Enterrados . Блейк Пирс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Enterrados - Блейк Пирс страница 10

СКАЧАТЬ olhou com desconfiança e não disse nada durante alguns instantes.

      Depois disse, “Não o vou convocar oficialmente para o caso. Mas se quer que ele trabalhe consigo numa base informal, não tenho qualquer objeção.”

      Riley agradeceu-lhe, tentando não ser demasiado efusiva com receio que mudasse de ideias. Então ela e Jenn requisitaram um SUV oficial do FBI.

      Quando Jenn começou a conduzir para sul, Riley pegou no telemóvel e enviou uma mensagem a Bill.

      Estou a trabalhar num novo caso com a Roston. O chefe diz que te podes juntar a nós. Eu quero que estejas connosco.

      Riley esperou alguns instantes. O seu coração bateu descompassadamente quando viu que a mensagem tinha sido lida.

      Então escreveu…

      Podemos contar contigo?

      Mais uma vez, a mensagem havia sido lida, mas não surgiu uma resposta.

      Riley ficou desanimada.

      Talvez não seja uma boa ideia, Pensou. Talvez ainda seja demasiado cedo.

      Gostava que Bill respondesse, mesmo que para lhe dar uma resposta negativa.

      CAPÍTULO CINCO

      Jenn conduzia o SUV para sul rumo ao seu destino e Riley continuava a olhar para as mensagens que enviara.

      Os minutos passavam e Bill teimava em não responder.

      Por fim, Riley decidiu ligar-lhe.

      Para sua frustração, a chamada foi para o voice mail.

      Ao som do beep, Riley limitou-se a dizer, “Bill, liga-me. Agora.”

      Quando Riley pousou o telemóvel no colo, Jenn olhou para ela.

      “Passa-se alguma coisa?” Perguntou Jenn.

      “Não sei,” Disse Riley. “Espero que não.”

      Durante a viagem, a sua preocupação foi crescendo. Ela lembrava-se de uma mensagem que recebera de Bill quando estava a trabalhar no último caso no Iowa…

      Só para saberes. Estou aqui sentado com uma arma apontada à boca.

      Riley estremeceu perante a memória do telefonema desesperado que se seguiu quando conseguiu convencê-lo a não se suicidar.

      Estaria a acontecer novamente?

      Se fosse esse o caso, o que poderia fazer Riley para ajudar?

      Um súbito ruído estridente sobrepôs-se a estes pensamentos. Demorou alguns segundos a perceber que Jenn ligara a sirene devido a um troço de trânsito lento com que se haviam deparado.

      Para Riley, a sirene era uma forma de se lembrar…

      Tenho que limpar a minha cabeça.

      *

      Eram dez e meia quando Riley e Jenn chegaram à Belle Terre Nature Preserve. Seguiram uma estrada para a praia até encontrarem alguns carros de polícia estacionados e a carrinha do médico-legista. Atrás dos veículos encontrava-se a barreira policial delimitada por fitas para manter o público afastado da praia.

      Quando Riley e Jenn saíram da carrinha, não vislumbraram a praia de imediato. Mas Riley viu gaivotas a sobrevoarem a zona, sentiu a brisa no rosto e o odor do sal no ar, e ouviu o som do surf.

      Riley estava desapontada, mas não surpreendida com o facto de um pequeno grupo de jornalistas já se começar a juntar na área de estacionamento atrás da cena do crime. Rodearam Riley e Jenn, fazendo perguntas.

      “Ocorreram dois homicídios em dois dias. É obra de um assassino em série?”

      “Anunciaram o nome da vítima de ontem. Já identificaram esta nova vítima?”

      “Já entraram em contacto com a família da vítima?”

      “É verdade que ambas as vítimas foram enterradas vivas?”

      Riley ficou irritada com aquela última pergunta. É claro que não estava surpreendida que se tivesse sabido como as vítimas tinham morrido. Os jornalistas podiam ter sabido através da polícia local. Mas não tinha dúvidas de que a comunicação social iria empolar ao máximo aqueles homicídios.

      Riley e Jenn passaram pelos jornalistas sem emitir qualquer comentário. Depois foram cumprimentadas por dois polícias locais que as conduziram para lá da fita delimitadora até à praia. Riley sentiu a areia a entrar nos sapatos enquanto caminhava.

      Dali a nada, a cena do crime tornou-se visível.

      Vários homens rodeavam um buraco escavado na areia onde o corpo ainda permanecia. Dois deles dirigiram-se a Riley e a Jenn quando elas se aproximaram. Um dos homens era robusto, ruivo e vestia uniforme. O outro, era um homem esguio com cabelo negro encaracolado e vestia uma camisa branca.

      “Ainda bem que chegaram tão cedo,” Disse o homem ruivo quando Riley e Jenn se apresentaram. “Eu chamo-me Parker Belt e sou o chefe da polícia de Sattler. Este é Zane Terzis, o médico-legista do Tidewater District.”

      O chefe Belt conduziu Riley e Jenn até ao buraco e elas observaram o corpo meio coberto.

      Riley estava mais do que habituada a ver cadáveres em vários estados de mutilação e decomposição. Ainda assim, este impactou-a co um tipo de horror diferente.

      Tratava-se de um homem louro com cerca de trinta anos, usava um fato de corrida adequado para uma corrida de verão matinal fresca pela praia. Os seus braços estavam numa posição de estátua em rigor mortis devido às tentativas desesperadas de se desenterrar. Os seus olhos estavam fechados e a boca aberta estava coberta de areia.

      O chefe Belt estava ao lado de Riley e Jenn.

      Belt disse, “Tinha uma carteira com a sua identificação – não que precisássemos. Reconheci-o mal o Terzis e a sua equipa lhe descobriram o rosto. Chamava-se Todd Brier e era pastor Luterano em Sattler. Eu não frequentava a sua igreja – sou Metodista. Mas conhecia-o. Éramos bons amigos. De vez em quando íamos pescar juntos.”

      A voz de Belt estava embargada pela dor e pelo choque.

      “Como é que o corpo foi encontrado?” Perguntou Riley.

      “Um homem a passear um cão passou por aqui,” Disse Belt. “O cão parou aqui, cheirando e ladrando, depois começou a escavar e de imediato apareceu uma mão.”

      “A pessoa que encontrou o corpo ainda está por aqui?” Perguntou Riley.

      Belt abanou a cabeça.

      “Mandámo-lo para casa. Estava muito abalado. Mas dissemos-lhe que deveria estar disponível para perguntas. Posso dar-lhe o contacto.”

      Riley СКАЧАТЬ