Название: Apenas negócios? - O segredo de alex
Автор: Maureen Child
Издательство: Bookwire
Жанр: Языкознание
Серия: OMNIBUS DESEJO
isbn: 9788413752839
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– Emma?
Ela não respondeu mas pareceu-lhe ouvir algo na casa de banho.
Nathan atravessou o salão, observando distraidamente a abundância de projetos de remodelação que parecia ter deixado a meias. E o que encontrou ao final do corredor deixou-o gelado.
Alguém tinha destruído a casa de banho com um martelo pneumático, destruindo as paredes e parte do teto, deixando à vista os cabos e a canalização. Não havia chuveiro nem banheira e só estavam de pé o lavatório e a sanita. E aí era onde estava Emma, inclinada sobre a sanita, a vomitar.
– Estás doente?
– Nathan! – exclamou ela, levantando a cabeça. – O que estás aqui a fazer?
– Tinha vindo para perguntar porque é que me tinhas voltado a deixar pendurado, mas agora entendo.
– Pronto, agora que já me viste, podes ir embora.
– E deixar-te assim? Nem pensar – Nathan olhou à sua volta, à procura de uma toalha. – Volto já.
Foi até ao corredor e entrou numa cozinha diminuta. Os velhos armários e os eletrodomésticos antiquados deixavam claro que o seu projeto de obra não tinha chegado muito longe. Por fim encontrou um pano de cozinha e, depois de o pôr sob a torneira, voltou à casa de banho, onde Emma estava na mesma posição.
– Toma, põe isto na testa – disse. – O que é que estiveste a celebrar?
– Nada, isto não é uma ressaca. É uma gastroenterite ou algo parecido.
Nathan sentou-se ao seu lado, sem se preocupar em sujar o fato. Incomodava-o vê-la a viver nessas condições… era lógico que o seu pai quisesse casá-la porque, evidentemente, necessitava que alguém cuidasse dela.
Mas então lembrou-se de algo… algo que o deixou preocupado.
– Vai-te embora, Nathan. Não tenho vontade de falar com ninguém neste momento – insistiu Emma.
– De certeza que é uma gastroenterite?
– Que outra coisa poderia ser? – perguntou ela, franzindo a sobrancelha.
– Bom, passou quase um mês desde que estivemos juntos… – Nathan não disse mais nada, olhando para ela nos olhos.
– E? – perguntou ela, afastando o cabelo da cara.
– Estás grávida?
Capítulo Quatro
Grávida? Que loucura era essa? Tinha um vírus, mais nada.
– Usámos preservativo – lembrou-lhe Emma.
– Não são efetivos a cem por cento – replicou Nathan.
Ah, e isso seria ótimo para ele, claro. Assim teria mais razões para fazer com que se casasse com ele.
– Vai-te embora, por favor.
– Não penso deixar-te assim – disse ele. – Vou buscar um copo de água.
– Não, por favor – Emma reconhecia que o seu corpo precisava de líquidos, mas não queria que Nathan estivesse ali quando se encontrava tão debilitada. Seria demasiado fácil apoiar-se nele, deixar que se encarregasse de tudo… e antes de se aperceber, teria aceitado casar-se com ele. – Deixa-me sozinha, por favor.
– Vais desidratar se não beberes água.
Emma apoiou a cara nos joelhos.
– Não acredito que possa reter alguma coisa no estômago.
Suspeitava que Nathan não se iria embora até lhe demonstrar que estava bem de modo que, fazendo um esforço, levantou-se. Antes de dar um passo, Nathan inclinou-se para a agarrar e teve de apoiar-se nos seus ombros para não perder o equilíbrio.
A curta viagem até ao quarto lembrou-lhe da quantidade de vezes que tinha desejado ter dormido na sua casa. Tê-la-ia levado assim para a cama?
Nathan deixou-a no chão, mas agarrou-a pela cintura enquanto afastava o lençol.
– Estou há um mês a tentar meter-te na cama – disse-lhe, o sério empresário a transformar-se num sedutor. – Mas não era isto que tinha em mente.
Emma dissimulou um sorriso.
Nathan Case era lindíssimo, sexy e demasiado atrevido.
– Não estou em condições de fazer jogos de sedução contigo, aviso.
Nathan deixou de sorrir.
– Precisas de alguma coisa?
Emma olhou para ele e o seu estômago deu-lhe um sinal que não tinha nada a ver com o vírus estomacal.
– Não, isto já passa.
Tinha de lhe agradecer por cuidar dela, mas tinha entrado na sua casa sem avisar e tinha-a encontrado numa situação humilhante. Não, não lhe apetecia sentir-se agradecida.
– Vou dormir um bocado.
Emma fechou os olhos e esperou que entendesse a indireta. Ouviu-o sair do quarto, mas depois voltou para deixar algo sobre a mesa de cabeceira e quando olhou viu que era um copo de água.
Depois, por fim, ouviu-o fechar a porta. E apesar de todos os seus músculos protestarem, saltou da cama e atravessou a sala para trancar a porta.
Tremiam-lhe as pernas do esforço enquanto voltava para o quarto e teve de agarrar-se à porta antes de se meter na cama, tapando a cabeça com a colcha até que, por fim, o sono venceu-a.
Quando acordou à tarde, o vírus parecia ter desaparecido. Sentia-se fraca, mas levantou-se da cama e, apesar de se sentir um pouco zonza, o seu estômago não protestou. Aliviada, dirigiu-se à cozinha. Um chá e uma bolacha era o que mais lhe apetecia nesse momento. Mas quando entrou na cozinha, teve de pestanejar várias vezes.
Nathan.
Tinha trocado o fato por umas calças de ganga e uma t-shirt que realçava a largura dos seus ombros. Emma afastou o cabelo da cara, nervosa. Estava com umas calças de pijama e uma camisola velha, mas quando a olhou, no seu rosto não viu deceção, pelo contrário.
Os seus mamilos endureceram sob a camisola, mas quando cruzou os braços sobre o peito era demasiado tarde. O sorriso de Nathan deixava claro que tinha visto a involuntária reação do seu corpo.
Porque não desaprovava o seu aspeto por uma vez? Assim teria razões para se zangar com ele.
– Vejo que te levantaste – disse, mexendo algo numa caçarola. – Estás melhor?
– Não te tinhas ido embora?
– Saí para СКАЧАТЬ