Название: A Baía Kismet
Автор: Dawn Brower
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Современные любовные романы
isbn: 9788835408123
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“Vou para casa”, ela disse a Caprecia. “Te vejo amanhã na vinícola.” A adega fechava em 1º de janeiro, mas, mesmo assim, era dia útil para elas. A Vinícola da Prosperidade era um lar longe do lar. Ficava a mais ou menos 50 km da cidade e tinha uma pequena casa de fazenda. Ela a dividia com as irmãs e todas tinham um quarto lá para quando passavam a noite, mas por causa da loja na cidade, isso não acontecia com frequência.
Leilia caminhou até o carro e entrou. Ela o ligou e deixou ele esquentando por alguns minutos, então engatou a marcha e foi para seu apartamento. Quando chegou lá, tomou um banho rápido e se preparou para o encontro. Ela torceu para não se arrepender de ter ido. Percival a levaria para uma festa que aconteceria na Poção da Bruxa. Sua prima Esmeralda era uma das donas da cafeteria. Tinham encomendado algumas caixas de espumante rosé da Sabores da Uva para esse evento. As usariam para recepcionar o novo ano.
Ela secou o cabelo com secador e o escovou até ficar brilhoso. Então colocou uma saia azul longa com uma fenda que quase chegava no quadril e uma blusa preta com mangas longas e rendadas. Depois disso, colocou sandálias de salto alto. Leilia gostava de se arrumar quando podia. Uma pena que não tinha tantas oportunidades de usar coisas bonitas.
Uma batida na sua porta a trouxe de volta para a realidade. Ela abriu a porta. Percival estava do outro lado, muito elegante em seu terno escuro e gravata verde, combinando com seus olhos. Ele deu a ela uma rosa solitária. “Não tinha certeza do que você gostava. Espero que essa agrade.”
Leilia pegou a rosa e a cheirou. Ela amava todas as flores, mas rosas não eram suas preferidas. No entanto, ele não tinha como saber disso. “Obrigada”, ela falou. “É linda.”
“Você também é”, ele respondeu, galanteador. Ela não deveria tomar isso contra ele, mas por algum motivo isso a desagradou. “Você está pronta?”
“Sim”, ela disse e deixou a flor no balcão. Leilia provavelmente deveria tê-la colocado na água, mas não se importava o suficiente para se incomodar com isso. Por que ela estava fazendo isso? Qual era o objetivo disso tudo? Percival não era o cara para ela e mesmo assim, ela estava disposta a sair com ele. Ela suspirou e se resignou a passar a noite na companhia dele. Ela tinha aceitado e era tarde demais para desistir. Depois de pegar seu casaco e vesti-lo, ela o acompanhou para fora da porta.
Não demorou muito para chegarem à Poção da Bruxa. Quando entrou, pendurou seu casaco em um gancho e admirou as decorações. Esmeralda e Tristan tinham se superado. Havia pequenas luzes penduradas ao redor da cafeteria e balões por todos os cantos.
“Você chegou”, Esmeralda quase gritou quando abraçou Leilia. “Quer que eu busque algo para você?”
“Não”, Leilia disse a ela. “Estou bem.”
Esmeralda se virou para Percival. “Tristan estava procurando por você. Acho que ele está atrás do balcão. Vá dizer oi.”
“Eu vou daqui a pouco.” Percival olhou na direção onde Tristan deveria estar. “
“Faça como quiser”, Esmeralda falou para ele. “Preciso dar uma circulada.” Ela se virou para Leilia e disse: “Se você for embora, lembre-se de se despedir.”
Depois disso, Esmeralda foi falar com a próxima pessoa ao seu alcance. Assim era sua prima. Sempre a alma da festa…
“Você quer uma bebida?” Leilia quase revirou os olhos. Ele não escutou que Esmeralda recém perguntou isso a ela?
“Não.” Ela não o puniu por sua falta de atenção. Isso não faria nada bem. Ela não fazia ideia do que falar. “Eu pego uma mais tarde.”
