A Bíblia Sagrada - Vol. III. Johannes Biermanski
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Название: A Bíblia Sagrada - Vol. III

Автор: Johannes Biermanski

Издательство: Автор

Жанр: Религия: прочее

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isbn: 9783959634038

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СКАЧАТЬ que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passer o tempo favorável concedido pelo Céu.” - Codex Justinianus, lib. 13, tit. 12, pár. 2 (3).

      “Descansem todos os juízes, o povo das cidades e os oficiais de todas as artes no venerável dia do Sol. Mas trabalhem livre e licitamente nas fainas agrícolas os estabelecidos nos campus, pois acontece com freqüência que em nenhum outro dia se deita mais convenientemente o grão aos sulcos e se plantam vides nas covas, a fim de que com a ocasião do momento não se perca o benefício concedido pela celestial providência.” Código de Justiniano, lib. 3, tit. 12, pár. 2 (3) (na edição em latim e castelhano, por Gracia del Corral, intitulada Corpo no direito civil romano: tomo 4, pág. 333, Barcelona, 1892).

      Além disso, o original latim se acha em J. L. v. Mosheim: Institutionem Historiae Ecclesiasticae antiquoris et recensiores, sig. 4, parte 2, cap. 4, sec. 5, e em muitas outras obras.

      Diz o Dicianário Enciclopédico Hisp. Amer., art. Domingo. “O imperador Constantino, no ano 321, foi o primeiro a ordenar a rigorosa observância do domingo, proibindo toda classe de negócios jurídicos, ocupações e trabalhos; unicamente se permitia aos lavradores que trabalhassem aos domingos nas fainas agricolas, se o tempo fosse favorável. Uma lei posterior, do ano 425, proibiu a celebração de toda classe de representações teatrais e, afinal, no século VII aplicaram-se com todo o rigor, ao domingo cristão, as proibições do Sábado judaico.”

      O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; foi o expediente do imperador para unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo. Com ele se empenharam para fazer isto os bispos da igreja, os quais, inspirados pela ambição e sede do poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos como pagãos, promoveria a aceitação nominal do cristianismo pelos pagãos, e assim adiantaria o poderio e glória da igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro Sábado como o dia santo do Senhor, e observavam-no em obediência ao quarto mandamento.

      O arquienganador não havia terminado a sua obra. Estava decidido a congregar o mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo (do Messias). Por meio de pagãos semiconversos, ambiciosos prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele seu propósito. Celebravam-se de tempos em tempos vastos concílios aos quais do mundo todo concorriam os dignitários da igreja. Em quase todos os concílios o Sábado que YAHWEH havia instituído era rebaixado um pouco mais, enquanto o domingo era em idêntica proporção exaltado. Destarte a festividade pagã veio finalmente a ser honrada como instituição divina, ao mesmo tempo em que se declarava ser o Sábado bíblico relíquia do judaísmo, amaldiçoando-se seus observadores.

      O grande apóstata conseguira exaltar-se “contra tudo o que se chama Elohim (D-us), ou se adora.” (2Tessalonicenses 2:4.) Ousara mudar o único preceito da lei divina que inequivocamente indica a toda a humanidade o Deus verdadeiro e vivo. No quarto mandamento YAHWEH é revelado como o Criador do céu e da Terra, e por isto Se distingue de todos os falsos deuses. Foi para memória da obra da criação que o sétimo dia foi santificado como dia de repouso para o homem. Destinava-se a conservar o Deus vivo sempre diante da mente humana como a fonte de todo ser e objeto de reverência e culto. Satanás esforçase por desviar os homens de sua aliança para com Deus e de prestarem obediência à Sua lei; dirige seus esforços, portanto, especialmente contra o mandamento que aponta a YAHWEH como o Criador.

