A Bíblia Sagrada - Vol. III. Johannes Biermanski
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Название: A Bíblia Sagrada - Vol. III

Автор: Johannes Biermanski

Издательство: Автор

Жанр: Религия: прочее

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isbn: 9783959634038

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СКАЧАТЬ e enganos fatais, que os fiéis dos séculos passados expunham e combatiam com risco da própria vida, são hoje considerados com favor por milhares que pretendem ser seguidores do Messias.

      Os primitivos cristãos eram na verdade um povo peculiar. Sua conduta irrepreensível e fé invariável eram continua reprovação a perturbar a paz do pecador. Se bem que poucos, sem riqueza, posição ou títulos honoríficos, constituíam um terror para os malfeitores onde quer que seu caráter e doutrina fossem conhecidos. Eram, portanto, odiados pelos ímpios, assim como Abel o foi pelo ímpio Caim. Pela mesma razão por que Caim matou Abel, os que procuravam repelir a restrição do Espírito santo mataram o povo de YAHWEH. Pelo mesmo motivo foi que os judeus rejeitaram e crucificaram o Salvador: porque a pureza a santidade de Seu caráter eram repreensão constante ao egoísmo e corrupção deles. Desde os dias do Messias até hoje, os fiéis discípulos têm suscitado ódio e oposição dos que amam e seguem os caminhos do pecado.

      Como, pois, pode o evangelho ser chamado mensagem de paz? Quando Isaías predisse o nascimento do Messias, conferiu-Lhe o título de “Principe da Paz.” Quando os anjos anunciaram aos pastores que o Messias nascera, cantaram sobre as planícies de Belém: “Glória a YAHWEH nas alturas, paz na Terra, boa vontade pare com os homens.” (Lucas 2:14.) Há uma aparente contradição entre estas declarações proféticas e as palavras do Messias: “Não vim trazer paz, mas espada.” (Mateus 10:34.) Mas, entendidas corretamente, ambas estão em perfeita harmonia. O evangelho é uma mensagem de paz. O cristianismo é um sistema religioso que, recebido e obedecido, espalharia paz, harmonia e felicidade por toda a Terra. A religião do Messias ligará em íntima fraternidade todos os que lhe aceitarem os ensinos. Foi missão de Yahshua reconciliar os homens com Deus, e assim uns com os outros. Mas o mundo em grande parte se acha sob o domínio de Satanás, o acérrimo adversário do Messias. O evangelho apresenta-lhes princípios de vida que se acham totalmente em desacordo com seus hábitos e desejos, e eles se erguem em rebelião contra ele. Odeiam a pureza que lhes revela e condena os pecados, e perseguem, destroem os que com eles insistirem em suas justas e santas reivindicações. É neste sentido que o evangelho é chamado uma espada, visto que as elevadas verdades que traz ocasionam o ódio e a contenda.

      A misteriosa providência que permite sofrerem os justos perseguição às mãos dos ímpios, tem sido causa de grande perplexidade a muitos que são fracos na fé. Alguns se dispõem mesmo a lançar de si a confiança em Deus, por permitir Ele que os mais vis dos homens prosperem, enquanto os melhores e mais puros são afligidos e atormentados pelo cruel poder daqueles. Como, pergunta-se, pode Aquele que é justo e misericordioso, e que também é de poder infinito, tolerar tal injustiça e opressão? É esta uma questão com que nada temos que ver. Deus deu suficientes evidências de Seu amor, e não devemos duvidar de Sua bondade por não podermos compreender a operação de Sua providência. Disse o Salvador a Seus discípulos, prevendo as dúvidas que lhes oprimiriam a alma nos dias de provação e trevas: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu Senhor. Se a Mim Me perseguiram, também vos perseguirão a vós.” (João 15:20.) Yahshua sofreu por nós mais do que qualquer de Seus seguidores poderá sofrer pela crueldade de homens ímpios. Os qua são chamados a suportar a tortura e o martírio não estão senão seguindo as pegadas do dileto Filho de YAHWEH.

      “YAHWEH não retarda a Sua promessa.” (2Pedro 3:9.) Ele não Se esquece de Seus filhos, nem os negligencia; mas permite que os ímpios revelem seu verdadeiro caráter, para que ninguém que deseje fazer a Sua vontade possa ser iludido com relação a eles. Outrossim, os justos são postos na fornalha da aflição para que eles próprios possam ser purificados, para que seu exemplo possa convencer a outros da realidade da fé e piedade, e também para que sua coerente conduta possa condenar os ímpios e incrédulos.

      Deus permite que os ímpios prosperem e revelem inimizade para com Ele, a fim de que, quando encherem a medida de sua iniqüidade, todos possam, em sua completa destruição, ver a justiça e misericórdia divinas. Apressa-se o dia de Sua vingança, no qual todos os que transgridiram a lei divina e oprimiram o povo de YAHWEH receberão a justa recompensa de suas ações; em que todo ato de crueldade e injustiça para com os fiéis será punido como se fosse feito ao próprio o Messias.

      Há outra questão mais importante que deveria ocupar a atenção das igrejas de hoje. O apóstolo Paulo declara que “todos os que piamente querem viver no Messias Yahshua padecerão perseguiçòes.” (2Timóteo 3:12.) Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a assembleia de YAHWEH se conformou com a norma do mundo, e portanto não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias do Messias e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de YAHWEH tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na assembleia, que o cristianismo é aparentemente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva assembleia, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição.

      a partir de: "O Conflito dos Séculos", por Ellen G. White, em Pôrto Alegre, em 1935, São Paulo, Brasil, págs. 39-48

      Editor: No texto é o nome sagredo de YAHWEH Elohim (D-us), seu Filho nosso SEnhor Yahshua o Messias, e o palavra: Elohim para D-us.

       Como Começaram as Trevas Morais

      O APÓSTOLO Paulo, em sua segunda carta aos tessalonicenses, predisse a grande apostasia que teria como resultado o estabelecimento do poder papal. Declarou que o dia do Messias não viria “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado / da anarquia (o papado) e a cria destruição, o filho da perdição; o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus/Elohim, ou se adora; de sorte que se assentará, como Elohim (D-us), no templo de Elohim (D-us), querendo parecer Elohim (D-us).” (2Tessalonicenses 2:3 e 4.) E, ainda mais, o apóstolo adverte os irmãos de que “já o mistério da injustiça opera.” (2Tessalonicenses 2:7.) Mesmo naqueles primeiros tempos viu ele, insinuando-se na igreja, erros que preparariam o caminho para o desenvolvimento do papado.

      Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente, e depois mais ás claras, à medida em que crescia em força e conquistava o domínio da mente dos homens, o mistério da iniqüidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na assembleia cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a assembleia de YAHWEH suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade do Messias a Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século quarto, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias a superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores do Messias.

      Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado,” predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentarse sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.

      Uma vez Satanás se esforçou por estabelecer um compromisso mútuo com o Messias. Chegando-se ao Filho de YAHWEH no deserto da tentação, a mostrando-Lhe todos os reinos do mundo e a glória dos mesmos, ofereceu-se a entregar tudo em Suas mãos se tão somente reconhecesse a supremacia do príncipe das trevas. O Messias repreendeu o pretensioso tentador a obrigou-o a retirar-se. СКАЧАТЬ