Название: Alvo Zero
Автор: Джек Марс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Uma Série de Suspenses do Espião Agente Zero
isbn: 9781094303659
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—Estou ciente, Doutor. Sabe, eu era de fato um estudante na Universidade de Estocolmo, e eu realmente estava buscando meu doutorado. No ano passado, no entanto, cometi um erro. Eu forjei assinaturas da faculdade em um formulário de solicitação para obter amostras de um enterovírus raro. Descobriram. Fui expulso.
–Então… então deixe-me ajudá-lo, implorou Cícero. Eu, eu posso assinar tal pedido. Eu posso ajudá-lo com sua pesquisa. Qualquer coisa menos isso…
–Pesquisa, Cheval pensou calmamente. Não, doutor. Não estou atrás de uma pesquisa. Meu povo está esperando e eles não são homens pacientes.
Os olhos de Cicero se encheram de lágrimas.
–Nada de bom virá disso. Você sabe.
–Você está errado, disse o jovem. Muitos vão morrer, sim. Mas eles vão morrer nobremente, abrindo caminho para um futuro muito melhor. Cheval desviou o olhar. Não queria atirar no velho médico gentil. Você estava certo sobre uma coisa, no entanto. Minha Claudette, ela é real. E a ausência realmente faz o coração ficar mais afeiçoado. Preciso ir agora, Cícero, e você também. Mas eu respeito você e estou disposto a conceder um pedido final. Há algo que você gostaria de dizer para sua Phoebe? Você tem minha palavra, eu entregarei a mensagem.
Cícero balançou a cabeça devagar.
–Não há nada tão importante para dizer a ela que me fizesse enviar um monstro como você em seu caminho.
–Muito bem. Adeus, Doutor. Cheval levantou a PA-15 e disparou uma única vez na testa de Cícero. A ferida espumou quando o médico mais velho cambaleou e desabou sobre a tundra.
No atordoante silêncio que se seguiu, Cheval deu um tempo, ajoelhando-se, murmurou uma breve oração. Então ele começou a trabalhar.
Ele limpou as digitais e o pó da pistola e atirou-a no rio gelado de Kolyma. Em seguida, ele rolou os quatro corpos para o buraco para se juntar ao Dr. Scott. Com uma pá e uma picareta, ele passou noventa minutos cobrindo-os e o braço exposto e em decomposição com terra parcialmente congelada. Ele desmontou o local da escavação, retirando as estacas e arrancando a fita.
Demorou, trabalhando meticulosamente, ninguém tentaria entrar em contato com a equipe de pesquisa por mais oito a doze horas, e seria pelo menos um total de vinte e quatro antes que a OMS mandasse alguém para o local. Uma investigação certamente acharia os corpos enterrados, mas Cheval não estava disposto a facilitar as coisas para eles.
Por fim, pegou os frascos de vidro contendo as amostras do braço em decomposição e cuidadosamente os deslizou, um por um, nos tubos de espuma seguros da caixa de aço inoxidável, o tempo todo ciente de que qualquer um deles tinha o poder de ser incrivelmente mortal. Depois selou os quatro fechos e levou as amostras de volta ao acampamento.
No cômodo improvisado, Cheval entrou no chuveiro portátil de descontaminação. Seis bocais o pulverizaram de todos os ângulos com água quente fumegante e um emulsificador embutido. Uma vez terminado, cuidadosamente e metodicamente tirou o traje de proteção amarelo, deixando-o no chão da tenda. Era possível que seus cabelos ou saliva, fatores de identificação, pudessem estar no traje, mas tinha uma última ação para executar.
Na parte de trás do jipe de Cícero, havia duas latas de gasolina vermelhas e retangulares. Seria necessário apenas uma para ele alcançar a civilização novamente. A outra ele jogou no cômodo, nas quatro tendas de neoprene e na cobertura de lona.
Então ele acendeu o fogo. O fogo subiu rapidamente e instantaneamente, enviando fumaça preta e oleosa para o céu. Cheval entrou no jipe com a caixa de amostras de aço e foi embora. Não acelerou, e não olhou no espelho retrovisor para assistir o lugar queimar. Deu tempo ao tempo.
Imam Khalil estaria esperando. Mas o jovem francês ainda tinha muito o que fazer antes que o vírus estivesse pronto.
CAPÍTULO UM
Reid Lawson espiou pelas persianas de seu escritório em casa pela décima vez em menos de dois minutos. Estava ficando ansioso; o ônibus deveria ter chegado.
Seu escritório ficava no segundo andar, o menor dos três cômodos de sua nova casa na rua Spruce, em Alexandria, Virgínia. Era um contraste bem-vindo em relação ao apertado e quadrado design de um escritório que tinha no Bronx. Metade de suas coisas foram descompactadas; o resto ainda estava em caixas espalhadas pela sala. Suas estantes foram montadas, mas seus livros estavam empilhados em ordem alfabética no chão. As únicas coisas que tinha tido tempo para montar e organizar completamente eram sua escrivaninha e o computador.
Reid dissera a si mesmo que hoje seria o dia em que finalmente, quase um mês inteiro depois de se mudar, terminaria de desempacotar as coisas do escritório.
Ele chegou a abrir uma caixa. Foi o começo.
O ônibus nunca atrasa, pensou. Está sempre aqui entre três e vinte e três e três e vinte e cinco. São três e trinta e um.
Vou ligar para elas.
Pegou o celular da mesa e discou o número de Maya. Ele andava enquanto o celular tocava, tentando não pensar em todas as coisas terríveis que poderiam ter acontecido com suas garotas entre a escola e a casa.
A chamada foi desviada para o correio de voz.
Reid desceu as escadas correndo para o vestíbulo e vestiu uma jaqueta leve; março na Virgínia era consideravelmente mais agradável que Nova York, mas ainda um pouco frio. Com as chaves do carro na mão, ele digitou o código de segurança de quatro dígitos no painel de parede para armar o sistema de alarme para o modo —ausente—. Sabia a rota precisa que o ônibus fazia; poderia voltar até o colégio se precisasse, e…
Assim que ele abriu a porta da frente, o brilhante ônibus amarelo chiou até parar no final de sua rua.
–No flagra, Reid murmurou. Não podia voltar para a casa. Sem dúvida havia sido visto. Suas duas adolescentes saíram do ônibus e desceram a passarela, parando a poucos passos da porta que ele bloqueava enquanto o ônibus se afastava de novo.
–Oi, meninas, disse tão brilhantemente quanto possível. Como foi lá na escola?
A mais velha, Maya, lançou-lhe um olhar desconfiado quando cruzou os braços sobre o peito.
–Aonde você vai?
–Um… pegar a correspondência, disse a ela.
–Com as chaves do seu carro? Ela gesticulou para o punho dele, que de fato estava segurando as chaves de sua SUV prateada.
–Tente novamente.
–Sim, pensou. No flagra. O ônibus estava atrasado. E eu já disse, se você vai se atrasar, tem que ligar. E por que você não atendeu o seu telefone? Eu tentei ligar.
–Seis minutos, pai. Maya balançou a cabeça. Seis minutos não é um atraso. Seis minutos de trânsito. Houve uma batida na Vine.
Ele se afastou quando entraram na casa. Sua filha mais nova, Sara, deu-lhe um breve abraço e um murmúrio de —Oi, papai—.
–Oi, querida. Reid fechou СКАЧАТЬ