Alvo Zero . Джек Марс
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Читать онлайн книгу Alvo Zero - Джек Марс страница 15

СКАЧАТЬ que foi? Ela perguntou.

      –Nada. Estava apenas pensando… Eu nem sei se Maria Johansson é seu nome verdadeiro.

      Maria encolheu os ombros timidamente.

      –Deve ser.

      –Isso não é justo, ele protestou.

      –Você conhece o meu.

      –Eu não estou dizendo que não é o meu nome verdadeiro. Estava gostando disso, brincando com ele.

      –Você sempre pode me chamar de Agente Marigold, se preferir.

      Ele riu. Marigold era seu codinome, com seu Zero. Era quase uma coisa boba para ele, usar nomes falsos quando se conheciam pessoalmente – mas, novamente, o nome Zero parecia causar medo em muitos que ele encontrou.

      —Qual era o codinome do Reidigger? Reid perguntou baixinho. Isso quase o espetou quando perguntou. Alan Reidigger tinha sido o melhor amigo de Kent Steele – não, Reid pensou, era meu melhor amigo – um homem de lealdade aparentemente inflexível. O único problema era que Reid mal se lembrava dele. Todas as lembranças de Reidigger se foram com o implante supressor de memória.

      —Você não se lembra? Maria sorriu agradavelmente com o pensamento.

      – Alan te deu o nome Zero, você sabia? E você deu a ele o dele. Deus, há anos eu não lembrava daquela noite. Estávamos em Abu Dhabi, creio eu, bêbados, acabando de sair de algum barzinho de hotel. Ele chamou você de —Ground Zero— – como o ponto de detonação de uma bomba, porque você costumava deixar uma bagunça por onde passava. Isso encurtou e virou Zero, e o apelido pegou. E você chamou ele de…

      Um telefone tocou, interrompendo sua história. Reid instintivamente olhou para o seu próprio celular, na mesa, esperando ver o número de casa ou do celular de Maya exibido na tela.

      —Relaxe, ela disse, sou eu. Eu vou simplesmente ignorar… Ela olhou para o telefone e franziu a testa perplexa. Na verdade, é trabalho. Só um segundo. Ela respondeu. Sim? Mm-hmm. Seu olhar sombrio se levantou e encontrou o de Reid. Ela segurou-o quando sua careta ficou mais intensa. O que quer que estivesse sendo dito do outro lado da linha não era claramente uma boa notícia. Compreendo. OK. Obrigada. Ela desligou.

      —Você parece incomodada, observou ele. Eu sei, eu sei, você não pode falar sobre coisas de trabalho…

      –Ele escapou, ela murmurou. O assassino de Sion, aquele no hospital? Kent, ele saiu, menos de uma hora atrás.

      –Rais? Reid disse espantado. Um suor frio imediatamente jorrou em sua testa. Como?

      –Eu não tenho detalhes, disse ela apressadamente enquanto colocava o celular de volta na bolsa.

      –Eu sinto muito, Kent, mas eu tenho que ir.

      –Sim, ele murmurou. Eu entendo. Na verdade, ele se sentia a cem milhas de distância de sua mesa aconchegante no pequeno restaurante. O assassino que Reid havia deixado morrer – não uma, mas duas vezes – ainda estava vivo e agora em liberdade.

      Maria se levantou e, antes de sair, inclinou-se e apertou os lábios contra os dele.

      –Nós vamos fazer isso de novo em breve, eu prometo. Mas agora, o dever me chama.

      —Claro, disse ele. Vá e encontre-o. E Maria? Seja cuidadosa. Ele é perigoso.

      –Eu também. Ela piscou e saiu do restaurante apressadamente.

      Reid ficou lá sozinho por um longo momento. Quando a garçonete se aproximou, ele nem ouviu as palavras dela; apenas acenou vagamente para indicar que estava bem. Mas estava longe de estar bem. Nem sentiu o formigamento elétrico nostálgico quando Maria o beijou. Tudo o que podia sentir era um nó de pavor se formando em seu estômago.

      O homem que acreditava estar predestinado para matar Kent Steele havia escapado.

      CAPÍTULO CINCO

      Adrian Cheval ainda estava acordado apesar da hora tardia. Ele se sentou em um banquinho na cozinha, com o olhar embaçado e sem piscar olhou para a tela do laptop na frente dele, seus dedos digitavam freneticamente.

      Parou tempo suficiente para ouvir Claudette descendo suavemente as escadas acarpetadas do sótão em seus pés descalços. O apartamento deles em Marselha era pequeno, mas aconchegante, no fim de uma rua tranquila, a uma curta caminhada de cinco minutos do mar.

      Um momento depois, sua leve silhueta e seu cabelo de fogo apareceram. Ela colocou as mãos nos ombros dele, deslizando-as para cima e para baixo, descendo pelo peito dele, a cabeça pousando na parte superior de suas costas.

      –Mon chéri, ela ronronou. Meu amor. Eu não consigo dormir.

      –Nem eu, ele respondeu suavemente em francês. Há muito a ser feito.

      Ela o mordeu gentilmente no lóbulo da orelha.

      –Conte-me.

      Adrian apontou para a tela, que exibia a estrutura cíclica de RNA de fita dupla da varíola major – o vírus conhecido pela maioria como varíola.

      –Esta linhagem da Sibéria é… é incrível. Eu nunca vi nada como isso. Pelos meus cálculos, a virulência seria espantosa. Estou convencido de que a única coisa que poderia tê-la impedido de erradicar a humanidade há milhares de anos foi o período glacial.

      —Um novo dilúvio. Claudette gemeu um suspiro suave em seu ouvido. Quanto tempo até que esteja pronto?

      –Eu preciso fazer modificações na cepa, mantendo a estabilidade e a virilidade, explicou ele. Não é uma tarefa simples, mas é necessária. A OMS obteve amostras desse mesmo vírus cinco meses atrás; não há dúvida de que uma vacina está sendo desenvolvida, se já não houver uma. Nossa cepa deve ser única o suficiente para que suas vacinas sejam ineficazes.

      O processo era conhecido como mutagênese letal, manipulando o RNA das amostras que ele havia adquirido na Sibéria para aumentar a virulência e reduzir o período de incubação. Em seus cálculos, Adrian suspeitava que a taxa de mortalidade do vírus variola major mutante poderia chegar a setenta e oito por cento – quase três vezes a da varíola natural que havia sido erradicada pela Organização Mundial de Saúde em 1980.

      Ao retornar da Sibéria, Adrian visitou Estocolmo pela primeira vez e usou uma identificação da Renault de um estudante falecido, para acessar suas instalações, onde garantiu que as amostras ficassem inativas enquanto ele trabalhava. Mas não podia permanecer sob a identidade de outra pessoa, então roubou o equipamento necessário e voltou para Marselha.

      Ele montou seu laboratório no porão não utilizado de uma alfaiataria a três quarteirões do apartamento deles; o gentil alfaiate acreditava que Adrian era um geneticista, pesquisando DNA humano e nada mais, e Adrian mantinha a porta trancada com um cadeado quando não estava presente.

      —Imam Khalil ficará satisfeito, Claudette respirou em seu ouvido.

      –Sim, Adrian concordou em voz baixa. Ele ficará satisfeito.

      A maioria das mulheres provavelmente СКАЧАТЬ