      Os protestantes hoje insistem em que a ressurreição do Messias no domingo fê-lo o Sábado cristão. Não existe, porém, evidência escriturística para isto. Nenhuma honra semelhante foi conferida ao dia pelo Messias ou Seus apóstolos. A observância do domingo como instituição cristã teve origem no “mistério da injustiça” (2Tessalonicenses 2:7) que, já no tempo de Paulo, começara a sua obra. Onde e quando adotou YAHWEH este filho do papado? Que razão poderosa se poderá dar para uma mudança que as Escrituras não sancionam?

      No século sexto tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. (Ver Apêndice.)

      Apêndice: DATAS PROFÉTICAS. - Os fatos históricos e cronológicos em conexão com os períodos proféticos de Daniel 8 e 9, incluindo muitas evidências que indubitavelmente indicam o ano 457 A. C. como o tempo exato donde começar a contar esses períodos, têm sido claramente esboçados por muitos estudiosos das profecias. Ver Stanley Leathes: Old Testament Prophecy, conferências 10 e 11 (Conferências de Warburton, para 1876-1880); W. Good, Fulfilled Prophecy, sermão 10, incluindo nota A (Conferências de Warburton para 1854-1858); A. Thom, Chronology of Prophecy, págs. 26-106 (ed. de Londres 1848); Sir Isaac Newton, Observations upon the Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St. John, cap. 10 (ed. de Londres, 1733, págs. 128-143); Uriah Smith, Thoughts on Daniel and the Revelation, parte 1, cap. 8, 9. Quarto à data da crucifixão ver William Hales, Analysis of Chronology, Vol. I, págs. 94-101; Vol. III, págs. 164-258 (2a ed. de Londres, 1830).

      O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta “o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” (Apocalipse 13:2.) E começaram então os 1260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Daniel 7:25; Apocalipse 13:5-7.) Os cristãos foram obrigados a optar entre renunciar sua integridade e aceitar as cerimônias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha do verdugo. Cumpriam-se as palavras de Yahshua: “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues, e matarão alguns de vós. E, de todos sereis odiados por causa de Meu nome.” (Lucas 21:16 e 17.)

      Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a assembleia do Messias encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: “A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Elohim (D-us), para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:6.)

      O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. Do Messias, o verdadeiro fundamento, transferiu-se a fé para o papa de Roma. Em vez de confiar no Filho de YAHWEH para o perdão dos pecados e para a salvação eterna, o povo olhava para o papa e para os sacerdotes e prelados a quem delegava autoridade. Ensinava-selhe ser o papa seu mediador terrestre, e que ninguém poderia aproximar-se de Deus senão por seu intermédio; e mais ainda, que ele ficava para eles em lugar de Deus e deveria, portanto, ser implicitamente obedecido. Esquivar-se de suas disposições era motivo suficiente para se infligir a mais severa punição ao corpo e alma dos delinqüentes. Assim, a mente do povo desviava-se de Deus para homens falíveis, que erram e são cruéis, e mais ainda, para o próprio príncipe das trevas que por meio deles exercia o seu poder. O pecado se disfarçava sob o manto de santidade. Quando as Escrituras são suprimidas e o homem vem a considerar-se supremo, só podemos esperar fraudes, engano e aviltante iniqüidade. Com a elevação das leis e tradições humanas, tornou-se manifesta a corrupção que sempre resulta de se pôr de lado a lei de YAHWEH.

      Dias de perigo foram aqueles para a assembleia do Messias. Os fiéis porta-estandartes eram na verdade poucos. Posto que a verdade não fosse deixada sem testemunhas, parecia, por vezes, que o erro e a superstição prevaleceriam completamente, e a verdadeira religião seria banida da Terra. Perdeu-se de vista o evangelho, mas multiplicaram-se as formas de religião, e o povo foi sobrecarregado de severas exigências.

      Ensinava-se-lhes não somente a considerar o papa como seu mediador, mas a confiar em suas próprias obras para expiação do pecado. Longas peregrinações, atos de penitência, adoração de relíquias, ereção de igrejas, relicários e altares, СКАЧАТЬ