – Gostaria que me devolvesse a fotografia, por favor – pediu e levantou-se para se ir embora.

      – Onde vai?

      – Já lhe roubei tempo suficiente – disse ela. – E está a fazer-se tarde.

      – Portanto, vai-se embora sem mais nem menos?

      – Sim – afirmou ela, tentando mostrar valentia. – Tem algum problema com isso?

      – Não sei, consegue enfrentar cinquenta homens?

      Regan tremeu ao ouvir o seu tom de voz. Os seus olhares encontraram-se e a tensão sexual interpôs-se entre ambos. Mais uma vez, ele não se mexeu, mas ela tinha a sensação de que era mais ameaçador do que os cinquenta homens de que falava.

      – Teremos de descobrir, não é?

      Mais uma vez, os clientes do bar olharam para ela com curiosidade e Regan pôs a mão na mala para tocar no frasco de gás, antes de se virar e de se dirigir para a porta do bar como se a sua vida dependesse disso.

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