A Bíblia Sagrada - Vol. I (Parte 2/2). Johannes Biermanski
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Название: A Bíblia Sagrada - Vol. I (Parte 2/2)

Автор: Johannes Biermanski

Издательство: Автор

Жанр: Религия: прочее

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isbn: 9783959632164

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СКАЧАТЬ A custo podia êle mesmo dar crédito aos resultados de sua investigação. Mas a prova das Escrituras era por demais clara e forte para que fôsse posta de parte.

      Dois anos dedicara êle ao estudo da Biblia, quando, em 1818, chegou à solene conclusão de que dentro de vinte e cinco anos, aproximadamente, o Messias apareceria para redenção de Seu povo. "Não necessito falar," diz Miller, "do júbilo que me encheu o coração em vista da deleitável perspectiva, nem do anelo ardente de minha alma para participar das alegrias dos remidos. A Bíblia era então para mim um livro novo. Considerava-a verdadeiramente um festim para a razão; tudo que, em seus ensinos, fôra ininteligível, místico ou obscuro para mim, dissipara-se-me do espírito ante a clara luz que ora raiava de suas páginas sagradas; e oh, quão brilhante e gloriosa se me apresentava a verdade! Tôdas as contradições e incoerências que eu antes encontrara na Palavra, desapareceram; e pôsto que houvesse muitas partes de que eu não possuía uma compreensão que me satisfizesse, tanta luz, contudo, dela emanara para a iluminação de meu espírito antes obscurecido, que senti, em estudar as Escrituras, um prazer que antes não supunha pudesse ser delas derivado." - Bliss.

      "Solenemente convencido de que as Santas Escrituras anunciavam o cumprimento de tão importantes acontecimentos em tão curto espaço de tempo, surgiu com fôrça em minha alma a questão de saber qual meu dever para com o mundo, em face da evidência que comovera a meu próprio espírito." - Bliss. Não pôde deixar de sentir que era seu dever comunicar a outros a luz que tinha recebido. Esperava encontrar oposição por parte dos ímpios, mas confiava em que todos os cristãos se regozijariam na esperança de ver o Salvador, a quem professavam amar. Seu único temor era que, em sua grande alegria ante a perspectiva do glorioso livramento, a consumar-se tão breve, muitos recebessem a doutrina sem examinar suficientemente as Escrituras em demonstração de sua verdade. Portanto, hesitou em apresentá-la, receando que estivesse em êrro, a fôsse, assim, o meio de transviar a outros. Foi levado, desta maneira, a rever as provas em apoio das conclusões a que chegara, e a considerar cuidodosamente tôda dificuldade que se lhe apresentava ao espírito. Viu que as objeções se desvaneciam ante a luz da Palavra de Deus [YAHWEH], como a névoa diante dos raios do Sol. Cinco anos despendidos desta maneira, deixaram-no completamente convicto da correção de suas opiniões.

      E agora o dever de tornar conhecido a outros o que cria sér ensinado tão claramente nas Escrituras, impunha-se-lhe com nova fôrça. "Quando me achava em minha ocupação," disse êle, "soava contìnuamente em meu ouvido: 'Vai falar ao mundo sôbre o perigo que o ameaça.' Ocorria-me constantemente esta passagem: 'Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares para desviar o ímpio de seu caminho, morrerá êsse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue Eu o demandarei da tua mão. Mas, quando to tiveres falado para desviar o ímpio do seu caminho, para que se converta dêle, e êle se não converter de seu caminho, êle morrerá na sua iniqüidade, mas tu livraste a tua alma.' Ezequiel 33:8 e 9. Compreendi que, se os ímpios pudessem ser devidamente advertidos, multidões dêles se arrependeriam; e que, se êles não fôssem avisados, seu sangue poderia ser exigido de minha mão." - Bliss.

      Começou êle a apresentar suas opiniões em particular, quando se lhe oferecia oportunidade, orando para que algum ministro pudesse sentir a fôrça das mesmas a dedicar-se à sua promulgação. Mas não pôde banir a convicção de que tinha um dever pessoal a cumprir, em fazer a advertência. Ocorriam-lhe sempre ao espírito as palavras: "Vai dizê-lo ao mundo; seu sangue requererei de tuas mãos." Durante nove anos esperou, pesando-lhe sempre êste fardo sôbre a alma, até que em 1831 pela primeira vez expôs pùblicamente as razões de sua fé.

