Alvo Zero . Джек Марс
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СКАЧАТЬ você fez antes, disse Maya. Não eram conferências e palestras, eram?

      –Não. Não eram.

      –Então você parou por um tempo. Você desistiu depois… depois da mamãe…?

      –Sim. Mas então precisavam de mim de volta. Isso era uma verdade parcial o bastante para não se sentir como se estivesse mentindo – e esperançosamente o suficiente para saciar a curiosidade de Maya.

      Ele se voltou para ela. Ela olhou para o chão de azulejos, com o rosto gravado em uma carranca. Havia, claramente, mais coisas que ela queria perguntar. Ele esperava que ela parasse por ali.

      —Mais uma pergunta. Sua voz era quase um sussurro.

      –Essas coisas têm alguma coisa a ver com… com a morte da mamãe?

      –Ah, Deus. Não, Maya. Claro que não. Ele atravessou o cômodo rapidamente e colocou os braços ao redor dela com força. Não pense assim. O que aconteceu com sua mãe foi algo médico. Isso poderia ter acontecido com qualquer pessoa. Não foi… não teve nada a ver com isso.

      —Eu acho que já sabia disso, ela disse calmamente. Tive que perguntar…

      –Tudo bem. Essa era a última coisa que queria que ela pensasse, que a morte de Kate estava de alguma forma ligada à vida secreta em que estivera envolvido.

      Algo passou pela mente dele – uma visão. Uma lembrança do passado.

      Uma cozinha familiar. Sua casa na Virgínia, antes de se mudar para Nova York. Antes dela morrer. Kate está diante de você, tão linda quanto você se lembra – mas sua testa está franzida, seu olhar é duro. Ela está zangada. Gritando. Gesticulando com as mãos em direção a algo na mesa…

      Reid recuou, liberando o abraço de Maya enquanto a vaga lembrança lançava uma dor de cabeça na sua testa. Às vezes, seu cérebro tentava lembrar certas coisas de seu passado que ainda estavam trancadas, e a recuperação forçada o deixou com uma leve enxaqueca na frente de seu crânio. Mas desta vez foi diferente, estranho; a memória claramente era de Kate, algum tipo de discussão que não conseguia lembrar.

      —Papai, você está bem? Maya perguntou.

      A campainha tocou de repente, assustando os dois.

      —Ah, sim, ele murmurou. Estou bem. Deve ser a pizza. Olhou para o relógio e franziu a testa. Foi muito rápido. Eu já volto. Atravessou o vestíbulo e olhou pelo olho mágico. Do lado de fora havia um rapaz de barba escura com um olhar meio vago, usando uma camisa polo vermelha com o logotipo da pizzaria.

      Mesmo assim, Reid verificou por cima do ombro para se certificar de que Maya não estava assistindo, e então colocou uma mão na jaqueta marrom escura que estava pendurada em um gancho perto da porta. No bolso interno havia uma Glock 22 carregada. Desligou o sistema de segurança e enfiou-a na parte de trás da calça antes de abrir a porta.

      —Entrega para Lawson, disse o cara da pizza, monótono.

      –Sim, sou eu. Quanto?

      O cara embalou as duas caixas com um braço enquanto alcançava o bolso de trás. Reid instintivamente também fez o mesmo.

      Ele viu o movimento pelo canto do olho e seu olhar foi para a esquerda. Um homem com um corte militar estava atravessando o gramado da frente com pressa – mas o mais importante, estava claramente usando uma arma no coldre no quadril, e sua mão direita estava no cabo da arma.

      CAPÍTULO DOIS

      Reid ergueu o braço como um guarda de trânsito que parou o tráfego.

      —Tudo bem, senhor Thompson, ele gritou. É apenas a pizza.

      O homem mais velho em seu gramado da frente, com seu corte militar e uma pança pequena, parou no caminho. O cara da pizza olhou por cima do ombro e, pela primeira vez, mostrou alguma emoção – seus olhos se arregalaram em choque quando viu a arma e a mão repousando sobre ela.

      —Tem certeza, Reid? O Sr. Thompson olhou para o cara da pizza com desconfiança.

      –Tenho certeza.

      O entregador retirou lentamente um recibo do bolso.

      –Ah, são dezoito, disse, perplexo.

      Reid deu a ele vinte e mais dez e pegou as caixas.

      –Fique com o troco.

      O cara da pizza não precisou ser avisado duas vezes. Correu de volta para o carro que o estava esperando, pulou lá para dentro e cantou pneus. O Sr. Thompson observou-o ir embora, com os olhos estreitados.

      —Obrigado, senhor Thompson, disse Reid. Mas é apenas pizza.

      –Eu não gostei da aparência daquele cara, seu vizinho da porta ao lado rosnou. Reid gostava muito daquele homem mais velho – embora pensasse que Thompson levou seu novo papel de ficar atento em relação à família Lawson a sério demais. Mesmo assim, Reid decididamente preferia ter alguém um pouco mais zeloso do que alguém que não gostasse de fazer aquilo.

      —Nunca é demais, acrescentou Thompson. Como estão as meninas?

      –Elas estão bem. Reid sorriu agradavelmente. Mas, é… você tem que carregar isso na cintura, assim, o tempo todo? Ele gesticulou para a Smith & Wesson no quadril de Thompson.

      O homem mais velho parecia confuso.

      –Bem, sim. Meu CHP expirou e a Virginia é um estado de porte legalizado.

      –…Certo. Reid forçou outro sorriso. Claro. Mais uma vez obrigado, senhor Thompson. Eu vou deixar você saber se precisar de alguma coisa.

      Thompson assentiu e depois saiu pelo gramado até a casa dele. O Subdiretor Cartwright assegurou a Reid aquele senhor era estava em boa forma; Thompson era um Agente aposentado da CIA e, embora estivesse fora de campo por mais de duas décadas, estava claramente feliz – se não um pouco ansioso – por ser útil novamente.

      Reid suspirou e fechou a porta atrás dele. Trancou e ativou o alarme de segurança novamente (que estava se tornando um ritual toda vez que abria ou fechava a porta), e então se virou para encontrar Maya em pé atrás dele no foyer.

      –O que foi aquilo? Ela perguntou.

      –Ah nada. O Sr. Thompson só queria dizer —oi—.

      Maya cruzou os braços novamente.

      –E eu que pensei que estávamos fazendo um progresso bom.

      –Não seja ridícula. Reid zombou dela. Thompson é apenas um idoso inofensivo…

      –Inofensivo? Ele carrega uma arma aonde quer que vá – protestou Maya. E não pense que eu não o vejo nos observando de sua janela. É como se ele estivesse espionando…  Sua boca se abriu um pouco. Ah meu deus, ele sabe sobre você? O Sr. Thompson é um espião também?

      —Chhh, Maya, eu não sou um espião.

      –Na verdade, pensou, é exatamente СКАЧАТЬ