Название: Corações Em Fúria
Автор: Amy Blankenship
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Современная зарубежная литература
isbn: 9788835427872
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- Toya, onde está Kamui? - perguntou Kyoko nervosamente.
Toya estava à espera por ela para voltar, embora ele só tivesse voltado alguns minutos antes dela porque ele estava de olho nela... certificando- se Kyou não apareceu de volta para terminar o que ele tinha começado.
Ele encolheu os ombros como se não importasse quando ele respondeu a sua pergunta:
- Ele foi visitar Sennin. Ele vai estar de volta pela manhã para que possamos sair, então.
Ele realmente enviou Kamui para o velho para perguntar se ele tinha obtido mais informações sobre onde os talismãs poderiam ser encontrados. Em algum lugar no fundo da sua mente, Toya sabia que era apenas uma desculpa para ficar sozinho com Kyoko por um tempo... mas ele não lhe disse isso.
Kyoko suspirou enquanto ela se sentava, fechando os olhos e relaxando contra a árvore. Bolas, ela estava de volta na mesma posição que ela estava a tentar evitar quando ela saiu para a sua caminhada.
Tentando distrair- se, a primeira coisa que entrou na sua mente foi Kyou, os seus olhos dourados brilhantes mostrando uma cintilação de emoção. Foi a primeira vez que ela o viu mostrar qualquer emoção além do rosto sem expressão do tédio que ele carregava ou a raiva da batalha. E ele beijou- a.
Por que ele a tinha beijado assim? E por que ela não tentou impedi- lo? Era como se ela tivesse sido incapaz de pensar, apenas capaz de sentir. Embora ela ainda estivesse com muito medo dele, ela sentia- se segura ao mesmo tempo.
Afinal, ele era um dos guardiões dela. Ele não a magoaria... ele faria isso? Foi o primeiro beijo dela e um que ela nunca esqueceria. Ela olhou para Toya e pegou- o olhando para ela novamente.
Toya estava a ver as emoções no seu rosto e perguntou- se o que ela estava a pensar. Ela parecia ter um segredo e então ele notou o leve corar nas suas bochechas e ele sabia que ele estava certo. Ela estava pensando em Kyou!
Ele podia ouvir o rosnado alto dentro da sua cabeça. Quando ela se virou para olhar para ele, ele olhou para ela. Ele virou- se e encarou o outro lado, cruzando os braços na frente e deixando- a olhando em confusão nas costas.
Kyoko franziu a testa e gritou com ele.
- O que eu fiz?
Ele contorceu- se, mas não se virou ou respondeu a ela. Por que ele estava zangado agora? De repente, um frio desceu pela sua coluna e o seu coração começou a bater forte contra o seu peito... Mal levantou o rosto, ela fechou os olhos e sentiu a escuridão vindo para eles. Era o mal, e tinha um pedaço do cristal do coração do guardião despedaçado dentro dele.
Toya sentiu a velocidade dos batimentos cardíacos de Kyoko e girou ao redor para olhar para ela.
- Kyoko, o que é isso?
A sua voz estava agora abastecida de preocupação como ele instantaneamente esqueceu de estar com raiva dela.
- Um talismã, muito forte e manchado. Está a mover- se rápido... dessa forma. - apontou para a esquerda e ambos saltaram para os seus pés e começaram a correr nessa direção. Eles não tinham ido longe quando ouviram algo batendo nas árvores, vindo direto em direção a eles.
O corpo de Toya estava a mover- se por conta própria, os seus antebraços pulsando nos seus lados como se chamassem a sua atenção para o poder que estava escondido lá. Com um movimento do seu pulso, o punhal de fogo deslizou da sua carne e ele pulou na frente de Kyoko, empurrando- a atrás dele com a sua outra mão.
Ele preparou- se quando a floresta na frente deles assumiu uma vida própria. As árvores e folhagens caíram ao seu redor enquanto um enorme demónio trovejava em direção a eles.
Kyoko engoliu o nódulo na sua garganta enquanto olhava para o demónio. Era cerca de dez vezes mais alto do que qualquer um deles e com um olhar muito desagradável. Ela podia ver o lindo céu acima dele e perguntou se ela se acostumaria com o fato de que demónios viviam aqui. Ela encolheu para trás quando os seus horríveis olhos vermelhos se fixaram sobre ela e Toya.
Toya cheirou o ar, fazendo uma careta. A coisa cheirava como se tivesse sido enterrada e deixada para apodrecer por muito tempo antes de rastejar para fora de seu túmulo. Ele apostaria que sua vida Hyakuhei estava controlando esta coisa porque ele não sentia tanto poder dentro de um demónio há muito tempo.
- Mais um de seus malditos filhos. - zombou Toya então ouviu o riso a troçar vindo do fundo do peito do demónio.
Ele falou numa voz maciça e profunda que tocou nos nervos.
- Meu amigo Toya!
O demónio grunhiu enquanto ele se lançava para a frente com uma mão podre, arranhada.
Com uma velocidade desumana, Toya levantou Kyoko nos seus braços e pulou para fora do caminho. Pousando numa rocha próxima que estava no chão, ele imediatamente desejou que Kyoko tivesse ficado no campo e fora de perigo. Os seus lábios estavam bem ao lado do seu ouvido quando ele perguntou às pressas:
- Essa coisa feia é uma grande razão para não ter um talismã. Vês isso?
Ela balançou a cabeça para espiar com força o demónio, mas estava a mover- se tão rápido que tudo o que ela podia ver era um borrão. Ele saltou e caiu bem na frente deles, derrubando Toya no chão com um som de ossos. Kyoko gritou quando ele voltou e a agarrou da rocha. A sua mão maciça e carnuda apertou a respiração dela, impedindo- a de gritar instantaneamente.
Ela colocou as mãos para baixo, tentando sair daquele controlo, mas não havia nenhuma maneira. Uma luz escura brilhante chamou a sua atenção. Ela estava presa e tonta pela falta de ar, então com o último suspiro ela podia expressar, ela gritou:
- O talismã... Pescoço!
Toya viu o demónio agarrar Kyoko, segurando- a no ar enquanto ela lutava para respirar. Ele saltou sentindo a adrenalina correndo através do seu corpo e para o punhal de fogo ainda pulsar na sua mão.
- Deixa- a ir, seu idiota!
Ele rugiu, tentando obter a sua atenção.
- Vais arrepender- te de teres tocado nela. - rosnou Toya enquanto os seus olhos se transformavam em prata derretida.
Ele arremessou o outro braço para o lado, agora segurando uma adaga em cada mão enquanto ele insultava a besta feia. O demónio deu uma risada horrível enquanto segurava Kyoko como se a usasse como escudo.
- Caramba! - amaldiçoou Toya. Ele não poderia usar o poder dos punhais sem ferir Kyoko no processo. A besta não era tão estúpida quanto parecia. - Seu filho da... - rosnou Toya sentindo o seu calor sanguíneo a um nível perigoso.
Kyoko tentou chegar à besta, mas o demónio prendeu- a entre ela e a sua palma. A luz ao seu redor começou a desaparecer, avisando- a que ela estava quase a desmaiar. Ela procurou a forma de Toya, encontrando- o ali, de frente para o demónio.
Ela podia dizer que ele estava com raiva quando ouviu- o preferir palavrões. Os seus olhos de prata furiosos encontraram os dela, e a última coisa que ela viu antes de desmaiar foi Toya saltar para o ar como se viesse direto para ela.
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