Название: Alvo Zero
Автор: Джек Марс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Uma Série de Suspenses do Espião Agente Zero
isbn: 9781094303659
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Além disso, o assassino havia escapado na Suíça, a mais de seis mil quilômetros de distância. Meio continente e um oceano todo se estendiam entre ele e Kent Steele.
Mesmo assim, sabia que se sentiria muito melhor quando recebesse a notícia de que Rais havia sido detido novamente. Estava confiante na capacidade de Maria, mas desejou ter tido a perspicácia de pedir a ela para mantê-lo atualizado da melhor maneira possível.
Ele e Maya chegaram à entrada de Healy Hall e Reid parou.
–Tudo bem, vou te ver depois da aula?
Ela olhou para ele desconfiada.
–Você não vai me acompanhar?
—Não hoje. Tinha a sensação de que sabia por que Maya estava tão quieta naquela manhã. Ele lhe dera um pedacinho de independência na noite anterior, mas hoje estava de volta aos seus receios habituais. Tinha que se lembrar que ela não era mais uma garotinha.
–Olha, eu sei que tenho ficado um pouco em cima de você pouco ultimamnte…
—Um pouco? Maya zombou.
–… E sinto muito por isso. Você é uma jovem muito capaz, perspicaz e inteligente. E só quer independência. Eu reconheço isso. Minha natureza superprotetora é um problema meu, não seu. Não é culpa sua.
Maya tentou esconder o sorriso no rosto dela.
–Você acabou de usar a fala 'não é você, sou eu'?
Ele assentiu.
–Usei, porque é verdade. Eu não seria capaz de me perdoar se algo acontecesse com você e eu não estivesse lá para evitar.
—Mas você nem sempre vai estar lá, ela disse, não importa o quanto você tente. E preciso ser capaz de cuidar de meus problemas.
–Você está certa. Vou tentar recuar um pouco.
Ela arqueou uma sobrancelha.
–Você promete?
–Eu prometo.
—Ok. Ela se esticou na ponta dos pés e beijou sua bochecha. Vejo você depois das aulas. Ela se dirigiu para a porta, mas depois teve outro pensamento:
–Sabe, talvez eu devesse aprender a atirar, por via das dúvidas…
Ele apontou um dedo severo em sua direção.
–Não me provoque.
Ela sorriu e desapareceu no corredor. Reid ficou parado por alguns minutos. Deus, as meninas estavam crescendo rápido demais. Em dois curtos anos, Maya seria uma adulta, legalmente falando. Em breve teria carros, aulas na faculdade e… e, mais cedo ou mais tarde, garotos. Felizmente, isso ainda não havia acontecido.
Ele se distraiu admirando a arquitetura do campus enquanto se dirigia para o Copley Hall. Não tinha certeza se ficaria cansado de andar pela universidade, apreciando as estruturas dos séculos XVIII e XIX, muitas construídas no estilo Românico Flamengo que floresceu na Idade Média europeia. Claro que eram bons os meados de março na Virgínia. Pois acontecia um ponto de virada na estação. A temperatura subia e descia dos dez aos quinze graus em dias mais agradáveis.
No seu papel como um adjunto estava tipicamente assumindo turmas menores, de vinte e cinco a trinta alunos e principalmente de pós-graduação. Ele se especializou em lições de guerra, e muitas vezes substituía o professor Hildebrandt, que era titular e viajava frequentemente por causa de um livro que estava escrevendo.
Ou talvez ele esteja secretamente na CIA, refletiu Reid.
—Bom dia, disse em voz alta quando entrou na sala de aula. A maioria de seus alunos já estava lá quando chegou, então correu para a frente, colocou sua bolsa de viagem na mesa e tirou o casaco de tweed.
—Estou alguns minutos atrasado, então vamos direto ao ponto.
Era bom estar na sala de aula novamente. Esse era o elemento dele – pelo menos um deles. —Tenho certeza de que alguém aqui pode me dizer: qual foi o evento mais devastador, pelo número de mortes, na história europeia?
—Segunda Guerra Mundial, alguém falou imediatamente.
–É um dos piores em todo o mundo, com certeza, respondeu Reid, mas a Rússia se saiu muito pior do que a Europa, pelos números. O que mais?
—A conquista mongol, disse uma menina morena com um rabo de cavalo.
–Outro bom palpite, mas vocês estão pensando em conflitos armados. O que estou pensando é menos antropogênico; mais biológico.
—Peste Negra, murmurou um garoto loiro na primeira fila.
–Sim, senhor…?
–Wright, o garoto respondeu.
Reid sorriu.
–Sr. Wright? Aposto que você usa esse sobrenome para paquerar as garotas.
O garoto sorriu timidamente e balançou a cabeça.
—Sim, o Sr. Wright está certo – a Peste Negra. A pandemia da peste bubônica começou na Ásia Central, viajou pela Rota da Seda, foi levada para a Europa por ratos em navios mercantes e, no século XIV, matou uma estimativa de setenta e cinco a duzentos milhões de pessoas. Parou por um momento para enfatizar seu discurso.
—Isso é uma enorme disparidade, não é? Como esses números podiam ser altos assim?
A morena na terceira fileira levantou a mão ligeiramente.
–Porque eles não tinham uma Agência de recenseamento há setecentos anos atrás?
Reid e alguns outros estudantes riram.
–Bem, claro, tem isso. Mas também é por causa da rapidez com que a peste se espalhou. Quer dizer, estamos falando de mais de um terço da população da Europa morta em dois anos.
Para colocar isso em perspectiva, seria como se toda a costa leste e a Califórnia tivessem desaparecido. Ele se encostou na mesa e cruzou os braços. Agora eu sei o que você está pensando. ‘Professor Lawson, você não é o cara que entra e fala sobre guerra?’ Sim, e estou falando disso agora.
—Alguém mencionou a conquista mongol. Genghis Khan teve o maior império contíguo da história por um breve período, e suas forças marcharam na Europa Oriental durante os anos da praga na Ásia. Khan é tido como um dos primeiros a usar o que hoje classificamos como guerra biológica; se uma cidade não cedesse a ele, seu exército catapultaria os corpos infectados pela peste sobre suas muralhas, e então… teriam que esperar um pouco.
O Sr. Wright, o garoto loiro na fila da frente, franziu o nariz em desgosto.
–Isso СКАЧАТЬ