Antes Que Ele Precise . Блейк Пирс
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Читать онлайн книгу Antes Que Ele Precise - Блейк Пирс страница 8

СКАЧАТЬ foi até o entalhe na parede e olhou para ele de perto. Era uma forma peculiar, e o fato de que havia sangue centrado em torno dele a fez pensar que um era o resultado do outro. Ela se endireitou e verificou o alinhamento do pequeno buraco com o seu corpo. Ela levantou o braço um pouco e o inclinou. Ao fazer isso, seu cotovelo ficou alinhado com aquele orifício quase que perfeitamente.

      —O que você achou? Perguntou Harrison.

      –Os sinais de uma luta, eu acho, respondeu ela.

      Ele se juntou a ela e tomou nota do entalhe. Não há muito para irmos em frente, não é? Ele perguntou.

      —Não, de fato não. Mas o sangue torna a situação notável. Isso e o fato de que esta casa está em bom estado. Isso me faz pensar que o assassino fez tudo o que podia para ocultar quaisquer sinais de luta. Ele quase arrumou a casa, de certa forma. Mas este sinal de luta não pôde ser

      escondido.

      Olhou para a pequena mancha de sangue no carpete. A mancha estava desbotada e havia até mesmo traços muito leves de vermelho em torno dela.

      —Veja, disse ela, apontando. Bem ali, parece que alguém tentou limpar isso. Mas ele estava com pressa ou este último pedacinho não foi visto.

      —Talvez nós deveríamos verificar de novo a casa Kurtz, então.

      –Talvez, ela concordou, embora se sentisse confiante de que tinha analisado o lugar exaustivamente.

      Ela deu um passo para longe da parede e foi para a enorme closet. Olhou dentro dele e viu mais organização.

      Viu sim uma única coisa que poderia ser considerada como bagunça dentro daquela casa. Uma camisa e uma calça que estavam amassadas, empurradas quase contra a parede do armário. Ela puxou a camisa para longe das calças e viu que eram roupas masculinas, talvez as últimas roupas que Gerald Sterling tinha usado.

      Ela foi até cada um dos bolsos da frente. Em um deles, ela encontrou dezessete centavos. No outro, ela encontrou um recibo amassado. Ela o abriu e viu que era de uma mercearia há cinco dias… o último dia de sua vida. Olhou para o recibo e começou a pensar.

      Como podemos descobrir o que eles fizeram nos seus últimos dias de vida? Ou na última semana, ou até mesmo no último mês?

      –Harrison, nesses relatórios, o DP de Miami verificou nos telefones dos falecidos todos os sinais de alerta?

      —Está certo, Harrison disse quando ele cautelosamente pisou em torno da cama sangrenta. Contatos, chamadas recebidas e efetuadas, e-mails, downloads, tudo.

      –Mas nada como um histórico de pesquisa na internet ou qualquer coisa assim?

      –Não, não que eu me lembre.

      Colocando o recibo de volta no jeans, Mackenzie saiu do armário e, em seguida, do quarto. Ela voltou lá embaixo, ciente de que Harrison estava seguindo atrás dela.

      –O que é isso? Perguntou Harrison.

      –Um palpite, disse ela. Uma esperança, talvez.

      Ela caminhou de volta para a mesa na área e abriu-a novamente. Na parte de trás, havia uma pequena cesta. Algumas canetas presas do lado de fora, assim como um único talão de cheques. Se eles mantinham uma casa tão arrumada, eu diria que os cheques deles estavam na mesma condição.

      Pegou o talão de cheques e descobriu que estava correta. Os números foram mantidos com um cuidado meticuloso. Cada transação foi escrita de forma muito legível e com o máximo de detalhes possível.

      Até mesmo saques em caixa eletrônico foram contabilizados. Demorou cerca de vinte segundos para perceber que este talão de cheques era um tipo de conta secundária e não a principal conta dos Sterlings. No momento da morte deles, a conta tinha pouco mais de sete mil dólares.

      Olhou através do registro de verificação para conseguir qualquer coisa que pudesse lhe dar algum tipo de pista, mas nada teve destaque para ela. Ela, no entanto, viu algumas abreviaturas que não reconheceu. A maioria das transações para eram para valores de cerca de sessenta a duzentos dólares. Uma das que não reconheceu era de dois mil dólares.

      Enquanto nada no registo parecia interessante, ela permaneceu focada nas abreviaturas e iniciais com as quais não estava familiarizada. Ela tirou algumas fotos desses registros com seu telefone e, em seguida, devolveu o talão de cheques para o lugar em que se encontrava.

      —Você tem uma ideia ou algo assim? Perguntou Harrison.

      –Talvez, disse ela. Você poderia ligar para a Dagney e pedir para que alguém puxe os registros financeiros dos Sterlings ao longo do último ano? Contas correntes, cartões de crédito, até mesmo PayPal, se eles usavam isso.

      —Claro, disse Harrison. Ele imediatamente pegou o seu telefone para completar a tarefa.

      Eu não me importaria de trabalhar com ele, pensou Mackenzie.

      Ela o ouviu falando com Dagney enquanto fechava a mesa e olhou para trás em direção às escadas.

      Alguém andou até as escadas quatro noites atrás e matou um casal, ela pensou, tentando imaginar isso. Mas, por quê? E, novamente, por que não havia sinais de invasão?

      A resposta era simples: Assim como com os Kurtzes, o assassino foi convidado. E isso significa que eles sabiam quem era o assassino e deixaram ele entrar ou o assassino —encenou— em determinada parte… agindo como alguém que eles conheciam ou alguém que precisava de ajuda…

      A teoria parecia frágil, mas sabia que havia algo. No mínimo, isso criava um vínculo frágil entre os dois casais.

      E por agora, isso era o suficiente para irem em frente.

      CAPÍTULO SEIS

      Enquanto ela esperava não ter que falar com as famílias dos falecidos, Mackenzie estava cumprindo os afazeres de sua lista de tarefas mais rápido do que ela esperava. Depois de deixar a casa dos Sterlings, naturalmente, o próximo lugar para se conseguir respostas era a casa dos parentes mais próximos. No caso dos Sterlings, a familiar mais próxima era uma irmã que morava a menos de dezesseis quilômetros da moradia dos Kurtzes. O resto da família vivia no Alabama.

      Os Kurtzes, no entanto, tinham muitos familiares nas proximidades. Josh Kurtz não se mudou para muito longe de casa, vivendo a cerca de trinta e dois quilômetros não só da casa de seus pais, mas também de sua irmã. E já que o DP de Miami já havia falado bastante com os Kurtzes no início do dia, Mackenzie optou por falar com a irmã de Julie Kurtz.

      Sara Lewis parecia mais do que feliz em se encontrar com eles, e embora a notícia sobre a morte de sua irmã tivesse sido dada há menos de dois dias, ela parecia ter se conformado, da maneira como uma pessoa de vinte e dois anos consegue se conformar.

      Sara convidou ambos para entrar em sua casa em Overtown, uma pitoresca casa de um andar que era um pouco mais do que um pequeno apartamento. A casa era pouco decorada e tinha aquela espécie de silêncio irritante que Mackenzie havia sentido em tantas outras casas onde alguém estava lidando com uma perda СКАЧАТЬ