Antes Que Ele Precise . Блейк Пирс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Antes Que Ele Precise - Блейк Пирс страница 5

СКАЧАТЬ os levou para a delegacia. No caminho, ela notou que Harrison estava fazendo anotações na pasta. Ele tinha ficado praticamente obcecado por ela durante a maior parte da viagem de DC até Miami. No meio da escrita, ele fez uma pausa e olhou para ela com curiosidade.

      –Você já tem uma teoria, não é? Perguntou.

      —Não. Eu não tenho uma teoria, mas eu notei algumas coisas nas imagens que pareciam um pouco estranhas para mim.

      –Quer compartilhar seus pensamentos?

      –Ainda não, disse Mackenzie. Se eu tiver que falar disso agora e, em seguida, novamente com para a polícia, eu vou me reanalisar. Dê algum tempo para mim.

      Com um sorriso, Harrison voltou para suas anotações. Ele não se queixou por não dividir seus pensamentos com ele (não estava escondendo nada) e ele não insistiu mais. Ele estava fazendo o seu melhor para ser obediente e eficaz ao mesmo tempo, ela admirava isso.

      Na viagem para a delegacia, ela começou a dar espiadas no oceano através de alguns dos edifícios que passavam. Ela nunca foi encantada com o mar da forma como algumas pessoas são, mas ela podia entender essa atração. Mesmo agora, em busca de um assassino, ela podia sentir a sensação de liberdade que o mar representava. Salpicado por palmeiras imponentes e sol impecável de uma tarde de Miami o mar se tornava ainda mais bonito.

      Dez minutos mais tarde, Mackenzie seguiu Dagney para o estacionamento de um grande edifício da polícia. Como quase tudo na cidade, ele tinha uma espécie de sensação praiana. Diversas palmeiras enormes estavam ao longo da estreita faixa de gramado na frente do edifício. A arquitetura simples também conseguia transmitir uma sensação relaxante, mas requintada. Era um lugar acolhedor, uma sensação que se manteve mesmo depois que Mackenzie e Harrison estavam lá dentro.

      —Só vai ter de três pessoas, incluindo eu, Dagney disse quando levou-os para um espaçoso corredor. Agora que vocês estão aqui, meu supervisor vai provavelmente ter uma abordagem que fará vocês se sentirem bastante livres.

      Ótimo, pensou Mackenzie. Quanto menos réplicas e argumentos, melhor.

      Dagney levou-os para uma pequena sala de conferências, no final do corredor. No interior, dois homens estavam sentados à mesa. Um deles ligava um projetor em um MacBook. O outro estava digitando algo furiosamente em um tablet.

      Ambos olharam para cima quando Dagney os levou para a sala. Quando o fizeram, Mackenzie ganhou aquela olhada habitual… aquela costumeira que estava deixando ela cansada. Era um olhar que parecia dizer: Nossa, uma gata. Eu não esperava isso.

      Dagney fez uma rápida sessão de apresentações quando Mackenzie e Harrison se sentaram à mesa. O homem com o tablet era Chefe de Polícia Rodriguez, um homem grisalho com linhas profundas em seu rosto bronzeado. O outro homem era bastante jovem, Joey Nestler. Nestler, como era sabido, foi o Oficial que descobriu os corpos dos Kurtzes. Enquanto ele se apresentou, conseguiu ligar com sucesso o monitor do laptop. O projetor brilhou uma luz branca brilhante em uma pequena tela afixada na parede na frente da sala.

      —Obrigado por terem vindo, disse Rodriguez, deixando o tablet de lado. Olha, eu não vou ser aquele policial local típico que fica no caminho. Vocês me dizem o que precisam e se for razoável, vocês terão. Em troca, eu só peço que vocês ajudem a resolver rapidamente o caso e não transformem a cidade em um circo enquanto trabalham.

      —Parece que nós queremos as mesmas coisas, então, disse Mackenzie.

