Название: Antes Que Ele Veja
Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Um Enigma Mackenzie White
isbn: 9781632919878
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Ele olhou para eles, esperando que os dois falassem. Mackenzie percebeu Bryers dando-lhe a aprovação, acenando sutilmente com a cabeça na direção de Caleb Kellerman. Ela se adiantou, amedrontada e lisonjeada por ter tal autoridade. Ou Bryers esperava muito dela, ou ele estava tentando deixá-la desconfortável.
"Sr. Kellerman, sou a Agente White, e este é o agente Bryers.” Ela hesitou um instante. Teria ela realmente se chamado Agente White? Aquilo soava bem. Ela ignorou o ocorrido e continuou. "Eu sei que você está lidando com uma perda que eu nem sequer poderia fingir ser capaz de entender," disse ela. Ela manteve seu tom de voz suave, caloroso, mas firme. "Mas se quisermos encontrar a pessoa que fez isso, realmente precisamos fazer algumas perguntas. Você está pronto?"
Caleb Kellerman assentiu com a cabeça. "Qualquer coisa que eu possa fazer para ter certeza de que o homem que fez isso seja encontrado," disse ele. "Eu farei qualquer coisa."
Havia raiva em sua voz, o que fez Mackenzie ter esperanças de que alguém procuraria algum tipo de terapia para Caleb nos próximos dias. Havia algo em seus olhos que parecia quase perturbador.
“Bem, antes de mais nada, preciso saber se Susan tinha algum inimigo... Qualquer um que pudesse ser um tipo de rival.”
"Havia algumas meninas de quando ela fazia o ensino médio que ficavam batendo boca com ela no Facebook", disse Caleb. "No entanto, era geralmente sobre política. E, de qualquer maneira, nenhuma dessas garotas faria isso. Foram apenas argumentos desagradáveis e coisas assim."
“E no trabalho dela?” Perguntou Mackenzie. “Ela gostava do que fazia?”
Caleb balançou os ombros. Ele sentou-se no sofá e tentou relaxar. Seu rosto, no entanto, parecia resignado em uma permanente carranca. "Ela gostava tanto quanto qualquer mulher que foi para a faculdade e consegue um trabalho que não tem nada a ver com a sua área. O emprego dela pagava as contas e os bônus eram muito bons, às vezes. Mas a carga horária era um saco.”
“Você conhecia alguma das pessoas com quem ela trabalhava?” Perguntou Mackenzie.
“Não. Eu ouvi sobre elas nas histórias que ela contava em casa, mas só isso.”
Bryers veio em seguida. Sua voz soava muito diferente naquela quietude da casa, pois ele usava um tom austero. "Ela era vendedora, certo? Da universidade A Better You University?”
"Sim. Já dei à polícia o número do seu supervisor.”
"Algumas pessoas do nosso Escritório já conversaram com ele," disse Bryers.
“Não importa,” disse Caleb. "Ninguém no trabalho a matou. Posso garantir. Eu sei que parece estúpido, mas é esse sentimento que tenho. Todos em seu trabalho são agradáveis... No mesmo barco em que estávamos, tentando pagar as contas e equilibrar o orçamento. Gente honesta, sabe?”
Por um momento, ele quase chorou. Ele sufocou aquele sentimento, olhou para o chão para se refazer, e olhou de volta para cima. As lágrimas que ele tinha acabado de suprimir flutuavam ao longo das bordas dos seus olhos.
"Ok, então o que você acha que poderia nos levar para o caminho certo nas investigações?" Bryers perguntou.
“Não acho,” disse Caleb. "Ela tinha uma folha de vendas com os clientes que ela estava visitando naquele dia, mas ninguém consegue encontrá-la. Os policiais disseram que provavelmente é porque o assassino a pegou e jogou fora.
"Provavelmente foi isso," disse Mackenzie.
"Eu ainda não entendo," disse Caleb. "Ainda não parece real. Estou esperando que ela volte por aquela porta a qualquer momento. O dia em que ela morreu... Começou como qualquer outro dia. Ela me beijou na bochecha enquanto eu estava me vestindo para o trabalho e disse adeus. Ela foi para o ponto de ônibus, e foi isso. Foi a última vez que a vi.”
Mackenzie viu que Caleb estava prestes a desmoronar, por mais que lhe parecesse errado, ela fez uma última pergunta antes que ele desabasse.
"Parada de ônibus?" Ela perguntou.
"Sim, ela andava de ônibus para o escritório todos os dias; ela pegava ônibus das oito e vinte e oito para chegar ao trabalho pontualmente. O carro enguiço de repente há dois meses.”
"Onde fica o ponto de ônibus?" Bryers perguntou.
“Dois quarteirões abaixo,” disse Caleb. "É um daqueles pequenos negócios que parecem um tipo de pátio." Ele então olhou para Mackenzie e Bryers , de repente sob dor e ódio havia esperança florescendo em seus olhos. "Por quê? Você acha que é importante?"
"Não há como saber ao certo," disse Mackenzie. "Mas vamos mantê-lo informado. Obrigada pelo seu tempo.”
“Claro,” disse Caleb. "Ei… Pessoal?"
"Sim?" Disse Mackenzie.
"Já faz mais de três dias, certo? Três dias desde a última vez que a vi e quase dois dias completos desde que encontraram o corpo dela.”
“Isso mesmo,” disse Bryers em voz baixa.
"Então, é tarde demais? Esse bastardo vai conseguir fugir?”
“Não,” disse Mackenzie. Saiu da boca dela antes que ela pudesse se conter, e ela soube imediatamente que tinha cometido o seu primeiro erro na frente do Bryers.
"Faremos o melhor que pudermos," disse Bryers, colocando uma mão gentil mas sugestiva no ombro de Mackenzie. "Por favor, ligue para nós se você pensar em qualquer coisa que possa nos ajudar no caso."
Com isso, eles saíram. Mackenzie estremeceu um pouco quando ouviu Caleb se desmoronar em lágrimas e soluços antes mesmo que eles tivessem fechado a porta para sair.
Esse som dizia algo para ela... Algo que a lembrava de casa. A última vez que ela sentiu tal coisa foi em Nebraska, quando ela tinha ficado absolutamente esgotada com a tarefa de parar o Assassino Espantalho. Ela sentiu toda aquela necessidade novamente quando eles saíram em direção aos degraus da frente de Caleb Kellerman, e ela lentamente percebeu que faria qualquer coisa para pegar este assassino.
CAPÍTULO QUATRO
"Você não pode fazer isso," Bryers disse no momento em que eles estavam de volta no carro, ele pega o volante.
"Eu não posso fazer o quê?"
Ele suspirou e tentou da melhor maneira parecer sincero ao invés de disciplinar. "Eu sei que você provavelmente nunca esteve nesta situação antes, mas você não pode dizer à família de uma vítima que não, que o assassino não vai fugir. Você não pode dar-lhes esperança se não houver nenhuma. Droga, mesmo se houver esperança, você não pode dizer algo assim. "
"Eu sei," ela disse, decepcionada. "Eu percebi isso no momento em que a palavra saiu da minha boca. Eu sinto muito."
"Não há necessidade de pedir desculpas. Apenas se mantenha focada. Entendeu?"
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