Como Beijar Uma Debutante. Dawn Brower
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Название: Como Beijar Uma Debutante

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

Серия:

isbn: 9788835406495

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СКАЧАТЬ novamente. Rafe adorava um desafio e ela tinha proposto o desafio mais importante da sua vida.

      CAPÍTULO QUATRO

      Tinha um motorista esperando por Rafe assim que ele saiu da estação. Pelo menos teve o mínimo de bom senso de enviar um telegrama avisando de sua chegada. O motorista dos Marsden, Alfred, estava ao lado do carro com as mãos atrás das costas enquanto Rafe se aproximava.

      – Boa tarde, conte Leone – cumprimentou-o Alfred. – Espero que tenha feito uma boa viagem.

      – Fiz sim – disse Rafe, e sorriu. Bem melhor do que esperava, mas não diria aquilo a Alfred. – Obrigado por vir me pegar. A casa Marsden está muito cheia?

      – Há… muitos convidados na residência. Alguns optaram por ficar com o marquês e a marquesa de Severn. Eles têm muito mais quartos.

      Rafe pensou nas opções que tinha. Os gêmeos, Alex e Drew deviam ter aposentos de solteiro. Seria mais divertido ficar com eles… uma pena não ser uma opção. Os pais de Rafe deviam estar na casa Marsden com suas irmãs. Deviam estar esperando que ele chegasse em breve. Suspirou e entrou no carro.

      – Meus pais já chegaram? – perguntou para Alfred depois de o motorista se acomodar no assento.

      – Chegaram – respondeu ele. – Uns dois dias atrás. – Ele apontou para o carro com a cabeça. – Eu já cuidei da sua bagagem.

      – Ótimo – respondeu Rafe. Alfred era um bom criado.

      Rafe pensou em tudo o que tinha feito enquanto estava fora e o que ainda havia por fazer. O pai teria muitas perguntas sobre a propriedade. Poderia muito bem lidar logo com isso. Então poderia fazer algumas perguntas sobre a senhorita Aletha. Havia pouca probabilidade de Alex e Drew saberem quem ela era e como ele poderia localizá-la. Eles tendiam a ter informações sobre toda mulher casadoura da vizinhança.

      Embora quisesse se apressar e ir logo em busca de Aletha, tinha muitas obrigações familiares a atender. Também teria que ir ver William. Era o casamento dele, afinal de contas. E William era um bom amigo de Rafe. Iria ver o pai e depois visitaria William. Só depois disso é que faria o que realmente queria. Aletha.

      Alfred arrancou com o carro e foi em direção a Marsden House. Não demorou muito para chegar. Logo Alfred estava estacionando na frente da casa. Então, ele saiu do assento do motorista e foi abrir a porta de Rafe. Rafe saiu do veículo e entrou na casa. Alfred o seguiu com a bagagem.

      – A família tomará chá no salão principal daqui a uma hora, caso o senhor queira se juntar a eles – Alfred informou. – Acredito que alguns dos cavalheiros estejam na sala de jogos agora, caso queira vê-los. Se não, o senhor pode descansar no quarto. A Sra. Smithy já tomou todas as providências e o seu quarto está pronto.

      – Obrigado, Alfred – disse. – Pode providenciar para que as minhas malas sejam levadas para lá? Por agora, estarei na sala de jogos.

      – Muito bem – respondeu Alfred, e logo fez uma mesura. O motorista deu meia-volta e subiu as escadas com a bagagem de Rafe.

      Rafe seguiu para a sala de jogos. Não sabia quem encontraria lá, mas chegou à conclusão de que aquilo não era importante. A companhia seria bem-vinda de qualquer forma. Precisava de alguma coisa para ajudar a tirar Aletha da cabeça. Ao menos até poder separar um tempo para encontrá-la. Entrou na sala de jogos e encontrou William e os gêmeos apoiados na mesa de bilhar.

      – Interrompo algo? – perguntou.

      William olhou para ele e sorriu.

      – Já era hora de você aparecer. Por que demorou tanto? O resto da sua família está aqui há dias. Estava começando a pensar que o meu padrinho não apareceria.

      – Certo – disse Drew, em um tom arrastado. – Você está com medo de o casamento ser contagioso?

      – Tudo bem se estiver – disse Alex, e deu de ombros. – Pode muito bem ser. Will tem sorte por eu amar o idiota, se não vocês não veriam nem rastro de mim. Parece que todo mundo está indo para o altar esses dias.

      Rafe riu baixinho.

      – Tenho certeza de que não é contagioso. – Embora fosse acabar dispersando-os caso desse sua opinião sobre o assunto. Eles podiam começar a acreditar naquele disparate. Rafe queria sossegar. Só não tinha achado a mulher que considerava ser boa o suficiente para passar o resto da vida ao lado dela. Embora estivesse começando a acreditar que Aletha talvez fosse quem estava procurando. – Mesmo se fosse verdade, acredito piamente em que vocês dois seriam imunes. Não acredito que exista uma mulher viva que possa convencê-los a cair nessa armadilha em particular.

      – É verdade – Drew concordou e olhou para o gêmeo. Eles tinham cachos louros do mesmo tom e, como Sophia, a irmã de Rafe, tinha dito mais vezes do que ele queria ouvir, olhos azuis oníricos. – Rafe não nos conduziria pelo mau caminho. Acho que podemos ir ao casamento do Will e sair de lá sem um noivado a reboque.

      – Fico feliz por poder aliviá-los de sua preocupação – disse Rafe, sacudindo a cabeça. Apontou para a mesa de bilhar com a cabeça. – Vocês vão jogar?

      – Estamos pensando – respondeu William. – Mas não tínhamos um número ideal de jogadores. Poderemos jogar em times com você aqui.

      Rafe pensou no assunto.

      – Certo, mas precisamos esmagar os gêmeos maravilha. Eu juro que eles falam um com o outro sem dizer uma única palavra.

      – É um dom – respondeu Alex, suavemente. – Vocês só estão com inveja das nossas habilidades malignas.

      – Malignas, sem dúvida – concordou Rafe. – Já sobre a inveja… não é para tanto. Somente precaução com a predisposição de vocês para a trapaça.

      – Assim você me magoa – disse Drew e se virou para o irmão. – A você não? – Ele ergueu uma sobrancelha. – Eu jamais trapacearia, e você também não, Alex.

      – Nem se deem ao trabalho de jogar essa para cima de nós – disse William, revirando os olhos. – Nós os conhecemos desde que vocês eram bebês chorões e não engolimos uma única palavra desse seu disparate.

      Rafe sentia saudade deles. Eles se divertiram muito crescendo juntos. Os pais eram amigos próximos de todos eles e eles se certificavam de passar uma temporada na Inglaterra sempre que podiam. Não era só porque a mãe de Rafe tinha parentes no país. Os Marsden eram mais família do que aqueles com quem tinham laços de sangue. Quando visitavam a Inglaterra, ficavam com um dos Marsden ou na propriedade Huntly, já que sua tia Rubina tinha se casado com um duque. Rafe se sentia tão confortável nos Marsden quanto na casa onde tinha crescido na Itália.

      – William não está errado – disse Rafe. – Então, vamos jogar ou não?

      – Nós vamos – respondeu Alex. – Jogarei com você, e Drew pode formar a dupla com William.

      – Tudo bem para mim – disse William. Ele foi até o suporte e pegou um taco. – Drew, arrume a mesa.

      – Você pode ir primeiro – disse Alex para William. – Já que estamos todos aqui para celebrar as suas iminentes núpcias.

      William riu.

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