      –Então, o Joey aqui tem de todos os documentos existentes sobre este caso, disse ele. Os relatórios do legista acabaram de chegar esta manhã e foi como esperávamos. Os kurtzes foram cortados e sangraram. Sem drogas. Totalmente limpos. Até agora não temos ligações discerníveis entre os dois crimes. Então, se você tiver alguma ideia, eu gostaria de ouvi-la.

      —Oficial Nestler, Mackenzie disse, você tem todas as fotos da cena do crime de ambos os

      lugares?

      –Tenho, disse ele. Ele lembrava demais o Harrison—ansioso, um pouco nervoso, e visivelmente procurando agradar seus superiores e colegas de trabalho.

      –Você poderia puxar todas as imagens do corpo e colocá-las lado a lado na tela, por favor? Perguntou Mackenzie.

      Ele trabalhou rapidamente e pôs as imagens na tela do projetor, lado a lado, dentro de dez segundos. Ver as imagens com uma luz tão brilhante em uma sala semiescura foi assustador. Sem permitir que as pessoas na sala focassem na gravidade das imagens e perdessem o foco, Mackenzie foi direto ao ponto.

      —Eu acho que é seguro dizer que estes assassinatos não foram resultado de uma típica invasão de domicílio. Nada foi roubado e, de fato, não há nenhuma indicação clara de invasão de qualquer tipo. Não há sequer quaisquer sinais de luta. Isso significa que quem os matou era provavelmente convidado ou, pelo menos, tinha uma chave. E os assassinatos tinham que ter acontecido rapidamente. Além disso, a ausência de sangue em qualquer outro lugar dentro da casa faz com que pareça que os assassinatos aconteceram no quarto— não houve crime em qualquer outro lugar dentro da casa.

      Falar em voz alta a ajudou a entender como isso parecia estranho.

      O cara não só foi convidado, mas aparentemente, convidado para entrar no quarto. Isso significa que a probabilidade de que ele tenha realmente sido convidado é pequena. Ele tinha uma chave. Ou sabia onde estava uma chave reserva.

      Ela prosseguiu antes que de se distrair com novos pensamentos e projeções.

      —Eu quero olhar para essas fotos porque há duas coisas estranhas que se destacam para mim. Primeira… olhe como todos os quatro estão perfeitamente deitados de forma plana sobre suas costas. Suas pernas estão relaxadas e bem posicionadas. É quase como se eles tivessem sido posicionados para ficarem dessa forma. E depois há uma outra coisa, se estamos lidando com um assassino em série, acho que esta pode ser a coisa mais importante para notarmos. Olhe a mão direita da Sra. Kurtz.

      Ela deu as outras quatro pessoas na sala a chance de olhar. Perguntou-se se Harrison perceberia onde ela queria chegar e deixaria escapar alguma coisa. Ela deu-lhes cerca de três segundos e quando ninguém disse nada, ela continuou.

      —Sua mão direita está descansando na coxa de seu marido. É a única parte de seu corpo que não está perfeitamente deitada. Assim, ou esta é uma coincidência ou o assassino colocou seus corpos nesta posição, propositadamente movendo a mão dela.

      —E daí, se ele fez? Perguntou Rodriguez. Qual é a importância disso?

      –Bem, agora olhe para os Sterlings. Olhe para a mão esquerda do marido.

      Desta vez, não precisou dos três segundos. Foi Dagney que viu o que estava pontuando. E quando respondeu, sua voz estava fina e nervosa.

      –Ele está colocando a mão na coxa de sua esposa, disse ela.

      —Exatamente, disse Mackenzie. Se fosse apenas com um dos casais, eu não teria sequer mencionado isso. Mas esse mesmo gesto está presente em ambos os casais, tornando-se evidente que o assassino fez isso com alguma intenção.

      —Mas por quê? Perguntou Rodriguez.

      –Simbolismo? Harrison sugeriu.

      –Pode СКАЧАТЬ