A Baía Kismet. Dawn Brower
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Название: A Baía Kismet

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Современные любовные романы

Серия:

isbn: 9788835408123

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СКАЧАТЬ o que é perfeito.” Gawain deu uma piscadela. “E o beijo à meia-noite? Você tem alguém especial em mente?”

      Ele não mexeu as sobrancelhas mas suas palavras tinham uma insinuação que equivalia a esse ato. Nash bufou. Gawain claramente queria que Jocelyn o beijasse. Ele esperava que a bela celebridade o rejeitasse. Nash bebeu mais uísque. Metade da garrafa já tinha se ido. Do jeito que estava indo, ele terminaria a garrafa inteira e desmaiaria antes da meia-noite.

      “Talvez tenha algumas possibilidades”, Jocelyn falou, audaciosamente. A loira lambeu os lábios de forma sugestiva, deixando pouca chance para interpretações errôneas.

      “Aquele babaca sempre foi sortudo.” Por que ele não desligava a televisão? A última coisa que precisava era assistir Gawain se dar bem com a atriz com quem atuou em seu último filme. Ele era o líder do trio de cavaleiros. Percival e Tristan eram mais legais quando ele não estava por perto. Nash ficou feliz quando ele foi embora para perseguir fama e fortuna na Califórnia. Não demorou muito para ele atingir esse objetivo. O destino sempre brilhou para ele.

      A câmera focou na bola brilhosa que desceria, recebendo o Ano Novo. A voz de Gawain ainda saía dos alto-falantes da televisão. “Como você pode ver, a bola está pronta para descer. O que precisamos é que chegue a meia-noite e poderemos brindar o mais feliz dos anos novos. Por enquanto, vamos ver como estão as estações irmãs de Los Angeles e Corbin Vale.

      Nash não prestou mais atenção depois disso. Ele achou que tinha bebido uísque suficiente para esquecer que Leilia passaria a noite com Percival, mas sua mente voltava para ela. Será que ela beijaria Percival à meia-noite, como Gawain pretendia beijar Jocelyn? Isso fez seu estômago revirar e começou a se arrepender de ter bebido tanto. Mas que seja… Ele já tinha ido longe demais, então por que não continuar bebendo? O que ele tinha a perder?

      Ele engoliu mais uísque. Há alguns goles a garganta já não queimava mais. Uma batida na porta ecoou pela sala. Ele achou que tinha sido imaginação, até que aconteceu de novo. Nash se sentou e encarou a porta com olhos cerrados. Não tinha como ele chegar até a porta sem cair de cara no chão. “Está aberta”, ele berrou. Não passou pela sua cabeça se perguntar quem tinha vindo vê-lo. Até a porta se abrir e Leilia entrar. O que diabos ela estava fazendo ali? O que tinha acontecido com Percival? Se ele a tivesse machucado… Bem, quando Nash estivesse sóbrio ele o faria pagar pelo que tivesse feito. Ninguém poderia machucar o amor de sua vida.

      CAPÍTULO QUATRO

      Leilia encarou Nash como se fosse a primeira vez que o via. Esse não era seu melhor amigo. Nash parecia estar… “Você está bêbado?” Ela fechou a porta atrás de si e tirou o casaco. Se ele estivesse bebendo muito, precisaria de alguém para cuidar dele.

      “Talvez eu tenha tomado uns golinhos de uísque.” Ele levantou a garrafa, mais da metade vazia.

      “Por favor me diga que essa garrafa não era nova.” O que o tinha feito beber tanto? Era o ano novo mas mesmo assim… Nash não bebia muito. “Me dá isso.” Ela pegou a garrafa das mãos dele e a colocou em um balcão, fora do seu alcance. “O que você tem? Você agiu estranho o dia inteiro.”

      “Um homem não pode beber em paz de vez em quando?” Ele gesticulou para a televisão. “Olhe, é um dos seus cavaleiros. Você não quer ver se ele está pronto para ser arrebatado dos teatros de Hollywood?”

