Esquecidas . Блейк Пирс
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СКАЧАТЬ vive aqui em Greybull,” Disse ele.

      “Nascida e criada,” Disse ela. “Julgo que nunca o tinha visto antes. Vive aqui por perto?”

      “Não muito longe,” Disse ele.

      Ela riu-se novamente.

      “O que o traz a esta cidadezinha chata?”

      “Negócios.”

      Ela olhou para ele com uma expressão curiosa, mas não tocou no assunto. Aparentemente, não estava muito interessada em conhecê-lo. Isso era compatível com o seu objetivo.

      Ele estacionou no parque de estacionamento de um pequeno motel chamado Maberly Inn. Estacionou em frente ao quarto 34.

      “Já aluguei este quarto,” Disse ele.

      Ela não disse nada.

      Depois, após um curto silêncio, ele perguntou, “Sente-se bem com isto?”

      Ela anuiu algo nervosamente.

      Entraram juntos no quarto. Ela olhou à volta. O quarto tinha um odor desagradável a humidade e as paredes estavam decoradas com quadros feios.

      Ela foi até à cama e colocou a mão sobre o colchão, verificando a sua firmeza.

      Estaria ela descontente com o quarto?

      Ele não tinha a certeza.

      O gesto enfureceu-o – enfureceu-o terrivelmente.

      Não sabia porquê, mas algo dentro de si deu sinal.

      Normalmente só atacaria quando ela estivesse nua na cama. Mas agora não se conseguia conter.

      Quando ela se virou para ir à casa de banho, ele bloqueou-lhe a passagem.

      Os olhos de Tilda dilataram-se assustados.

      Antes que conseguisse reagir, ele puxou-a para trás para a cama.

      Ele tentou resistir, mas ele era muito mais forte.

      Ela tentou gritar, mas antes de o conseguir, ele agarrou numa almofada e pressionou-a contra o seu rosto.

      Ele sabia que em breve tudo terminaria.

      CAPÍTULO UM

      De repente, as luzes ligaram-se e os olhos da Agente Lucy Vargas ressentiram-se do brilho.

      Os alunos sentados à sua volta começaram a sussurrar suavemente. A mente de Lucy estava profundamente concentrada no exercício – imaginar um homicídio real do ponto de vista do assassino – e era difícil sair do pesadelo.

      “OK, vamos falar sobre aquilo que viram,” Disse a instrutora.

      A instrutora era nada mais, nada menos do que a mentora de Lucy, a Agente Especial Riley Paige.

      Lucy não era aluna. Aquela aula destinava-se apenas a cadetes da Academia do FBI. Acontecera aparecer por ali naquele dia como fazia de vez em quando. Ainda estava há pouco tempo na UAC e considerava que Riley Paige era uma fonte inesgotável de inspiração e informação. Aproveitava cada oportunidade para aprender com ela – e também trabalhar com ela.

      A Agente Paige dera aos alunos detalhes de um caso de homicídio arquivado há cerca de vinte e cinco anos. Três jovens tinham sido mortas na Virginia. Dera-se ao assassino a alcunha de “Assassino da Caixa de Fósforos” porque deixava caixas de fósforos nos corpos das vítimas. As caixas eram provenientes de bares de uma zona geral perto de Richmond. Também deixava guardanapos com os nomes dos motéis onde as mulheres tinham sido mortas. Ainda assim, a investigação desses lugares não trouxera luz ao caso.

      Riley disse aos alunos para usarem a sua imaginação para recriar um dos homicídios.

      “Soltem a vossa imaginação,” Disse Riley antes de começarem. “Visualizem muitos detalhes. Não se preocupem em deter-se nas coisas pequenas, mas tentem captar corretamente as coisas no geral – a atmosfera, o ambiente, o cenário.”

      Depois desligou as luzes durante dez minutos.

      Agora que as luzes estavam outra vez ligadas, Riley caminhava de um lado para o outro na sala de aula.

      Disse, “Antes de mais nada, falem-me um pouco sobre o Salão Patom. Como é que era?”

      Uma mão ergueu-se no meio da sala. Riley pediu ao aluno para falar.

      “O lugar não era propriamente elegante, mas tentava aparentar ter mais classe do que aquela que na verdade tinha,” Disse ele. “Mesas mal iluminadas encostadas às paredes. Algum tipo de revestimento suave por todo o lado – talvez camurça.”

      Lucy estava intrigada. Ela não tinha imaginado o bar com aquele aspeto.

      Riley sorriu, mas não disse ao aluno se estava certo ou errado.

      “Mais alguma coisa?” Perguntou Riley.

      “Havia música a tocar baixo,” Disse outro aluno. “Talvez jazz.”

      Mas Lucy lembrava-se claramente de ter imaginado o ruído das músicas de hard rock dos anos 70 e 80.

      Será que se tinha enganado?

      Riley perguntou, “E Maberly Inn? Como é que era?”

      Uma aluna ergueu a mão e Riley pediu-lhe para falar.

      “Pitoresca e tão agradável quanto um motel pode ser,” Disse a jovem. “E bastante velho. Remontando a um tempo anterior ao surgimento das cadeias de motéis.”

      Outro aluno falou.

      “Isso parece-me bem.”

      Outros alunos manifestaram a sua concordância.

      Mais uma vez, Lucy ficou espantada com a forma tão diferente como tinha imaginado o lugar-

      Riley sorriu mais uma vez.

      “Quantos de vocês partilham estas impressões gerais – tanto do bar como do motel?”

      A maioria dos alunos ergueu as mãos.

      Lucy agora sentia-se algo deslocada.

      “Tentem captar corretamente as coisas no geral,” Dissera-lhes Riley.

      Será que Lucy tinha falhado redondamente todo o exercício?

      Será que toda a gente na sala tinha captado a essência exceto ela?

      Então Riley mostrou algumas imagens no ecrã.

      Primeiro surgiram várias fotografias do Salão Patom – uma foto do exterior com o sinal de néon a cintilar na janela e várias outras fotos do interior.

      “Este é o bar,” Disse Riley. “Ou pelo menos era o seu СКАЧАТЬ