Название: Apenas negócios? - O segredo de alex
Автор: Maureen Child
Издательство: Bookwire
Жанр: Языкознание
Серия: OMNIBUS DESEJO
isbn: 9788413752839
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Depois empurrou-a suavemente até ele e ficou sem ar quando Emma começou a mexer as ancas.
– Estás com essa tanga preta de que eu tanto gosto?
Tremiam-lhe as mãos ao lembrar-se como os seus mamilos se tinham endurecido quando os acariciava. O vestido azul que usava nessa noite parecia igualmente apaixonado pela sua figura porque a abraçava totalmente.
– Vamos dar uma vista de olhos – murmurou, meio a brincar meio a sério. Da última vez, parte da diversão do seu breve encontro tinha sido ver como ficava corada quando lhe dizia essas coisas.
– Não – o monossílabo que saiu da garganta de Emma soava a meias entre um protesto e uma prece.
Nathan agarrou na sua cara entre as mãos.
– Vamos a algum sítio onde não nos possam incomodar – murmurou, beijando a sua face com lânguida e ardente lentidão.
– Não penso ir a nenhum sítio contigo – disse ela. Mas as suas objeções tornaram-se num murmúrio de prazer quando a apertou contra ele.
Divertia-o que quisesse negar a atração que havia entre eles quando os dois sabiam que era impossível negá-la. E também sabiam como ia terminar aquilo.
– Porque não? Fomos feitos um para o outro – insistiu Nathan, apertando-a contra as sua pernas. – Olha o que sinto por ti… e sei que tu sentes o mesmo.
Emma empurrou-o suavemente.
– Pelos vistos, muitas mulheres se sentem atraídas por ti.
Era pelos vistos por isso que não tinha respondido às suas chamadas?
Nathan sorriu, indulgente.
– Mas tu és a única que me interessa, neste momento.
Emma ficou sem respiração. As suas palavras intensificavam o potente desejo que sentia por ele. E a tentação era tão forte…
Brincar com ele na festa de Grant três semanas antes tinha-lhe parecido uma coisa sem importância. Afinal, Nathan não tinha tido o menor problema em rejeitá-la dez anos antes.
Aos vinte anos, Nathan Case era um rapaz lindíssimo e com um encanto arrogante que a deixava sem palavras. Emma tinha usado todos os truques do seu arsenal de rapariga de dezasseis anos, esperando que olhasse para ela e, para sua surpresa, parecia ter funcionado.
Até àquele devastador golpe na sua autoestima.
Sentiu que lhe ardiam as faces ao recordar esse dia. Com uma saia curtíssima e uns sapatos de salto de agulha da sua mãe, tinha encurralado Nathan na cozinha e praticamente tinha-lhe suplicado que a beijasse.
Muito sério, cravando nela os seus olhos cinzentos, ele tinha-lhe dito que lavasse a cara e fosse brincar com as suas amigas. E depois de ter espezinhado a sua autoestima, tinha dado meia volta serenamente. No dia seguinte partira para Las Vegas e só regressara ao Texas uns meses antes.
Emma tinha-se emocionado ao vê-lo na festa de Grant Castle, acreditando que dez anos depois tinha as armas necessárias para o conquistar. Ai, que pouco tinha aprendido.
– Eu sou quem tu desejas neste momento.
– Não fazes ideia – murmurou ele, beijando as suas pálpebras.
Se deixava que saísse com a sua, quanto demoraria a ir-se embora? Podia estar com Nathan esperando que a deixasse plantada a qualquer momento? Não. Seria melhor deixar as coisas como estavam. A lembrança dessa noite, três semanas antes, teria que ser suficiente para os dois.
– Vamos ao meu hotel – disse ele então. – Se puderes aguentar uma hora sem gritar o meu nome, não voltarei a incomodar-te nunca mais.
Uma hora?
Ao lembrar-se do prazer que a esperava, Emma teve de apertar os lábios.
Tinha ganho e sabia-o. Pior, ela sabia que Nathan sabia. Estava a ponto de gritar o seu nome ali mesmo e só porque estava a acariciá-la.
– Não me vou deitar contigo outra vez.
– Outra vez? Da última vez não ficaste tempo suficiente para nos deitarmos. Mas estou ansioso por acordar contigo nos meus braços.
As suas mãos eram quentes, prometedoras. Emma levantou o queixo enquanto ele a beijava no pescoço. Se soubesse quanto desejava acabar entre os seus braços nessa noite, estaria perdida.
«Não o faças», dizia-lhe a voz da razão. «Nunca terás oportunidade de casar-te por amor se deixares que volte a seduzir-te».
– Tens medo de deixar-te levar – murmurou ele. – Não tenhas.
– Não tenho medo.
Tinha fantasiado com ele durante anos, mas os seus sonhos não a tinham preparado para a excitante pressão dos seus músculos ou a urgência dos seus beijos. Ele exigia e ela rendia-se.
Era o «depois» que a aterrorizava. A traiçoeira vontade de deixar que ele ditasse onde ia a relação e quanto tempo ia durar. Descobrir que se tornaria maleável entre as suas mãos tinha-a levado a não responder aos seus telefonemas.
Os lábios de Nathan deixavam um rasto de fogo na sua garganta, onde o seu coração batia como um louco…
– Prometo ir devagar.
– Que consideração da tua parte – disse Emma, irónica. – Mas acho que te estás a enganar.
– Sobre o quê?
– Sobre o que eu quero.
– E o que queres tu?
Um homem que a amasse para sempre.
– Três, dois, um… – ouviram uma grande algazarra do outro lado da porta.
– Feliz ano novo – sussurrou Emma.
Podia aproveitar a festa para a beijar, mas Nathan não o fez. Tinha uns lábios tão sensuais, em forma de arco, e um sorriso um pouco torcido…
– Feliz ano novo – disse ele. – Tens propósitos para o ano novo?
– Só um.
– Qual?
Emma abanou a cabeça, tentando quebrar o ambiente sensual que Nathan Case parecia criar com a sua presença.
– Decidi ser mais espontânea.
– Ah, sim? E como vai essa decisão por agora?
– Não muito bem – respondeu ela, tentando controlar os nervos. – E tu? Tens algum propósito para o novo ano?
– Só um – respondeu Nathan.
Emma levantou as mãos para agarrar um rosto СКАЧАТЬ