Apenas negócios? - O segredo de alex. Maureen Child
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Название: Apenas negócios? - O segredo de alex

Автор: Maureen Child

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: OMNIBUS DESEJO

isbn: 9788413752839

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СКАЧАТЬ pelos faróis de um carro, sem saber para que lado fugir. Mas rapidamente os seus olhos achocolatados se cravaram nele.

      E, rápida como um relâmpago, Emma desapareceu por detrás de uma enorme planta.

      O coração de Nathan batia a toda a velocidade enquanto a seguia. Tinha tido que jogar ao gato e ao rato com outras mulheres na sua vida e isso adoçava a rendição, mas Emma tinha elevado o jogo a outro nível. Se não a conhecesse bem, pensaria que estava a tentar desfazer-se dele.

      Ridículo, depois de descobrir o que tinha descoberto naquele dia.

      Emma tinha entrado na biblioteca, onde um grupo de gente cantava baladas de Frank Sinatra em frente a um piano, e seguiu-a, contente por deixar atrás os convidados que bebiam o caríssimo champanhe de Silas Montgomery enquanto admiravam a mansão que o velho magnata tinha construído como uma prova do seu dinheiro e poder.

      A biblioteca, de dois andares, com as suas paredes forradas a cerejeira e estantes cheias de livros, do chão até ao teto, era mais acolhedora do que o colossal grande salão que tinha abandonado, mas não suficientemente tranquila para Nathan. Queria ter Emma só para ele nessa noite e não tinha intenção de deixar que mais ninguém beijasse essa incrível boca quando ouvissem as doze badaladas.

      Ela deteve-se de repente quando ele a impediu de aceder à sua via de escape. Havia demasiado barulho para manter uma conversa, mas Emma não teve o menor problema para lhe comunicar a sua impaciência enquanto a levava em direção ao piano, colocando-a entre uma loura com um vestido decotado e um homem baixinho e careca que não deixava de olhar para esse decote.

      Nathan olhou para a loura sem mostrar interesse. Ainda que gostasse de ver uma mulher meio despida tanto como qualquer outro homem, não era fã dos peitos artificiais. Ele preferia curvas que se movessem; as de Emma, neste caso.

      Enquanto ela cantava com os demais, Nathan pôs as duas mãos sobre o piano, prendendo-a entre os seus braços. Teve de fazer um esforço para não se apertar contra o corpo feminino e até conteve um gemido ao recordar as suas suaves nádegas. O desejo que sentia quase o impedia de ouvir a música.

      Sem poder evitar, inclinou a cabeça para o seu pescoço, o delicioso aroma do seu perfume envolvendo-o e provocando uma amnésia momentânea. Qual era mesmo a razão do seu aborrecimento com ela?

      Em seguida conseguiu recordar.

      Numa pausa entre canções, sussurrou-lhe ao ouvido:

      – Eu e o teu pai tivemos uma conversa muito interessante esta tarde.

      Emma levantou um ombro, como uma espécie de barricada.

      – O Cody mencionou que tinhas que lhe fazer uma proposta.

      Nathan também tinha uma proposta para ela. Uma proposta de natureza muito diferente à que teria discutido com Silas Montgomery.

      – O teu irmão disse-te sobre o que falámos?

      – Não.

      – E não sentes curiosidade?

      – Devia sentir?

      Nathan inclinou-se um pouco mais, até tocar na sua testa.

      – O teu nome veio à baila.

      Emma fulminou-o com o olhar, mas antes de poder abrir a boca, o pianista começou a tocar as primeiras notas de Come Fly With Me e a conversa tornou-se impossível.

      O que se estava a passar? Emma não se portava como uma jovem emocionada porque estava quase a casar-se, mas Nathan estava convencido que ela estava por trás das condições que o seu pai tinha imposto. Silas Montgomery estava disposto a dar-lhe a sua preciosa filha, tudo o que desejara, e Nathan sabia que Emma o desejava. Tinha-lho deixado bem claro três semanas antes, quando a tirou da festa de Natal de Grant Castle. Então, porque tinha saído a correr?

      Do outro lado do piano, uma mulher de meia-idade olhava para ele com a sobrancelha franzida, mas Nathan disse-lhe com os olhos que se metesse nos seus assuntos e ela virou-se de imediato para o homem careca, que agora parecia cativado pelo decote de Emma.

      Nathan conteve o fôlego, contando até dez para não lhe mostrar os dentes como um cão de guarda. Mas imediatamente tentou descontrair-se com a romântica canção que tinha feito com que gerações de mulheres se apaixonassem enquanto admirava a beleza com que tinha de casar-se se queria fazer negócios com o pai dela.

      Nathan e o irmão de Emma, Cody, que eram amigos desde a universidade, andavam há algum tempo a tentar associar-se profissionalmente, mas não tinham encontrado a forma de o fazer. Quando começaram a discutir a ideia de uma joint venture entre a companhia petrolífera Montgomery e a Investimentos Case, Nathan não tinha pensado que casar-se com Emma fosse parte das negociações, mas não podia dizer que tivesse sido uma surpresa total que Silas tornasse essa questão num fator fulcral da negociação. O projeto seria a longo prazo e requereria um grande capital por parte de ambas as empresas, mas, pelos vistos, Silas estava disposto a cimentar os laços entre a Investimentos Case e a empresa petrolífera Montgomery através do casamento.

      E Emma estava por trás dessa decisão. Deveria ser um elogio que o desejasse tanto a ponto de convencer o seu pai para a utilizar nas negociações. E porque é que Silas iria discordar? Depois de terem casado, Emma seria responsabilidade de outra pessoa.

      – Tens uma voz assombrosa – disse-lhe a loura que estava ao seu lado. – E sabes a letra.

      Nathan notou que Emma ficava tensa perante o evidente ataque.

      – A minha mãe adorava Sinatra e costumava ouvir os seus discos quando eu era criança. Costumava chamar-me «o seu pequeno Frank», mas não pelos meus dotes musicais, era mais porque era bastante traquinas.

      A loura deu uma gargalhada.

      – Eu diria que continuas a ser – murmurou Emma.

      Nathan sorriu. Gostava do seu sentido de humor. Tinha tudo: bonita, sexy, divertida.

      Achando que lhe tinha sorrido a ela, a loura inclinou a parte superior do corpo para ele, pondo o decote ao alcance da sua mão. E como se isso não fosse suficiente, uma longa perna assomou pela abertura do vestido, acariciando a sua anca.

      – Chamo-me Bridget.

      – Nathan – disse ele, apertando-lhe a mão. – De onde conheces o Silas?

      Mas não ouviu a resposta de Bridget porque, ao dar-lhe a mão, tinha deixado o campo livre a Emma, que aproveitou a oportunidade para sair a correr.

      Na sua pressa por escapar, e sem se aperceber da comoção que estava a causar, Emma empurrou o homem careca, que olhou para ela como se os olhos lhe fossem saltar das órbitas.

      Nathan olhou para a loura e viu-a a encolher os ombros, fazendo beicinho quando ele saiu da biblioteca.

      Mas Emma não tinha percorrido mais do que cinco metros quando chegou ao seu lado e lhe passou um braço pela cintura, levando-a para o único sítio no primeiro andar onde ninguém os incomodaria: o escritório de Silas.

      – A última vez que nos vimos tive a impressão de que tinhas vontade de festa – disse-lhe ao ouvido.

      Emma olhou para ele com СКАЧАТЬ