      Assim como Eliseu foi chamado quando à rabiça do arado acompanhava os bois no campo de trabalho, a fim de receber o manto da consagração ao ofício de profeta, também Guilherme Miller foi chamado para deixar o arado e desvendar ao povo os mistérios do reino de Deus [YAHWEH]. Cheio de temores, deu início ao trabalho, levando seus ouvintes passo a passo, através dos períodos proféticos, até o segundo aparecimento do Messias. Em cada preleção ganhava êle energia e coragem, vendo o grande interêsse despertado por suas palavras.

      Foi sòmente às solicitações de seus irmãos, em cujas palavras êle ouvia o chamado de Deus, que Miller consentiu em apresentar suas opiniões em público. Contava então cinqüenta anos de idade, não estava habituado a falar em público, a sentia-se oprimido ao reconhecer sua incapacidade para a obra. Desde o princípio, porém, seus trabalhos para a salvação das almas foram abençoados de modo notável. Sua primeira conferência foi seguida de um despertamento religioso, no qual se converteram treze famílias inteiras, com exceção de duas pessoas. Foi imediatamente convidado a falar em outros lugares, a quase em tôda parte seu trabalho resultava em avivamento da obra de Deus. Convertiam-se pecadores, cristãos eram despertados a maior consagração, e deístas e incrédulos reconheciam a verdade da Bíblia e da religião cristã. O testemunho daqueles entre os quais trabalhava, era: "Atingia a uma classe de espíritos fora da influência de outros homens." - Bliss. Sua pregação era de molde a despertar o espírito público aos grandes temas da religião, e sustar o crescente mundanismo e sensualidade da época.

      Em quase tôdas as cidades havia dezenas de conversos, e em algumas, centenas, como resultado de sua pregação. Em muitos lugares as igrejas protestantes de quase tôdas as denominações abriram-se-lhe amplamente; e os convites para nelas trabalhar vinham geralmente dos ministros das várias congregações. Adoava como regra invariável não trabalhar era qualquer lugar e que não fôsse convidado; e, no entanto, logo se viu impossibilitado de atender à metade dos pedidos que choviam sôbre êle.

      Muitos que não aceitaram suas opiniões quanto ao tempo exato do segundo advento, ficaram convencidos da certeza e proximidade da vinda do Messias e de sua necessidade de preparo. Em algumas das grandes cidades seu trabalho produziu impressão extraordinária. Vendedores de bebidas abandonavam êste comércio e transformavam suas lojas em salas de cultos; antros de jogo eram fechados; corrigiam-se incrédulos, deístas, universalistas, e mesmo os libertinos mais perdidos, alguns dos quais não haviam durante anos entrado em uma casa de culto. Várias denominações efetuavam reuniões de oração, em diferentes bairros, quase a todas as horas do dia, reunindo-se os homens de negócios ao meio-dia para oração de louvor. Não havia nenhuma excitação extravagante, mas sim uma sensação de solenidade quase geral no espírito do povo. Sua obra, como a dos primeiros reformadores, tendia antes para convencer o entendimento e despertar a consciência do que a meramente excitar as emoções.

      Em 1833 Miller recebeu da igreja batista de que era membro uma licença para pregar. Grande número dos ministros de sua denominação aprovou-lhe também a obra, a foi com essa sanção formal que continuou com os seus trabalhos. Pôsto que seus labôres pessoais estivessem limitados principalmente à Nova Inglaterra a aos Estados centrais, viajou e pregou incessantemente. Durante vários anos suas despesas eram cobertas inteiramente por sua bôlsa particular e posteriormente nunca recebeu o bastante para custear as viagens aos lugares a que era convidado. Assim, seus trabalhos públicos, longe de serem benefício pecuniário, eram-lhe pesado encargo às posses, que gradualmente diminuíram durante êste período de sua vida. Era chefe de numerosa família; mas como todos eram sóbrios a industriosos, sua fazenda bastava para a manutenção de todos.

      Em 1833, dois anos depois que Miller começou a apresentar em público as provas da próxima vinda do Messias, apareceu o último dos sinais que foram prometidos pelo Salvador como indícios de Seu segundo advento. Disse Yahshua: "As estrêlas cairão do céu." S. Mateus 24:29. E S. João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus [YAHWEH]: "E as estrêlas do céu caíram sôbre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte." Apocalipse 6:13. Esta profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa a maravilhosa exibição de estrêlas cadentes que já se tem registrado, "achando-se então o firmamento inteiro, sôbre todos os Estados Unidos, durante horas, em faiscante comoção! Neste país, desde que começou СКАЧАТЬ