Se Ela Soubesse . Блейк Пирс
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СКАЧАТЬ CAPÍTULO VINTE

       CAPÍTULO VINTE E UM

       CAPÍTULO VINTE E DOIS

       CAPÍTULO VINTE E TRÊS

       CAPÍTULO VINTE E QUATRO

       CAPÍTULO VINTE E CINCO

       CAPÍTULO VINTE E SEIS

       CAPÍTULO VINTE E SETE

       CAPÍTULO VINTE E OITO

       CAPÍTULO VINTE E NOVE

       CAPÍTULO TRINTA

       CAPÍTULO TRINTA E UM

       CAPÍTULO TRINTA E DOIS

       CAPÍTULO TRINTA E TRÊS

       CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

       CAPÍTULO TRINTA E CINCO

       CAPÍTULO TRINTA E SEIS

       CAPÍTULO TRINTA E SETE

       CAPÍTULO TRINTA E OITO

       CAPÍTULO TRINTE E NOVE

      PREFÁCIO

      Ele não viu ninguém que lhe observasse enquanto se esgueirava pela tranquila rua suburbana à noite. Era uma hora da madrugada e era o tipo de vizinhança onde as pessoas iam para a cama cedo, uma noite agitada consistia em muitas taças de vinho enquanto se assistia ao The Bachelor.

      Era o tipo de lugar que ele desprezava.

      Eles pagavam taxas de associação de propriedade, pegavam as fezes de seus cães em pequenos sacos de plástico para não desagradar seus vizinhos, e seus filhos certamente praticavam esportes não apenas nos campeonatos do ensino médio, mas em campeonatos privados do condado. O mundo era um mar de rosas para eles. Eles se sentiam seguros. Claro, eles trancavam suas portas e ligavam os alarmes, contudo, eles se sentiam seguros.

      Isso estava prestes a mudar.

      Ele andou até um gramado. Certamente ela estaria em casa agora. Seu marido estava viajando a negócios em Dallas. Ele sabia qual janela era a janela do quarto dela. E ele também sabia que o alarme de segurança nos fundos da casa não funcionava quando chovia.

      Ele se mexeu e sentiu a presença da faca, enfiada na parte de baixo das costas, entre o elástico da cueca e o jeans. Ele ficou na lateral da casa, abriu a garrafa de água que levava e, quando chegou aos fundos da casa, parou. Havia a luz verde brilhante saindo da pequena caixa do alarme de segurança. Ele sabia que, se tentasse destruí-la, o alarme dispararia. Ele sabia que, se tentasse abrir uma porta ou abri-la, o alarme dispararia.

      Mas ele também sabia que o alarme estragava na chuva. Acontecia por causa da umidade, mesmo esse tipo de sistema sendo cem por cento impermeável. Com isso em mente, ele levantou a garrafa de água e a derramou.

      Ele viu quando a pequena luz verde piscou, ficou fraca.

      Com um sorriso, ele entrou na pequena parte do quintal. Ele subiu as escadas da varanda dos fundos. Usar a faca para forçar a porta de tela foi fácil; fez muito pouco barulho na quietude daquela noite.

      Ele foi até a cadeira de vime no canto, levantou a almofada e encontrou a chave embaixo. Ele pegou-a com a mão enluvada, foi até a porta dos fundos, enfiou a chave, girou a fechadura e entrou.

      Uma pequena lâmpada estava acesa no corredor estreito que saía da cozinha. Ele seguiu este corredor até uma escada e começou a subi-la.

      A ansiedade rodopiou em suas entranhas. Ele estava ficando excitado - não de uma maneira sexual, mas da maneira como ele costumava ficar quando entrava em uma montanha-russa, a antecipação excitando-o enquanto ele subia, latejando na mais alta subida de trilhos.

      Ele segurou a faca, ainda em sua mão, por ter aberto a porta de tela. Do topo da escada, ele levou um momento para apreciar a sensação de estar lá. Respirou sentindo a limpeza daquela casa de classe alta e isso o deixou um pouco enjoado. Era exageradamente familiar, um ambiente exageradamente distante da realidade dele.

      Ele odiava isso.

      Segurando a faca, ele foi até o quarto no final do corredor. Lá estava ela, deitada na cama.

      Ela estava dormindo de lado, os joelhos levemente flexionados. Ela estava vestindo uma camiseta e shorts de corrida, nada muito chamativo, sendo que seu marido tinha ido embora.

      Ele caminhou até a cama e a observou dormir por um tempo. Ele se perguntou sobre a natureza da vida. Sobre o quão frágil ela era.

      Ele, então, levantou a faca e a abaixou quase casualmente, como se estivesse simplesmente pintando ou golpeando uma mosca.

      Ela gritou, mas apenas por um momento - antes de ele abaixar a faca de novo. E de novo.

      CAPÍTULO UM

      Entre as muitas lições de vida importantes que seu primeiro ano de aposentadoria completa havia ensinado a Kate Wise, a mais importante era essa: sem um plano sólido a aposentadoria poderia ficar entediante bem rapidamente.

      Ela ouviu histórias de mulheres que haviam se aposentado e escolheram atividades diferentes. Algumas abriram pequenas lojas online no Etsy. Algumas se envolveram com pintura e crochê. Outras testaram a mão escrevendo um romance. Kate achava que todas estas atividades eram boas para se passar o tempo, mas nenhuma delas tinha apelo para ela.

      Para alguém que havia passado mais de trinta anos da vida com uma arma presa ao seu lado, achar maneiras de ficar felizmente preocupada era difícil. Fazer tricô não iria substituir a emoção de uma perseguição a pé de um assassino. Jardinagem não iria recriar o pico de adrenalina de invadir uma residência sem antes saber o que esperava do outro lado da porta.

      Como nada que ela tentasse parecia sequer chegar perto de atingir a СКАЧАТЬ