“Se você não se importar, eu vou pegar para mim.” Ele a deixou sozinha e foi para uma mesa próxima. Tristan estava lá conversando com alguém. Quando Percival se aproximou, ele se virou e seu sorriso se alargou. Eles se cumprimentaram como se não se vissem há dias. Leilia não sabia há quanto tempo não se viam, mas por algum motivo ela tinha ficado irritada.
Não fazia mais de 15 minutos que estavam na Poção da Bruxa e Percival já a tinha abandonado para ficar com um de seus melhores amigos — não que ela o culpasse, afinal teria feito o mesmo se Nash estivesse lá. Porém, Percival deveria agir como um cavalheiro. Pelo menos ela não esperava que ele ficasse servindo a ela.
Lá se foi a ideia de ele ser o cavaleiro na armadura brilhante dela… Que bom que ela não esperava que ele fosse. Parecia que Percival não retornaria tão cedo. Ela poderia encontrar um amigo para conversar, mas por algum motivo isso a incomodava ainda mais. Além do que, só tinha uma pessoa com quem queria falar e ele não estava lá. Talvez ela devesse cancelar o encontro antes de se decepcionar. Quem ela queria enganar? Ela já estava decepcionada antes mesmo de começar…
Leilia pegou seu casaco e saiu da cafeteria. Ela se divertiria mais em casa com um balde de pipoca e uma taça de vinho. Talvez ela até chamaria Nash para ver se ele gostaria de fazer companhia a ela. Isso soava muito melhor quanto mais ela pensava nisso.
Ela olhou para Percival e pensou se deveria avisá-lo que iria embora, mas desistiu da ideia. Em vez disso, ela tirou o telefone do bolso e mandou uma breve mensagem com um pedido de desculpas e avisando que teve que ir. Leilia colocou o telefone de volta no bolso do casaco e em vez de ir para casa, caminhou em direção ao apartamento de Nash. Ela precisava ver seu melhor amigo.
CAPÍTULO TRÊS
Nash entrou em seu apartamento e colocou o vinho que ganhou de Leilia em cima do balcão. Ele despiu o casaco e o jogou em cima de uma cadeira, ou, pelo menos, tentou… Por algum motivo ele errou o alvo e o casaco caiu no chão. Ele o encarou por alguns segundos debatendo se deveria se importar o suficiente para pegá-lo e pendurá-lo no armário. Com um suspiro ele recolheu o casaco e o colocou onde deveria ter colocado desde o princípio. Não era culpa da vestimenta que seus planos de dividir com Leilia seus sentimentos tinha ido errado. Ele encarou a garrafa de vinho que ganhou dela e considerou bebê-la sozinho, mas não, ele precisava de algo mais forte do que Merlot para afogar suas mágoas.
Ele foi até um armário próximo e puxou uma garrafa de uísque, pegou um copo de vidro e serviu uma dose considerável. Nash trouxe o copo à boca e engoliu o conteúdo. Ele chacoalhou a cabeça para ajudar com a queimação que sentia na garganta e serviu mais. Depois de três copos a sala começou a girar e seu cérebro estava um pouco anestesiado quanto o que o estava incomodando. Nash colocou o copo no balcão, agarrou a garrafa de uísque e cambaleou até o sofá. Ele não via o sentido em se preocupar com sutilezas. Ele poderia beber direto da garrafa.
Nash caiu no sofá, abraçado à garrafa de uísque. Ele pegou o controle e ligou a televisão. Duas pessoas apareceram na tela — um homem e uma mulher. Nash rosnou quando um deles começou a falar. “Olá, sou Gawain Daly e minha adorável co-apresentadora é Jocelyn Stacy.”
“Babaca,” Nash resmungou para si. Gawain tirou uma mecha do cabelo da testa e se virou para Jocelyn. “Está bem frio aqui em Nova Iorque. Olhe para a multidão! Muita gente veio para se juntar a nós e recepcionar o Ano Novo.” Ele deu o seu famoso sorriso para a câmera e perguntou para sua co-apresentadora: “Você já fez suas resoluções?”
“Você que precisa fazer resoluções, Gawain”, Nash rosnou as palavras. Ele teve que segurar o ímpeto de jogar o uísque contra a televisão. Em vez disso, ele tomou um belo gole. Ele achava que tinha superado СКАЧАТЬ