Amor o maior tesouro. Barbara Cartland
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Название: Amor o maior tesouro

Автор: Barbara Cartland

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: A Eterna Colecao de Barbara Cartland

isbn: 9781782137603

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СКАЧАТЬ algumas flores coloridas brotavam entre as fendas das pedras, e assobiou para Salamanca.

      Como que tendo se lembrado das ordens de seu dono, o cavalo não se afastara dali, e, naquele momento, apareceu trotando em direção a Tyson.

      Tyson Dale o acariciou no pescoço.

      —Teve uma boa tarde, rapaz?— perguntou ele—, bem, isto é tudo o que tenho! Quando voltarmos, iremos olhar os estábulos e ver se estão em condições de abrigá-lo!

      Salamanca focinhou, como se tivesse entendido tudo o que fora dito, então, eles trotaram em direção à estrada que os conduziria ao vilarejo.

      Era um alívio encontrar os chalés de palha com o mesmo aspecto de antes, a velha igreja normanda ainda em pé, e, a fila das Casas das Esmolas, que seu pai construíra, ainda intocada.

      Achou que faltavam telhas e que as portas e os batentes das janelas

      precisavam de pintura, mas, como não queria inspecionar mais detidamente, seguiu em frente, até alcançar o povoado.

      Ali, ao menos, tudo estava como em sua lembrança.

      O pequeno lago com os patos no centro, os antigos troncos de tortura que não eram usados há centenas de anos, e, do outro lado a Estalagem Dog, and Duck com seus bancos para fora, onde os velhos habitantes da cidadezinha se sentavam para mexericar horas a fio.

      Era muito tarde para esses camaradas estarem lá, do lado de fora, mas Tyson podia ouvir suas vozes e risadas saindo por uma janela e achou que o bar da estalagem poderia estar repleto de velhos amigos.

      Então, ao atras o portão ao lado da Dog and Duck, onde sabia poder encontrar um pequeno mas adequado estábulo para deixar Salamanca, quase perdeu a respiração de tanta surpresa!

      Ali, certamente, as coisas tinham mudado, desde que ele partira! A Dog and Duck tinha sido aumentada nos fundos e a acanhada estalagem do vilarejo tinha se transformado em uma hospedaria.

      A casa de dois andares deve conter agora muitos quartos, pensava Tyson, e do outro lado do pátio foram construídos estábulos novos.

      Vários veículos estacionados no pátio vinham demonstrar-lhe que a transformação era real!

      Os cavalariços, se é que os havia, deviam estar ocupados demais para atendê-lo e, assim, Tyson descobriu um estábulo vazio e ali alojou Salamanca.

      Havia uma pequena mangedoura com alfafa fresca e alguma aveia, talvez deixadas por algum cavalo de dono rico, que estava saciado, e uma vasilha com água.

      Tyson ouviu o barulho feito pelos cavalos alojados nos outros compartimentos e, quando caminhava através do pátio, passando pela porta da hospedaria que dava para o bar, achou improvável que encontrasse naquele lugar algum dos antigos aldeões que conhecera quando era criança.

      Horas mais tarde, Tyson percebeu que, enquanto conversava com algumas pessoas e bebia a maior parte de uma excelente garrafa de clarete, não encontrara nenhum de seus amigos de infância e não aparecera ninguém para lhe dar as boas-vindas, como esperava que fosse acontecer.

      O novo proprietário de Dog and Duck, o Sr. Finch, era bem diferente

      do Sr. Tug, que não só tinha sido um dono de estalagem, como o principal mexeriqueiro da cidade!

      Não havia nada que tivesse acontecido que o velho Tug não soubesse, e ele conseguia conversar sobre qualquer assunto horas a fio.

      Finch, por outro lado, servira Tyson Dale sem demonstrar qualquer interesse por sua aparência, tratando-o somente como um freguês que gastaria algum dinheiro.

      Como estivesse muito só e quisesse falar com alguém, Tyson Dale entabulou conversação com alguns homens que estavam se dirigindo às corridas, e dois outros que tinham acabado de retornar de uma luta, onde tinham ganho uma boa soma em dinheiro.

      Teve que aceitar vários drinks que não queria, já que preferia aquele excelente clarete que, ao seu ver, devia ter sido contrabandeado através do canal.

      Finalmente, quando o bar se esvaziou, e muitos daqueles com quem tinha ficado a beber subiram para seus quartos, Tyson Dale disse a si mesmo que era hora de voltar para casa.

      Achava que agora que o proprietário estava menos ocupado, poderia dizer-lhe quem era, mas depois desistiu.

      Poderia voltar um outro dia, quando, a Dog and Duck não estivesse tão cheia.

      Além disso, estava cansado e a sua necessidade de conversa acabara.

      Pagou o que devia e saiu para o pátio. Ao fazê-lo, percebeu que, para um dia inteiro em cima de uma sela e uma refeição frugal, bebera em demasia.

      Usualmente, Tyson Dale era abstêmio.

      Bebera os vinhos de Portugal e Espanha porque estes eram bons e saudáveis, e gostara também dos vinhos franceses. Mas sentia desprezo pelos bebedores contumazes, como aqueles que circundavam o regente, o qual, em sua juventude, havia sido retratado em muitas charges como Habitualmente bêbado.

      «Ficarei sóbrio durante o trajeto até minha casa», pensou Tyson.

      Abriu a porta do estábulo, e Salamanca virou a cabeça em sua direção.

      Tyson ia dizer: “Espero que tenha tido uma boa refeição, meu velho, pois não sei quando será a próxima”, quando ouviu a voz de um cavalheiro que provinha do estábulo ao lado, perguntando:

      —Você deu o bastante aos cocheiros, para mantê-los quietos nas próximas horas?

      Tyson achou que era uma pergunta estranha e procurou ouvir a resposta.

      —Não se preocupe, Excelência, eles dormirão pesadamente a noite inteira, e amanhã, quando acordarem, não saberão nem quem são.

      —Isso é bom!— respondeu o cavalheiro, e eu coloquei a droga no vinho do velho casal também. Eles não serão problema.

      Ouviu-se uma gargalhada e Tyson percebeu que havia três homens no compartimento ao lado.

      —O que devemos fazer agora, Excelência?— falou o terceiro homem.

      —Você vem comigo, Jake — respondeu o cavalheiro—, a fim de apanhar a bagagem da jovem dama, enquanto Bill coloca os cavalos nos varais da carruagem. Procure não deixar nada para trás. Estou levando tudo o que posso.

      —Pode deixar— respondeu Jake.

      —Então, siga-me— disse o mesmo cavalheiro —, e faça a sua parte, Bill. Tão logo eu traga a jovem, teremos que partir imediatamente.

      —Sim, naturalmente, sir Neville— respondeu Bill.

      Tyson ouviu o som das passadas de dois dos homens que se afastavam, seguidas pelas dos cavalos deixados no pátio.

      Tyson Dale, soltando Salamanca, encaminhou-se para a porta, que ficara semi-aberta.

      Um homem conduzia os cavalos, já equipados, em direção a uma carruagem fechada que estava no centro do pátio.

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