Como Beijar Uma Debutante. Dawn Brower
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Название: Como Beijar Uma Debutante

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

Серия:

isbn: 9788835406495

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СКАЧАТЬ Você quer, por favor, dar a sua tacada?

      – Já que insiste – disse William. Ele sorriu e então se reclinou para dar a tacada. As bolas voaram pela mesa.

      Cada um teve a sua vez, jogando as bolas por cada canto da mesa. O placar foi próximo. William estava certo sobre os gêmeos. Jogar contra eles era derrota certa, principalmente nas cartas. No bilhar as coisas ficavam mais justas, mas separá-los ainda tinha lá seus benefícios. Como resultado, a pontuação terminou muito próxima.

      – Ora, que amolação – disse Alex. – Não houve um vencedor óbvio. Como vamos poder cantar os louros da vitória se ninguém ganha?

      – Não precisaremos nos dar ao trabalho – disse Rafe. – Foi tudo pela diversão.

      Amava todos eles, mas a competitividade dos gêmeos podia sair do controle, às vezes. Rafe pensou em Aletha. Imaginou se ela acharia os gêmeos charmosos assim como a maioria das mulheres achava. Gostava de pensar que ela não olharia para eles duas vezes, mas por se tratar de uma mulher, ele duvidava disso. Às vezes estar com os gêmeos Marsden era uma experiência desconcertante.

      – Talvez possamos fazer algo para nos distrair – disse William. – Embora eu deva impor algumas regras. Eu vou me casar. – Ele olhou sério para os gêmeos. – Nada de mulheres de moral duvidosa.

      – E o que você acha de mulheres com pouca… integridade? – disse Drew e deu uma piscadinha. – Prometo que elas terão o mais alto nível de moral.

      Rafe revirou os olhos e segurou a gargalhada.

      – Tenho certeza de que William não deseja fazer nenhuma distinção entre o caráter das mulheres. Ele quis dizer que não está interessado em nenhuma outra mulher que não seja a noiva dele.

      – Oh… – Drew franziu o cenho e olhou para William. – Você tem certeza absoluta? Não é tarde demais para mudar de ideia.

      William olhou para o alto e Rafe jurava que ele estava pedindo por paciência. Então, ele olhou nos olhos de Drew.

      – Eu posso dizer com a mais absoluta convicção que eu amo Victoria e que me casar com ela é o meu maior desejo.

      – Maldição – disse Drew. – Então eu acho que nós vamos beber. Se não podemos ter mulheres, então ao menos isso. – Ele foi até o bar e então olhou para Alex. – Presumo que você também vai querer um?

      – É claro – disse Alex, meio distraído. – É sempre bom tomar uma bebida.

      Drew serviu quatro cálices de brandy e os distribuiu para todo mundo. Rafe não queria muito, mas pensou que não seria prudente recusar. Limitou-se a bebericá-lo lentamente e esperava que Drew não notasse que ele não estava ficando bêbado.

      – O que vocês andaram aprontando desde a última vez que estive na Inglaterra? – Rafe perguntou para os gêmeos. – Estou surpreso por ainda não terem se enfiado em uma confusão da qual não puderam se livrar.

      – Os problemas nos amam – disse Alex, e deu uma piscadinha. – É parte do nosso charme.

      – O charme de vocês com certeza é o problema – concordou William. – Mas duvido de que ele vá segurar as pontas para sempre. Vocês dois alguma vez pensaram…

      – Por favor, não termine essa frase, William – disse Drew, seco. – Eu odiaria matá-lo antes do casamento. Victoria não me veria com bons olhos caso fizesse isso.

      Drew não estava errado… Victoria era do tipo que não suportava bobagens. Ela foi enfermeira durante a guerra e não tinha muito senso de humor.

      – Eu não iria querer aborrecê-la – disse Rafe. – Mas William só está cuidando de vocês. É claro que, em algum momento, vocês terão que se assentar.

      – Talvez Alex tenha – cedeu Drew. – Ele é o herdeiro, afinal de contas. Eu posso ficar desembaraçado pelo resto dos meus dias e tenho a total pretensão de ficar solteiro para sempre.

      Rafe duvidava de que ele fosse ser capaz de ficar sozinho. Ele não seria capaz de lidar com a solidão. Drew e Alex faziam muita coisa juntos e se Alex se casasse isso deixaria Drew por conta própria a maior parte do tempo. Ele enlouqueceria aos poucos. O amigo teria que encontrar alguém e sossegar. De outra forma, Rafe temia que ele fosse acabar engolido pelo vazio.

      – Eu conheci alguém – irrompeu.

      – O quê? – Alex se reclinou para frente. – Por favor, diga que eu ouvi errado.

      O sorriso de William se alargou.

      – Acontece com os melhores de nós. – Ele ergueu o cálice em um brinde. – Espero que ela seja tão maravilhosa quanto a minha Victoria.

      Rafe não podia acreditar que tinha contado para eles. O que diriam quando ele sequer pudesse dizer o sobrenome dela? Começariam a pensar que ele tinha perdido a cabeça, e podia muito bem ter perdido.

      Drew balançou a cabeça lentamente.

      – Malditos casamentos. Eles são contagiosos. Rafe, você mentiu para nós.

      Ele franziu o cenho.

      – Eu não menti. O casamento de William não tem nada a ver conosco.

      – É claro que tem – disse Drew, desgostoso. – Isso nos fazer pensar que nos atar a uma mulher pelo resto de nossas vidas não seja tão ruim assim. Mas você está errado. Esse é um destino que não quero para mim. Então, se me derem licença, vou me esconder no meu quarto até o casamento acabar. Não quero pegar essa doença em particular.

      Com aquelas palavras, Drew colocou o brandy sobre a mesa e saiu da sala.

      – Ele está estranho já faz alguns dias – disse Alex. – Não deem ouvidos a ele. Drew estará no casamento.

      – Eu sei – disse William. – Drew não deixaria que uma coisinha besta como o casamento ser contagioso o impeça de fazer qualquer coisa. Não estou preocupado.

      Rafe fechou os olhos e respirou fundo. Falaria com Drew mais tarde. Por agora, estava cansado e precisando de descanso. Bebeu o resto do brandy e colocou o copo ao lado do de Drew.

      – Eu vou me retirar também. Vejo vocês no jantar. – Ele saiu da sala sem dizer outra palavra.

      CAPÍTULO CINCO

      A luz do sol se infiltrou pela janela banhando o quarto em ondas. Aletha queria que a luz brilhante pudesse apagar a melancolia que a preenchia. A família sugava qualquer alegria que sentia. Ela os amava, mas, às vezes, queria muito odiar os pais e o irmão. Eles a deixaram arrasada desde o momento em que chegou em Londres. Se ao menos voltar para Nova Iorque fizesse as coisas melhores… suspirou. Nada faria com que melhorassem a forma que a tratavam. Para eles, ela era nada mais que uma égua reprodutora que poderiam leiloar pelo maior valor. Assim que ela encontrasse um marido rico, com boas conexões e com um título, de preferência, eles ficariam felizes com ela. Até lá, ela era um fardo que nenhum deles queria carregar. A mãe era a pior de todos… ela continuava empurrando cavalheiros solteiros em sua direção e quase exigindo que ela escolhesse um deles ou ela faria isso em seu lugar.

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