      Leilia olhou para a televisão. Gawain Daly realmente estava na televisão, se exibindo para a audiência. Ele sempre foi assim. O homem prosperava quando recebia atenção e absorvia os holofotes. Gawain era atraente. Realmente tinha jeito de celebridade e usou seu rosto deslumbrante e corpo sarado para alcançar o sucesso. O único motivo de saber algo sobre Gawain era por causa de seu vínculo com Tristan. Em tempos longínquos, Tristan e sua prima Sage eram inseparáveis. Ela nunca entendeu o que os tinha feito se afastar, mas não era da conta dela mesmo. Sage desapareceu na mesma época em que Gawain partiu para Hollywood. Às vezes ela se perguntava se a debandada dos dois estava relacionada. “Não estou interessada em Gawain ou qualquer um dos pretensos cavaleiros. Eu nunca quis me meter no meio desse trio.” Isso soou bem mais safado do que ela pretendia…

      “Então o que você quer?” As palavras saíam arrastadas quando ele falava. “Porque eu achava que conhecia você, mas claramente não conheço.”

      Leilia suspirou. “Você se importa se eu fizer café?” Acho que faria bem pra você. Acho que pra mim também.” Ela precisaria de muitas xícaras para lidar com o que estava aborrecendo ele.

      “Faça como quiser”, ele respondeu. “Mas eu não quero. Traga de volta meu uísque. É tudo do que eu preciso agora.”

      Leilia foi até o balcão e colocou uma xícara na máquina de café individual. Ela inseriu a cápsula de café e verificou que tinha água, então apertou o botão para iniciar o preparo. Ela percebeu a garrafa de vinho que tinha dado para ele mais cedo. Pelo menos ele não a tinha gasto na sua farra bêbada. Esse vinho deveria ser saboreado e apreciado, não usado para encher a cara. Quando o café estava pronto, ela o levou até ele — puro, como ele gostava. “Aqui está”, ela o entregou para ele. “Quente, escuro e forte pra caramba. Mas não tão forte quanto a mais de metade de garrafa de uísque que você absorveu.”

      Ele cheirou o café e o devolveu. “Eu falei que queria o meu uísque. A única maneira de eu beber isso é se você adicionar uma boa dose de álcool.”

      Ela suspirou, pegou a caneca e a colocou na mesa em frente ao sofá, então sentou-se ao lado dele. “Eu não vou servir mais uísque a você. Por que em vez disso não conversamos sobre o que o está incomodando?

      A voz de Gawain ecoou pela sala e Nash quase rosnou para a televisão. Leilia pegou o controle e desligou a tevê. Ela não precisava que continuasse a provocá-lo. Ela estava familiarizada com a aversão dele a Gawain, Tristan e Percival. Aqueles três eram populares no ensino médio e Nash era do grupo dos nerds. Com os anos ele desabrochou e se tornou um homem deslumbrante. Ela preferia seu cabelo loiro dourado e seus olhos azuis-claros que refletiam sua inteligência. Nash era um gênio. Ele desenvolveu um software que o tornou um homem muito rico. Ele poderia comprar mansões mas preferia seu pequeno apartamento de um quarto, acima da loja da prima dela, a Travessa do Feliz Acaso.

      “O que te faz feliz?”, ele perguntou. “Você quer mais do que a vinícola e a adega?”

      Ela levantou a mão e colocou um longo cacho dourado de cabelo dele atrás da orelha. Ele tinha deixado crescer no último ano e estava quase comprido o suficiente para fazer um pequeno rabo de cavalo. Leilia gostava do cabelo dele comprido. “Alguém realmente sabe o que quer? E claro que estou feliz. Eu amo a vinícola e a adega.”

      “Mas você não quer…Sei lá…Mais?”

      “Você quer dizer tipo amor e uma família? Talvez uma casa com cercas e um quintal com um cachorro?” Ela deu de ombros. “Um dia vou querer. Com a pessoa certa.”

      Ele ficou quieto por alguns segundos. “Claro. A pessoa certa”, ele finalmente resmungou baixinho. Nash esfregou os olhos. “Acho que preciso dormir pra passar.”

      Leilia não discordou dessa afirmação. Ela estava supresa que ele conseguia manter os olhos abertos e que não tinha vomitado, considerando o tanto de uísque que ele tinha bebido. “É uma boa ideia. Deixa eu te ajudar a ir para o quarto.

      “Eu consigo fazer isso.” Ele ficou em pé, cambaleou um pouco e caiu. “Está bem, talvez СКАЧАТЬ